A influência da Comunicação Social

Está visto e mais que visto.
No Porto é que sebe actuar de forma a que a comunicação social não se aperceba de nada.

...lembro-me de um exemplo de como a comunicação social camufla situações óbvias mas dolorosas, para continuar a alimentar quimeras incosequentes...

...da última vez que o Sporting foi campeão, podia tê-lo sido logo frente ao Benfica, em Alvalade, mas o empate a 1 bola, não o permitiu matematicamente, apesar de continuarmos em 1º...

...no dia a seguir o empate foi apresentado como sendo um resultado mais negativo para o Sporting do que para o Benfica, pondo o enfoque em novo deslize verde em casa frente ao rival Benfica, em condições de ser campeão...

...o que é certo que p Sporting foi mesmo campeão...

...e o Benfica nesse jogo disse o adeus à Europa...

...mas isso ninguém disse...

...afinal o clube das águias "tinha roubado" o título ao Sporting"!!!...

...mas curiosamente foi uma vitória do Benfica em casa frente ao Boavista, que era quem competia pelo 1º lugar com o Sporting que impossibilitou matematicamente a equipa do Bessa de chegar ao título máximo nacional...

...Saudações Verdes...

P.S: o jornal mais imparcial de todos para mim é o do SPORTING, O MAIS ANTIGO JORNAL DE UM CLUBE DA EUROPA...é melhor do que qualquer outro...destaque para O JOGO...

Aí está um tema que merecia uma discussão aprofundada aqui no nossa assembleia, ainda mais numa altura em que o caso Casa Pia levanta já a possibilidade de alterações à lei de imprensa.

Há responsabilidades de parte a parte:

-É um dado adquirido que a comunicação social por vezes interfere prejudicialmente nas intenções dos clubes.

-Penso que o sindicato dos jornalistas, ou qualquer outra associação de classe, deveria ter maior controlo sobre os seus filiados e ser mais lesto a retirar-lhe as carteiras profissionais sempre que existissem provas de atropelo ás regras fundamentais da profissão.
 
-Julgo que os directores e editores deveriam filtrar de uma forma mais intensa os textos dos seus colaboradores, pese embora corressem o risco, pelo menos no caso dos jornais diários, de ficarem sem matéria para ocuparem 50 páginas, dia sim dia também.

-Creio que qualquer jornalista deveria medir de forma mais correcta as distâncias para com os agentes desportivos, para que hoje amanhã a sua indepêndencia não fosse posta em causa e as notícias publicadas não fossem apenas eco de interesses particulares.

Agora: nunca a redução da periodicidade dos jornais – o mercado indica que tal medida não é adequado-, e nunca a medidas que apontem para a redução da liberdade de imprensa.

Os clubes também têm responsabilidades nesta situação por isso têm que se adaptar ás características do universo futebolístico e blindarem ao máximo os canais de informação, trabalhando com pessoas da sua inteira confiança.

Por isso o denominado black-out benfiquista é aceitável.

Lembro-me que no tempo em que os jornais desportivos não eram diários, as polémicas, especulações e "inventos" eram substancialmente menores. E isto porque era salientado o aspecto exclusivamente desportivo, não se entrando no plano especulativo/adivinhativo.

Só que como os jornais desportivos agora são diários, é necessário arranjar notícias de alguma forma. Basta ver a forma como um certo clube é abordado por um certo jornal (curiosamente ambos dizem-se os maiores na sua área).

Mas isto é apenas uma ponta do iceberg...

Saudações leoninas

Thy NightWolf

P.S. - não concordo com a afirmação que os jornais estragaram a contratação de Atouba. Este jogador não veio para o Benfica por questões puramente financeiras.

È óbvio que a comunicação social tem um papel preponderante,no que diz respeito, a veicular informação sensacionalista, e por vezes provocatória. Por vezes publica-se noticias que carecem de rigor ao nível das fontes de informação. Na ãnsia de vender jornais, apresentam-se Títulos bombásticos. Por outro lado também considero que, em algumas situações, existe fugas de informação por parte de alguns orgãos de certos clubes. Estou consciente, que sem a comunicação social, o público passaria andar menos informado. Mas também não é menos verdade que, existem noticías que levam , os leitores a criar demasiadas expectativas, em relação á possível vinda deste ou daquele jogador. Mais tarde vimos a constatar, que tudo não passa de meras especulações.Contra mim falo porque tenho familiares jornalistas.Acho que é importante que o bom senso prevaleça, quando se produz determinada noticía. Será sem sombra de dúvida o factor essencial, para o bom funcionamento das instituições, que giram á volta,do futebol.
 
Paulo oeiras

Paulo Oeiras