Federação abre processo no âmbito do Apito Dourado | Relvado

Federação abre processo no âmbito do Apito Dourado

 


Federação abre processo no âmbito do Apito Dourado
Mais de dois anos depois de ter sido tornado público o mediático "Apito Dourado", a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) instaura um processo de inquérito no âmbito do caso que investiga fenómenos de corrupção no futebol português. O Conselho de Justiça (CJ) da FPF anuncia em comunicado que instaurou um processo de inquérito para apuramento de «eventual responsabilidade disciplinar» de Francisco Costa «na sequência de certidão emitida e enviada pelo Ministério Público de Matosinhos». Francisco Costa, ex-vogal do Conselho de Arbitragem (CA) da FPF, é um dos arguidos do "Apito Dourado" e integra a lista de recandidatura de Gilberto Madaíl à presidência da FPF.


O jornal Público apurou que o processo instaurado pelo CJ surge depois de o Ministério Público (MP) de Matosinhos ter arquivado uma das certidões enviadas pelo MP de Gondomar, com o jornal a realçar que o «Procurador entendeu que não havia suspeitas de crime, mas que o comportamento de Francisco Costa era passível de responsabilidade disciplinar». Em causa estará neste caso uma conversa entre Francisco Costa e o árbitro Pedro Sanhudo tida a 17 de Março de 2004 em que o então vogal do CA solicitava ao juíz que beneficiasse a equipa dos juniores do Boavista num confronto com o Leixões.
Note-se que Francisco Costa foi indiciado por 26 crimes de corrupção passiva para acto ilícito sob a forma de cumplicidade no âmbito do "Apito Dourado".
Entretanto o CJ da FPF divulga também a instauração de um processo disciplinar a Valentim Loureiro, ex-presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e actual presidente da Mesa da Assembleia-Geral daquela estrutura, a propósito de declarações públicas do Major sobre os anteriores membros da Comissão Disciplinar (CD) da LPFP, Pedro Mourão e Frederico Cebola. Estão em causa neste ponto circunstâncias relacionadas com o chamado "Caso Mateus" e particularmente a decisão de despromover o Gil Vicente decretada pela CD.

I Liga:

Comentários [7]

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vergonha... madail mexe-te

a federaçao e a liga tem ambas poderes para agir independentemente dos tribunais civis... tal como aconteceu em italia. e vergonhoso que seja preciso a intervençao dos media e um livro de uma alternadeira para alguem se mexer. madail esta quietinho a proteger uma serie de amigos, e herminio quietinho está. todos a passar a batata quente para outro lado. vamos ver se maria jose morgado chega para vencer este polvo. para mostrar a todos estes corruptos que fumam charuto, vao ao alterne (e nele enriquecem), e compram o sucesso o que é ter tomates. madail e herminio, ajam em conformidade. abram processos, constituam-se assistentes do apito dourado, punam os culpados sem estar a espera dos anos que os tribunais vao demorar. olhem para italia. eles fizeram-no. metam fora da fpf e liga todos os compadres do polvo.

Só agora?

Uma instituição de utilidade pública desde 2004 que sabe o que se passa e só agora vai agir. Madail, Valemtim, Pinto da Costa, José Veiga, LF Vieira, João Loureiro, tudo amigos, vai acabar tudo com uma patuscada e com o processo arquivado! Enquanto isso, a justiça civil vai andando, a passo de caracol, é certo, mas acredito que chegue o dia, ou não... Entretanto, fala-se de querer ver verdade e, no fundo, estão mais a tentar abafar do que a desvendar! Cambada de corruptos!

TOU FARTO DESTA MERDA DE VERGONHA

Já não há homens de honra no nosso futebol (sem excepção). Vemos campeonatos e resultados comprados, escória e máfia de baixo nível, prostitutas a serem colocadas debaixo de árbitros, etc! Negócios e negociatas de amigos, assim vai o nosso desporto! VERGONHA!

Há algo que me intriga nisto tudo

Que espécie de homem é que tem pêlos nas orelhas?

o costume....

para inglês ver.....é só conbersa....neste pais só se houve falar é em investigações e em processos disciplinares...mas pô-los na choldra é que népia.....uma autêntica vergonha esta justiça há portuguesa....cumps

Isto é o máximo

Abrem processo contra quem integra lista de recandidatura! Já se conhece o desfecho, é para o ilibar inevitávelmente. Antes pobre e teso do que pertencer e fazer parte desta escória Apetecia-me mandá-los para a ...mas Portugal não é só o norte e há muita gente que se escandaliza com palavrões, curiosamente em Espanha são usados por gente da "alta", escritores e cineastas e ninguém se espanta.

Carol presta declarações - 1

CAROL PRESTA DECLARAÇÕES Nesta “crónica sem interesse”, e que segundo as críticas até poderá ter algum interesse, vou reproduzir o primeiro interrogatório no tribunal de Gondomar, em que a “senhora” de Gaia do momento participou. Juiz: Então muito bom-dia minha senhora, vamos lá começar o interrogatório. Lembre-se que está sob juramento e que as mentiras que disser podem se virar contra si. Carol: Ó senhor juiz, então acha que eu posso dizer algo mais do que a verdade? Eu sou uma senhora de honra e com muita dignidade. Toda a gente deste país sabe isso… J: Pois, pois… Mas vamos lá começar com as perguntas. Confirma chamar-se Carolina Salgado e ter vivido seis anos com Nossa Santidade Pinto da Costa? C: É verdade senhor juiz. O meu sonho era chamar-me Carolina Pinto da Costa, mas infelizmente continuo com este nome de prostituta barata. E a culpa é toda daquele médico que quando me atendeu para tratar de uma gripe, injectou-me o vírus da Sida, hepatite B e sífilis, tudo de uma vez. O Jorge Nuninho deu-me logo com os pés e lá se foram os nossos projectos de casamento… J: Está me a dizer que Nossa Santidade Pinto da Costa rejeitou-a depois de ter contraído um cocktail de vírus perigosos e fatais? C: Sim senhor juiz. Ele disse-me que em 30 anos a frequentar o Calor da Noite, Pérola Negra e o Elefante Branco - quando ia jogar a Lisboa, nunca apanhou nenhuma doença e que não era agora que isso ia acontecer à custa de uma pobre coitada como eu. J: Mas você confirma que foi o médico Fernando Povoas que conscientemente lhe transmitiu as doenças? C: Sim, senhor juiz. J: Mas tem provas disso? Porque ele faria uma coisa dessas? C: Tem que lhe perguntar a ele. Só sei que ele me injectou os vírus… J: Quando fala em “injectar”, o que realmente quer dizer? Foi injectada com uma seringa, ou algo mais? C: Algo mais senhor juiz. Ele deu-me mesmo uma boa f#da em cima da marquesa do seu consultório. “Injectar” é apenas um termo usado no meu meio, para dizer “encavar”. J: Pois, estou a ver…Está me a dizer que esse médico está então contaminado? C: Sim senhor juiz. Ou então foi outro qualquer que contaminou. Eu ás vezes também me meto com a claque dos Super Dragões e eles não são assim de confiança… J: Quando fala em “mete-se com os SD” quer dizer?... C: Bem, no fundo eles é que “me metem”, mas quase sempre usam preservativo. Só quando não usam é que não usam, de resto usam sempre… J: Pois… (pausa para o juiz respirar bem fundo e beber um copo de água) J: Vamos esquecer a questão do fim da relação com NS Pinto da Costa e falar dos 6 anos de vida conjunta que teve com ele. Confirma que viveu com ele durante esse período de tempo? C: Sim, senhor juiz. J: Segundo o que escreveu no seu livro e pelo qual está hoje aqui presente, durante esses 6 anos assistiu e foi testemunha de situações menos lícitas, por outras palavras, criminosas. Confirma? C: Sim, senhor juiz. J: Ainda antes de abordarmos esses assuntos, diga-me o porquê de só agora vir a público denunciar essas actividades criminosas? C: Porque só agora me arrependi do que fiz. Estava cega pelo amor e fazia tudo pelo meu pintinho. J: Mesmo sabendo que estava a cometer e a ser cúmplice de crimes? C: Sim, senhor juiz. Mas tem de me desculpar, pois eu estava cega. Suplico-lhe que acredite em mim. J: Se calhar teve uma visita a meio da noite que a fez voltar a ver. Uma espécie de anjo… C: Sim, senhor juiz. Foi isso mesmo que aconteceu! Vê como me compreende… J: Estava a ser irónico, minha senhora. O que eu queria dizer é que se calhar foi aliciada para dizer umas coisas sobre Nossa Santidade. C: Aliciada? Não compreendo… J: Do estilo de lhe terem pago para escrever o livro. Ouvi dizer que fez umas visitas a Lisboa, ali prós lados da 2ª circular antes de ter escrito o livro “Eu, Carolina”… C: Err… 2ª circular?.. Pois, pois… É que fui contar umas coisas à PJ de Lisboa e a que ficava mais perto era a secção ao pé daquele estádio muito grande. Foi por isso que fui à capital antes de escrever o livro. J: Quer dizer que não confiava na PJ do Porto e teve que ir a Lisboa? C: Claro, está a ver como me percebe. J: E porque não ir à PJ de Braga, Aveiro, Coimbra… C: Não respondo. J: Como?... C: Não respondo. J: Mas você pensa que isto é uma entrevista daquelas da TVI onde você se recusa a responder a metade das perguntas que lhe fazem? Aqui tem de falar! C:… (não responde) J: Diga-me com honestidade, se o presidente e um dirigente de um clube da capital têm alguma coisa a ver com a origem do seu livro. C: Não respondo. J: Quer dizer que admite que isso é verdade e que foi paga para escrever o que disse? C: Recuso-me a responder. J: Se eu lhe disser que o conteúdo do seu livro tem muitas semelhanças com um dossiê que chegou ás mãos da PJ por intermédio dos dirigentes de um clube da capital, consegue-me apresentar uma justificação para tal facto? C: Pura coincidência! Nada mais do que isso. J: Coincidência?... Quer dizer que nunca se encontrou com nenhum dirigente do SLB?... C: Para não lhe mentir senhor juiz, prefiro não responder a essa pergunta. J: Mas eu insisto minha cara senhora. Segundo notícia do jornal Correio da Manhã desta semana, há testemunhas que dizem que você jantou em Setembro num restaurante do Estoril com Luís Filipe Vieira. C: Luís Filipe Vieira? Não conheço… J: Mais conhecido por “orelhas”… C: Ah o meu amigo orelhas!.. Peço desculpa, mas não posso responder… J: Entendido e esclarecido. Por agora ficamos por aqui. (pausa para o almoço) Continua na crónica seguinte.