Porto denúncia jantar de Veiga com ex-árbitro auxiliar

Pois, “As regras têm de ser iguais para todos”, dizem. Abordam novamente o Estoril-Benfica do ano passado. Um assunto que de facto já ultrapassou o prazo de validade, ainda para mais quando o S.L.Benfica esteve quase a perder o jogo. Quem apregoa a verdade desportiva deverá estar esquecido das agressões aos jogadores do Glorioso, ocorridas nesse jogo em nome de uma tal competitividade. Competitividade bem patente no último Benfica-Académica (as caneleiras de carbono do Beto passaram no teste de impacto). Abordam a rescisão do Fonte (como se o SL Benfica tivesse ordenado aos dirigentes do V.Setubal para deixarem de pagar os salários a este jogador), o caso do Moretto (que fez defesas que só um guarda-redes da sua categoria poderia efectuar no jogo contra o Glorioso) e ainda a contratação do Marcel (que estava em litigio com a Académica há mais de um mês – ou querem fazer-me acreditar que a ausência do jogador devido a problemas gastro-intestinais também se deveu ao S.L.Benfica?).

“Viva a verdade desportiva!” – faz-me lembrar os tempos da minha infância e juventude. A geração dos trinta, cresceu nos anos 80 e 90 habituada a histórias recambulescas em busca da tal verdade desportiva. O guarda Abel, os manos Calheiros, o Francisco Silva, os pôncios e os paulinhos…todos eles perpectuaram a verdade desportiva. Nesses tempos de verdade, assistiam-se a golos limpos anulados ao Benfica nas Antas, à mudança do local da final da taça de Portugal para o recinto da agremiação do Norte, a instauração do famoso “Black-out”, a intimidação como arma de arremesso, as chapadas nos jornalistas e as negociatas com a Câmara Municipal do Porto. Na altura em que estreava no cinema os filmes “O Padrinho” e a série “Verão Azul” era um sucesso junto dos mais novos, a verdade desportiva existia…e as regras eram iguais para todos!