Faleceu o jovem portista atingido a tiro

Eu só espero que não existam represálias e tentativas de vingança feitas por adeptos armados em justiçeiros.
Por isso é que me parece incendiar quando se está associar esta morte ao clubismo, e pior quando se pergunta o que vai acontecer no Dragão quando lá fôr o Benfica.
Afinal ao que se sabe a morte foi despoletasa no calor da vitória do SLB, mas os motivos são de outra ordem. Passionais segundo o que li no Correio da Manhã.

Olha que não sei... ainda ontem vi na televisão que o homem que disparou e o que morreu já andavam desentendidos há algum tempo, e que provavelmente a final da taça teve bem menos a ver com o que se passou do que à partida seria de supor. Mas não conheço os factos, por isso não vale a pena alongar-me muito.

Apesar de reconhecer a pertinência do teu ponto de vista ao indissociar o acto praticado pela pessoa do fenómeno clubístico, penso que o que o ruferto quer dizer é mais abrangente.

O indivíduo em causa, ao matar outro, não o faz porque o seu clube perdeu( neste caso até nem perdeu). Fá-lo devido devido a um estado de espírito eufórico (nalguns casos devido ao alcool e às drogas) e à psicologia de grupo onde está inserido.

Um indivíduo com propensão para a violência, alimentado a estupefacientes e rodeado de outros como ele não precisa de dar um grande passo para cometer actos de vandalismo ou chegar ao extremo de balear alguém (certamente nem se deu conta do que fez na altura em que o fez).

O clube é uma mera desculpa. Um pretexto para libertar a tal "euforia" desmesurada que anseia por saír...

Pais matam os filhos bébes, de tanto os abanar, porque estes choram muito. Este acto é objectivamente tão cruel e insano como matar uma pessoa que nunca vimos antes num recinto de futebol. Dizer que a causa da morte foi o bebé chorar é similar a dizer que a causa da morte deste jovem foi o jogo (ou o resultado, ou a arbitragem ou sei lá o quê...)

Um abraço,

* PLO *

A 550km do Estádio?? Ahhh, então quem tem que tratar disso serão as autoridades espanholas... Que longe, pá!