Baía: não penso no final da minha carreira | Relvado

Baía: não penso no final da minha carreira

 

AINDA COM ESPERANÇAS DE IR À SELECÇÃO
Na obra editada pela Ideias e Rumos, Baía aborda a sua não convocação à selecção
desde a chegada de Luiz Felipe Scolari, admitindo não entender o porquê da sua
exclusão. Mas o guarda-redes revela que ainda tem esperanças de regressar à
equipa das quinas, embora essa esperança seja «cada vez menor», conforme
admite. «O trabalho válido é a via para chegar à selecção e é isso que eu vou
continuar a fazer», nota o atleta. Baía confessa também que nunca
renunciou à equipa nacional portuguesa por ter «uma grande paixão pela
selecção e um enorme orgulho em ser português».
Para afastar especulações, o guardião salienta ainda que é «um mero acaso
esta apresentação coincidir com um estágio da selecção nacional». «Não
quero que associem estas minhas palavras com uma falta de respeito pelos
meus colegas que estão na selecção», acrescenta.

PORTISTA A CEM POR CENTO
A autobiografia de Baía revela ainda que o jogador foi benfiquista quando mais
novo. «Quando se tem dez anos e um pai benfiquista é sempre complicado ter
uma opinião própria», confessa agora o jogador do FC Porto, realçando que
resolveu «ter a coragem de fazer referência a esse facto» num livro que
ilustra a sua vida. «Quando constatei o que era o FC Porto e tive
consciência para fazer as minhas próprias escolhas, escolhi o FC Porto como
clube do meu coração», adiciona o guardião que assegura que é «portista a
cem por cento».
José Mourinho é outro dos temas abordados no livro e Baía confessa que o técnico
do Chelsea foi o treinador que mais o marcou. «Ele é sem dúvida
especial», diz do ex-técnico portista.
Sobre a sua longa experiência no futebol português e o papel que assume nele,
o guardião recusa a palavra mito, realçando que é «muito forte», e diz
que é «apenas o Vítor Baía», frisando que tem «feito um percurso, se não se importam, excepcional», conclui, pedindo desculpa pelo
atrevimento.
Amanhã (quarta-feira) Vítor Baía realizará a primeira sessão de autógrafos do
livro na FNAC do Centro Comercial de Santa Catarina, no centro do Porto, por
volta das 15:30 horas.

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Comentários [31]

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Re:granda baía

Não merecia ter o azar de ser portugues,país que se gosta de clubes e não de futebol,com uma comunicação social e jornalistas ao nível do campeonato portugues,com um selecionador nacional duvidoso,só os portistas é que lhe dão o real valor,o que é triste pois devia haver mais desportivismo e reconhecimento do seu real valor.
saudaçoes desportivas