Árbitro espanhol na final da Liga Europa | Relvado

Árbitro espanhol na final da Liga Europa

Carlos Velasco Carballo foi o juiz nomeado pela UEFA para arbitrar o jogo entre o FC Porto e o Sport
 

A final portuguesa da Liga Europa, esta quarta-feira, terá arbitragem espanhola.

Carlos Velasco Carballo foi o juiz nomeado pela UEFA para arbitrar o jogo entre o FC Porto e o Sporting de Braga.

Carballo, de 40 anos, vai ser coadjuvado por Roberto Alonso Fernández e Jesús Calvo Guadamuro. O quarto árbitro oficial será David Fernández Borbalán.

É a primeira vez que Carlos Velasco Carballo se cruza com equipas portuguesas, após 22 jogos das competições europeias que já dirigiu.

O árbitro espanhol esteve recentemente na primeira mão das meias-finais da Liga dos Campeões, na Alemanha, no encontro Schalke 04-Manchester United, que os ingleses venceram por 2-0.

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Comentários [2]

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Tanta azia que não consegue digerir mais nada.

Já agora pode ir ao Jornal Record de hoje e no blog "Bola na Área" ler o comentário abaixo divulgado. Será talvez ineficaz no seu caso pois parece mais preocupado em destilar azia do que ter qualquer atitude positiva, por isso talvez seja mais importante para os leitores que procurou atrair com a sua indigestão e os leve a uma compreensão mais ampla.

"Existe uma confusão relativamente ao processo apito dourado, escutas e afins.

Ponto 1: Parece-me claro que o FC Porto, de facto, arranjou meninas para entreter árbitros. Como portista, não tenho problema algum em o reconhecer.

Ponto 2: Claro como água, é também o facto de que LFV escolheu pelo menos um árbitro para um jogo e que, mediante a sua afirmação de que estava a fazer as coisas por outro lado, deveria ter sido investigado. Porque tal não sucedeu, é para mim um mistério que deveria ser investigado.

Ponto 3: A investigação apenas detectou supostas evidências (de prova em tribunal virtualmente impossível) em dois ou três jogos. Isto durante dois anos…

Ponto 4: A investigação foi absolutamente direccionada. Não se pretendeu limpar o futebol mas sim linchar dois clubes do norte. Não se percebe o zelo da investigação para com Pinto da Costa e Valentim Loureiro e a falta dele relativamente a Vieira. Apanhado por acaso numa escuta, nunca teve o seu telefone escutado, isto apesar das evidências de estar a fazer as coisas por outro lado.

Ponto 5: Se a operação pretendesse limpar o futebol, teria investigado e escutado todo o futebol português, especialmente os dirigentes dos clubes que habitualmente vencem provas. Nada disso sucedeu, o critério da investigação obedeceu a uma coerência muito pouco universal.

Ponto 6: Um ex-árbitro internacional, Howard King, confessou ter recebido prendas avultadas em Lisboa, confessando ainda que sempre que visitava os dois grandes de Lisboa, o SLB e o “sempre inocente” Sporting, recebia meninas da noite, oferecidas pelos citados clubes. Esses clubes nunca foram investigados. Mais uma vez, não se percebe a razão desta falta de zelo.

Ponto 7: Como todos os intervenientes do futebol sabem (jornalistas incluídos), é, e sempre foi, prática corrente, pelo menos desde os anos 40, a oferta de meninas aos árbitros nos jogos em casa. Isto é um facto. Reprovável? Sem dúvida, mas ainda assim um facto. Fazê-lo não é pedir para ser beneficiado. Não o fazer é saber que poderá ser prejudicado.

Era necessária uma operação muito bem “dirigida” para se conseguir apanhar apenas aqueles que interessavam e deixar de fora todos os outros.

Os benfiquistas e sportinguistas (com alguma razão) dizem que os seus dirigentes não foram apanhados pelas escutas a oferecer meninas aos árbitros. Ora se não foram investigados ou escutados, como poderiam?

Sobre o ponto 7, devo dizer o seguinte: Venho de uma família de futebol. O meu falecido avô jogou no Boavista na época do Travassos. O seu nome era Fernandito e era reconhecido como um dos melhores médios portugueses. Nunca chegou à selecção, porque esta estava reservada para os atletas de 4 clubes – SLB, SCP, Belenenses e FCP. Ele sempre me disse, ainda antes de aparecer o apito dourado, que todos os clubes ofereciam meninas aos árbitros e que toda a gente o sabia. Chegavam mesmo a oferecer meninas aos jogadores adversários (não era tão usual), para que eles se cansassem nas noites antes dos jogos.

Aqui está a gigantesca falácia do apito dourado. Não foi uma investigação. Foi algo de perfeitamente programado para prejudicar dois clubes.

E sobre o papel de Vieira neste assunto, muito haveria a falar. Já o tinha tentado com a mulher anterior de Pinto da Costa (antes da Carolina).

Os benfiquistas estão bem servidos. Têm um presidente que pensa primeiro em prejudicar o inimigo e só depois em melhorar o seu clube."