Nascimento do futebol

Cara editora... so falta por a fuga das galinhas para o artigo do POrto - Benfica... Passar mais para Baixo...

Atletas biónicos? Eu não sei, mas desconfio que o Chelsea já os possui...
Penso que será inevitável no futuro a aliança entre a arbitragem e a tecnologia, permitindo eliminar ao máximos os erros...pobres adeptos portugueses que não saberão o que passar a discutir no café.

Quanto a tácticas penso que já não haverá grandes cortes com o passado, mas sim, e cada vez mais, o aperfeiçoar dos processos individuais em prol do colectivo. O estudo do adversário será levado ao extremo e haverá cada vez mais a rotação do plantel em função disso mesmo(a menos que diminua o número de jogos do calendário internacional, o que não acredito dados os interesses envolvidos).

Quanto aos processos individuais ofensivos, será muito interessante ver o que virá. Desconfio seriamente, que tudo será cientificado. Como colocar o pé e o corpo de modo a ter mais sucesso nos diversos tipos de passe, remate. O drible como já se começa a perceber, ganhará contornos para estudiosos, com as diferentes combinações de simulações(tesouras, pedaladas, rollover) , uso das duas partes exteriores dos pés obrigatória para maior variedade de processos, os dribles adequados a cada zona do terreno, tendo em conta a projecção com a linha de baliza(posição que o defesa sempre ocupa).
Cristiano Ronaldo é para grande orgulho dos portugueses o maior especialista mundial, desta nova escola de drible preparado, já distante dos dribles espontâneos do improvisador Garrincha.

Por fim será cada vez mais dada importância à parte psicológica dos atletas, que terão certamente, ainda mais que hoje um acompanhamento permanente.

No futuro imediato, estou curioso para ver até quando Mourinho se manterá rei mundial. Todos os grandes treinadores da história, mais tarde ou mais cedo, acabaram por ser ultrapassados quando ainda em exercicio. Mourinho está a fundar uma nova escola e não apenas a nivel táctico. Só espero que se ele vier treinar a selecção nao seja já na fase descendente, embora comparando a grande lenda Rinus Michels e o seu sucesso em 88 no ocaso da carreira, até poderá não ser má ideia. O ideal era ele aceitar um cargo em part-time para este Mundial...mas todos sabemos que era demasiado arriscado para a unica coisa que suplanta em largueza o seu génio: o seu ego.

Conseguiram clonar um jogador desses tempos pré-históricos e pô-lo a jogar na Superliga: chamam-lhe Bruno Alves! Não há dúvida que às vezes a ciência mais devia estar quieta...

Espero que o futebol não mude muito. Que seja aperfeiçoado e não profundamente alterado. No entanto penso que o desporto deve acompanhar a evolução tecnológica. Talvez num futuro distante os árbitros possam ser auxiliados por máquinas que ajuízem os lances sempre bem. Não é preciso ir tão longe, talvez dentro de pouco tempo os árbitros possam usar meios audiovisuais, sei lá...

O que será do futebol daqui a uns mil anos? Talvez mude completamente, talvez nem exista...
Conseguem imaginar o vosso clube daqui a 500, 800, 1000 anos? Os novos craques, as novas conquistas....e nós já cá não estaremos ou quem sabe...

Mas isto já é imaginação a mais. Num futuro não muito distante, penso que os EUA e a China irão ser grandes selecções.

No futuro, o futebol terá de tornar-se, cada vez mais, um grande espectáculo. Para isso tenderá a eliminar todos os factores de erro que existem e tudo aquilo que prejudica o espectáculo!

Assim, e num futuro bem próximo, serão usados chips, nas bolas e sensores, para ter a certeza se a bola entra ou não na baliza.

As partidas de futebol terão três árbitros que, em vez de terem de ser atletas, serão profissionais com imensa experiência e capazes de ver bem os lances. Nunca poderá ser um só árbitro pois não daria garantias!

Serão possíveis substituições com todos os elementos que estão no banco e estes poderão voltar a entrar depois de sairem, de modo a que jogadores mais idosos mas de grande técnica possam continuar e chamar espectadores, mesmo quando já não têm capacidade para jogar todo o encontro.

Não haverá situações em que uma equipa jogue com menos um atleta, pois os expulsos, e porque o castigo é só individual, poderão ser substituídos e a sua formação continuar completa.

Depois de ter sido feita a avaliação dos cartões amarelos e verificado que estes, até pelo seu uso indiscriminado patrocinado pela actual FIFA, não resolveram o problema da disciplina, antes a agravaram, serão abolidos e serão as faltas, a partir de um certo número, marcadas dez metros à frente e sem barreira.

Serão também severamente punidas todas as tentativas das equipas de fazer passar o tempo sem se jogar. As perdas de tempo serão castigadas com o dobro do tempo perdido e com a perda da bola para o adversário.

As massas associativas dos clubes participarão no espectáculo, mas sem contestarem as decisões dos 3 árbitros e as claques, que apoiarão tremendamente o clube, terão cânticos inventivos, mas em que não figurarão insultos aos adversários.

Acham utopia? Se calhar é, mas se não sonharmos, as coisas também não acontecem! Claro que é preciso mudar a FIFA e os seus velhinhos que se querem perpetuar no poder, também será necessário mudar a FPF e os dirigentes dos clubes, das claques e de várias outras coisas, mas isso acontecerá mais cedo ou mais tarde!

Termino com um excerto de um poema de um grande escritor do século XX: John Lennon
                    You may say I'm a dreamer,
                    But I'm not the only one;
                    Perhaps someday you'll join us
                    And the world will be as one!
                                            (in Imagine)

É assim que eu vejo os atletas no futuro.

Vão todos querer ver como está a sua imagem no videojogo de futebol, se possível alterá-las com o editor de faces, as fintas que pode fazer virtualmente, pô-lo a jogar num clube de maior dimensão, etc.

Mas também os videojogos podem ensinar o posicionamento dos atletas no campo (graças à evolução da Inteligência Artificial), diversas tácticas, etc., podendo os conhecimentos ser aplicados nos treinos e jogos.

No futuro, a bola continuará a ser redonda, onze jogadores de cada lado, um árbitro e os grandes do costume.

...saberá isso melhor que o Professor Bambo.