Nova revolução à vista nas transferências | Relvado

Nova revolução à vista nas transferências

 

A Bola apurou que, tendo por base a decisão do STJ, Simão Sabrosa poderá romper com o Benfica se pagar apenas cinco milhões de euros, isto é, o montante relativo aos 40 meses de contrato que lhe faltam cumprir com o clube da Luz. No caso de Lucho González a verba em causa será ainda menor com o argentino a render ao Porto somente 3 milhões de euros se romper o contrato que o liga ao emblema até 2011. No Sporting Liedson poderá por seu turno ser um jogador livre se pagar pouco mais de 4 milhões de euros à SAD de Alvalade, enquanto a pérola Nani poderá sair por apenas 192 mil euros.Estes são os reflexos do acórdão do STJ relativamente ao caso que opõe Zé Tó e o Leiria e que remonta a 2000. Nessa altura o jogador, que rescindiu unilateralmente com os leirienses para jogar nos espanhóis do Salamanca, apresentou uma acção no Tribunal de Trabalho contra a Liga de Clubes e o Sindicato de Jogadores Profissionais solicitando a nulidade de várias alíneas do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) acordado entre aqueles dois organismos em 1999. Em primeira instância Zé Tó teve resposta negativa, mas após recurso para o STJ o atleta vê a razão do seu lado com o tribunal a considerar nulas as normas do CCT que definem a indemnização a pagar ao clube pelo jogador em caso de rescisão sem justa causa. O Supremo cita a Lei do Praticante Desportivo, e em particular o artigo 27, que define como limite máximo de indemnização as remunerações até final do contrato, para considerar o CCT ilegal. Está assim posta em causa a definição das cláusulas de rescisão que servem de "tábua de salvação" dos clubes na hora de fazer as contas.O STJ considera ainda nulo o artigo do CCT que impede um jogador de representar dois clubes na mesma época se tiver rescindido sem justa causa, entendendo que está em causa a violação do artigo 47 da Constituição da República que permite aos cidadãos a escolha livre da sua profissão. Neste ponto o STJ admite contudo que as Federações possam definir regras próprias por razões desportivas.Susana Valente

I Liga:

Comentários [34]

Seleccione a sua forma preferida de visualização de comentários e clique "Guardar configuração" para activar as suas alterações.

A ser verdade

E se estas regres vierem um dia a entrar em vigor, ninguém terá duvidas que o futebol português acaba, eu depois de ouvir a felicidade do presidente do sindicato dos jogadores, felicidade essa que não percebo, pois se o futebol profissional acaba também desaparece o seu tacho e acabam os empregos para os seus associados, acho que a primeira medida a ser tomada por todos os clubes era acabar com a formação desde as escolinhas até ao juniores, pois tá bom de ver que deixa de ser rentável formar jogadores, veja-se o ex. do Nani que poderá sair do sporting por qualquer coisa como 40 mil contos, Esta medida talvez acabasse com a felicidade do Sr. evangelista

Vejo aqui muitas pessoas alarmadas, haverá motivo?

Reparem que ainda não sabemos se este caso vai fazer jurisprudência em Portugal e mesmo que o faça, não creio que se alterem as leis internacionais, pois será em primeiro lugar uma situação que apenas alterará as leis em Portugal. Por outro lado, as indemnizações serão baseadas pelo salário auferido. Ou seja, os clubes sabendo disso, deixarão de correr o risco de pagarem dois milhões, por um jogador que pode rescindir por menos. Ou seja, têm que ser mais criteriosos nessas compras e deixar de arriscar. Em suma, ou contratam um jogador que sabem o que vale, ou então mais vale investir na formação. Aliás, nós já há muito que sabemos que é isso que os nossos clubes têm que fazer! No entanto, devo referir que os clubes pequenos, terão uma dificuldade acrescida em segurar os seus jogadores. Pois como não têm grandes receitas, também não podem pagar grandes salários, logo será fácil a um Benfica ir buscar um Ruben Amorim ao Belenenses, que seguramente ganha ainda menos que o Nani. Por falar nisso, agora imaginem a facilidade com que se vai buscar o Nani ou o Carlos Martins, mais vale vendê-lo já para o estrangeiro... Devo realçar também, que nestas coisas a ética e integridade ainda vale alguma coisa. Eu já troquei de emprego por algumas vezes, e procurei sempre, ressarcir a minha entidade empregadora, daquilo que investiu em mim. Estou certo que poderá cotinuar a ser fácil para os Maniches do nosso futebol, mas continuarão a existir sempre Moutinhos, Jorge Costas ou Simões, para contra-balançar...

Re: Vejo aqui muitas pessoas alarmadas, haverá mot

«será fácil a um Benfica ir buscar um Ruben Amorim ao Belenenses, que seguramente ganha ainda menos que o Nani.» E com o modelo actual não é fácil?

Caro Andebol!

Peço desculpa pelo meu atrevimento, mas gostava que fosse ler um comentário meu neste site. O comentário esta no artigo "Para quando o abrir de Olhos", com o título : "A explicação do sistema" Vais ver que é interessante

Re: Vejo aqui muitas pessoas alarmadas, haverá mot

Em relação à ética, o problema é que os Maniches serão sempre mais do que os Moutinhos, e então com agentes sempre a rondar

Bom comentário... Por falar nisso...

Que é feito dos oportunos. Sinto saudades dos Oportunos. Com os meus cumprimentos, JPS

Re: Bom comentário... Por falar nisso...

o pai natal comeu-os no Natal :P tava com fome :) uma brincadeirinha.

Por outras palavras...

... a única hipótese de conseguir segurar um jogador é pagar salários ainda mais elevados do que aquilo que já auferem. Isto vai ser pior que história dos peixes grandes a comer os pequeninos. Vamos ficar com um campeonato onde as grandes estrelas serão tipo o Beto no Benfica e os grandes clubes Europeus, capazes de pagar fortunas mensais aos seus jogadores ainda vão ter o bónus de levar quase de graça os bons jogadores de campeonatos como o nosso. Como medida social, até pode ser justo. Como medida desportiva é algo que poderá ser catastrófico. Para tentar ser o mais imparcial possível, vou só deixar o exemplo do sporting. As grandes estrelas do futebol Nacional recente, têm sido, todas elas formadas em alvalade. Futre, Figo, Simão, Cristiano Ronaldo, Quaresma, Moutinho, apenas para citar alguns... Agora, quando passarem a profissionais, ou o scp lhes passa a pagar salários milionários ou vai ver todo o investimento realizado na formação do jogador ser avaliado, com sorte, em quatro ou cinco milhões de €. Cada vez me convenço mais, que quem faz leis neste país, ou não está familiarizado com a realidade nacional ou pelo contrário, está familiarizado até demais... JPS

Re: Por outras palavras...

Bela formação que estes jogadores receberam... Futre depois de sair de Alvalade como saiu para as Antas, ainda preteriu o Sporting e foi para a Luz no regresso a Portugal; Figo demonstrou todo o seu fervor leonino quando saiu da forma que saiu de Alvalade ou como quando celebrou o golo do Inter da forma efusiva como o fez em Itália; Simão foi para o rival da Luz sendo inclusive a maior bandeira do clube e não se tem cansado de dizer maravilhas do Sporting, chegando a citar como exemplos o sucedido com Manuel Fernandes e Iordanov para justificar a sua ida para os encarnados; Quaresma é só a maior bandeira do Porto... Cristiano Ronaldo e Moutinho, há que dar tempo ao tempo, jejejeje... Que bela formação, jejejeje... O Sporting é mesmo uma Instituição de Utilidade Pública, para os outros clubes...

Re: Re: Por outras palavras...

O que é que tem a vêr uma coisa com a outra? Os jogadores vão para quem lhes der mais dinheiro é claro,podem ser ingratos ou aves de rapina, mas quem lhes deu formação foi o Sporting.

Mas seja como for..

... na altura recebeu uma quantidade pelas transferências que hoje poderão estar em causa. Repara no jovem Nani, 192 mil €. E quanto ganham os bons jogadores do Boavista, cinco, dez mil € por mês ? Quanto é que o boabista vai receber se um grande estiver interessado no jogador ? Como é que vais segurar por algum tempo os bons jogadores em Portugal ? É só isso que deixo no ar... Com os meus cumprimentos, JPS

Errata

Boavista e não boabista. Lamento o equívoco. Com os meus cumprimentos, JPS

Re: Errata

Ah, já estaba a demorar;) Isso é que é falar à Norte, vá lá desta vez não houve equíboco na errata. :) Cumps.

Podes crer...

...ultimamente ando com uma pontaria para estas deixas... Com os meus cumprimentos, JPS

É o futuro...

Se um electricista ou canalizador não tem contratos por 5 anos com cláusulas de rescisão, por que há-de ser diferente para os futebolistas? Mesmo isto de haver períodos de transferência e de não poderem jogar por mais de uma equipa nas competições europeias pode estar em risco de acabar, já que os jogadores podem meter processos em tribunal a protestar que isso vai contra o seu direito de trabalhar. Eu estou a dizer isto mas estou completamente contra o que se está a passar, acho que vai ser a morte do futebol. Em breve talvez aconteça um jogador poder alinhar por todas as equipas da liga durante um só campeonato, tipo joga uma semana no Benfica, a seguinte no Sporting, depois a seguir no Paços de Ferreira, e por aí fora. Esta gente que manda no futebol ainda há-de conseguir dar cabo disto tudo.

Re: É o futuro...

Eu relação ao aspecto de um jogador poder jogar três semanas em três clubes diferentes, isso não acontece, porque o Supremo admitiu que essas cláusulas de limitação são válidas. Citando Leal Amado, "é possível que um jogador que rescinda contrato unilateralmente seja impedido pelas instituições desportivas de representar outro clube português na mesma época". Esta ressalva está ainda relacionada com a norma da FIFA que diz que um jogador só pode jogar por dois clubes na mesma época desportiva. E o problema é que um canalizador não é exactamente um futebolista, por causa das despesas de formação. lembro que uma das coisas que esteve em discussão no Acórdão Bosman foi a especificidade do contrato de trabalho desportivo face aos restantes contratos de trabalho.

Xi esta o caldo entornado

Quer dizer que agora chega cá um empresário dum clube médio Inglês e leva tudo por 20 milhoes: Simão;Quaresma;Lucho;Moutinho;Liedson e ainda sobra 50 euros pró Leitão na Mealhada... Se assim for vai mudar muita coisa no futebol e clubes como o Sporting por exemplo estão eternamente lixados. Basta um puto render ( eles ganham salários baixos), para vir um tubarão e por meio tusto o levar... Cada vez mais os clubes que têm dinheiro vão dominar completamente o cenário futebolistico. Desaprovo em completo esta lei.

Calma!

A coisa pode não ser tão "preta", por isso não me parece que, pelo menos para já, haja razão para tantos alarmismos. Para começar, esta questão já está a ser discutida desde 2001/2002 (o processo é de 2000). Lembro-me, na altura,durante uma pós-graduação que frequentei, de ouvir falar um professor no mesmo sentido do que foi decidido neste acórdão (a tese de doutoramento desse professor, João Leal Amado, da Fac. Direcito de Coimbra, é inclusivamente citada neste acórdão). O que o acórdão veio dizer diz respeito apenas a UM caso em concreto, de UM determinado jogador. Em Portugal, não há a regra jurídica do precedente vinculativo, como se vêm nos filmes e séries americanas. Ou seja, os outros tribunais não são obrigados a seguir a orientação do STJ. É claro que um acórdão do STJ é muito importante e serve de guia para as decisões de outros tribunais, mas não implica que os outros tribunais sigam cegamente a jurisprudência deste tribunal (embora, na prática, isso aconteça). O STJ apenas diz que o Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) tem cláusulas nulas face à Lei do Praticante Desportivo, que define como limite máximo de indemnização as remunerações até final do contrato. Claro que se a própria lei for alterada, essas claúsulas do CCT deixam de ser nulas. Por isso, penso que este acórdão foi apenas um "toque para acordar", para que o Governo proceda à alteração da Lei do Praticante Desportivo, e penso que isto já deve estar na agenda do Secretário de Estado do Desporto. Lembro que deve estar prestes a entrar em vigor uma nova Lei de Bases do Desporto, que obrigará à alteração de muita legislação, e por isso este é o momento certo para alterar esta lei. Outro motivo para alterar será a concorrência desleal que se verificará entre os clubes de Portugal e os restantes clubes europeus, porque não me consta que nos outros países também haja legislação no sentido da portuguesa. Acresce ainda que nestas indemnizações ridículas que são faladas não é considerado, por exemplo, o montante a pagar por despesas de formação, por isso é absurdo dizer que o Nani, por exemplo, poderia sair do Sporting por apenas 200 mil euros. A própria notícia da Bola o refere, no último parágrafo, e cito "Especificidades no regime de protecção contratual de jogadores, como a das compensações por formação, não foram mencionadas, mas poderão ser metidas ao barulho em casos futuros."

Off-Topic

Tenho um comentário interessante que gostava que fosse visto. Está no artigo "Para quando o abrir de olhos", sob o título "A explicação do sistema"! http://www.relvado.com/?st=56267

Re: Calma!

Excelente comentário! É óbvio que, fazendo este caso jurisprudência, o futebol tal qual o conhecemos sofrerá alterações radicais. Os nossos clubes, grandes e pequenos, correrão o risco de ver o seu modelo de negócio esgotado uma vez que a sua gestão pressupõe que as receitas ditas extraordinárias provenientes das transferências de jogadores, sejam na realidade receitas "correntes". A própria formação, levando este caso ao extremo, estará em causa, uma vez que não estará desta forma garantido o potencial retorno que a transferência das maiores "jóias" do futebol juvenil poderia eventualmente trazer... O teu comentário coloca pelo menos as coisas em perspectiva. Estou de acordo com a ideia de que o que esta notícia traz é um sinal de alerta para que as autoridades desportivas procedam à revisão das suas regras em cooperação com as autoridades políticas. Há regras que devem ser alteradas para que não se permita o poder despótico dos clubes mas também se deve entender que há regras que em última análise visam a defesa da parcela desta actividade que (ainda) se pode qualificar como competição desportiva. Aliás, fico perplexo com a reacção do presidente do Sindicato dos Jogadores quando aplaude quase eufórico esta decisão, não medindo as consequências a longo prazo para a generalidade dos atletas. É que, sem as receitas extraordinárias das transferências de jogadores, não estou a ver como será possível aos clubes (sobre) viver sem uma retracção brutal da sua massa salarial. A menos que Joaquim Evangelista apenas tenha em mente os interesses daqueles atletas de primeira água que terão acesso àqueles poucos clubes (estrangeiros) que não dependem desse tipo de receitas...

Muito bem...

Já fazia falta algum esclarecimento a esta questão que todos interpretam como querem e levam até ao pior cenário. Como é óbvio, o ressarcimento dos futuros salários não será o único ponto de possível protesto por parte do clube. Há a questão do investimento na formação do jogador(como tu referiste) mas poderemos também apontar outros aspectos. Mas, sendo os jogadores os principais activos do clube e a sua maior fonte de riqueza, como é que esta resolução pode ser viável? Onde pára a segurança jurídica? É que posto nestes termos torna-se tudo muito dúbio, uma espécie de selva! Cumps

Re: Calma!

Desculpem os erros, por exemplo "Vêm", claro que é Vêem.

Concordo

Há que moralizar as lógicas das cláusulas de rescisão. Um jogador vale segundo aquilo que recebe e cada jogador, enquanto trabalhador, deve ser livre para rescindir os seus contratos, pagando uma justa indemnização e não os absurdos que os clubes, do alto da sua prepotência, exigiam. Agora só espero que este acórdão seja igualmente ratificado a nível europeu pois, caso contrário, os clubes portugueses poderiam, aí sim, sair prejudicados.

O que me espanta

É o facto de assinar o contracto com conhecimento de causa, ou seja, sabia o que estava a assinar, a menos que não saiba ler (mas alguém deve ter traduzido), e mais tarde, porque dá jeito, diz que o CCT é ilegal. Como muitas coisas, o CCT não agrada a todos. Estive este último ano desempregado e ao abrigo do CCT, não tinha direito a nada, pois o patrão tem sempre razão (não tinha trabalho, não tinha dinheiro, não gostava do trabalho, demorou mais 2 minutos no WC, e por aí fora)

E agora ?

O acordão Bosman (permitiu que um jogador ficasse livre aquando o final de um contrato, antes os clubes continuavam a ter direito a serem indeminizados) inflacionou ordenados e comissões e prejudicou os clubes mais pequenos (como os nossos grandes na Europa) mas temos de reconhecer que se tratava de uma pratica abusiva por parte dos clubes. E agora se este novo passo for dado? 1) existirá um novo inflacionamento dos ordenados dos jogadores; 2) a duração dos contratos tenderá a ser maior; 3) a formação com o objectivo de ter custos salariais mais baixos (como o Sporting andou a dizer esta semana) deixa de fazer sentido; 4) a formação como política estruturante, quer desportiva quer financeiramente, acaba; 5) a formação será financiada pelo Estado e/ou familias até estágios mais avançados; 6) não teremos no campeonato português nenhum jogador com dimensão europeia; Como resolver este problema? Na minha opinião, não se pode equiparar um futebolista profissional a um trabalhor normal. Reparem que os futebolistas profissionais, para além de jogarem à bola, são activos dos clubes, e portanto constam do seu balanço. Logo, a FIFA, a UEFA e as organizações nacionais têm de criar regras ´próprias para regerem as actividades profissionais.

Re: E agora ?

Discordo de um ponto. Não acredito que a consequência imediata seja o inflacionamento "tout court" dos salários. Pode acontecer para meia dúzia de privilegiados. Para os restantes, sucederá o contrário, pelo menos em países como o nosso, em que é evidente que TODOS os clubes/SAD apresentam défices correntes de gestão. Sem receitas de transferências, não resta alternativa que não seja a redução da massa salarial... a contrapartida, concordo contigo, seria o aumento da duração dos contratos... Espanta-me que o Sindicato dos jogadores não perceba isto...

Re: Re: E agora ?

de facto o grande inflacionamento de ordenados verificou-se nos melhores jogadores, nos jogadores de excepção.

Acho muito bem se for só

de aplicação em Portugal. Com a quantidade de "Benfiquistas desde pequeninos" que há, vamos poder ir buscar uns quantos jogadores aos nossos rivais por tuta e meia.

Se for assim será o fim ...

Penso no entanto que deverá haver uma grelha para clasulas de rescisão pois não faz sentido um clube pagar 10.000 euros e querer clausulas de 20.000.000 mas há que ter calma !!

Mais uma lei

Mais uma lei para aumentar o poder dos 3 grandes dentro do país e reduzir ainda mais a qualidade do campeonato. Se Porto, Benfica e Sporting vão perder as suas perolas, entao que falar dos restantes clubes que verão os mesmos grandes tirar os seus jogadores com a maior das facilidades...