O melhor da jornada 7

Bolinhas deixa aqui o seu balanço da jornada 7 da I Liga:
"espectacular empate do Farense no Bessa, revelando um enorme espírito de sacrifício, usando a garra e o querer, o que me fez lembrar dos bons momentos de Paco Fortes, o espanhol mais algarvio que conheço, e que transpunha para o campo e para os jogadores toda a garra que contagiava meio mundo. Pude finalmente assistir a um encontro em que o Farense me fez lembrar esses tempos, apesar de, é verdade, ter tido muita «vaca», como disse o to...
Em Aveiro, o FC Porto jogou mal, é indesmentível, o Beira-Mar, pelo contrário, jogou muito bem, fez o que tinha a fazer, cortando as linhas de passe, e não dando espaço aos avançados portistas, partia bem para o ataque, em que a bola corria por todos os jogadores, sempre com Luís Manuel e Fernando Aguiar a controlar tudo. O FC Porto teve mais tempo de posse de bola, mais remates, mas ocasiões sérias de golo, poucas, até foi o Jorge Neves que mandou à barra da própria baliza...
Na Luz, o Benfica jogou, na minha opinião, um futebol agradável, podia ter goleado, mas os problemas na defesa continuam, os «buracos» estão lá, o que põe os adeptos em estado de nervosismo total... Mas, muitas ocasiões, e só três golos, é pouco, o Benfica merecia mais. Quanto ao Toni, volto a dizer que não é o treinador ideal para o Benfica, e ontem viu-se, tirar o melhor elemento do meio-campo do Benfica, é uma opção daquelas de «bradar aos céus»...

P.S.1 - Octávio: mais uma vez, disse o que não devia, tem de aprender a estar calado, para não cometer mais baboseiras... Volto a lembrar que, se a arbitragem portuguesa está na lama, é desde os tempos dos Calheiros, Silvanos, Chicos Silvas e Guímaros, não é de agora. Quanto à arbitragem, Pena foi carregado, mas não chutou à baliza? Se tivesse marcado, continuavam a pedir penalty em vez de golo? Como era, se Nuno Santos não tivesse defendido?

P.S.2 - Quem não teve oportunidade de ler o «Ponto Final» de João Marcelino, digo-vos que este responde ao Miguel Sousa Tavares, quanto àquele artigo sobre os jornalistas desportivos, chamando-lhe “desonesto”. MST tem razão, mas o facto de os jornalistas serem paus-mandados não corresponde apenas aos jornais, há-os também nas rádios, como é o caso flagrante de um repórter da Rádio Renascença que é um boys de PC... Não sei se repararam, mas todos os exclusivos da RR com PC são do Guedes: a coisa funciona assim, o PC telefona ao Guedes e diz-lhe que quer dizer algo, e lá vai o Guedes a correr que é para às 12.45 horas o PC abrir a Bola Branca da RR...
No O Jogo, no Record, e no A Bola acontece o mesmo, podíamos falar dos Rolas, dos Queirós, dos Casacas, dos Gomes, enfim, toda uma série de jornalistas que são a «voz do dono»... Mas, por falar em (im)parcialidade, não é bom assistirmos ao caso espanhol? Quatro jornais bem definidos nas suas cores, quem apoia quem, e toda a gente sabe quem é o dono de quem (Marca e As apoiam o Real; enquanto Sport e Mundo Deportivo o Barça). E porque não falar nas televisões: no caso da SIC, aquando da vigência do Vale, em que os jornalistas da estação faziam do homem o salvador da Pátria. Também os jornalistas da RTP-Porto, quando comentam jogos do Porto, são de uma parcialidade de fazer «corar» qualquer um..."