Excesso de estrangeiros | Relvado

Excesso de estrangeiros

 

SameDifference diz: "pelo que me
diz respeito, sou partidário da contratação de jogadores estrangeiros, sempre e
quando estes sejam valores acrescentados ao futebol português. No entanto, um
fenómeno que de novo não tem nada parece retirar a hipótese de muitos jogadores
nacionais se conseguirem impôr no nosso campeonato devido às legiões
estrangeiras que o invadiram literalmente. É que chegamos a uma
altura em que o que é notícia é uma equipa actuar com mais de 50% de
portugueses a titulares. Não se deveria travar um pouco isto? Que tal voltar à
regra dos 3 jogadores que não pudessem envergar a camisola das quinas? Que
outras soluções se poderiam pôr a este problema?"

I Liga:

Comentários [8]

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Jogador estrangeiro = comissão

Estórias destas, existem em todos os clubes, provavelmente até no meu, mas aqui ficam dois exemplares:

  • A contratação de Saganowsky
    No início da época foi recusado pelo Braga, que não quis desembolsar 250 mil Euros pelo seu passe. Passadas algumas semanas, foi contratado pelo Vitória, pela módica quantia de... 500 mil Euros! Quem se terá abotoado?

  • A contratação de Silva
    O Sporting precisava de um avançado, o Boavista que até estava a pensar dispensar Silva, pedia cerca de um milhão de Euros. Mas havia um problema, o jogador não tinha empresário. Carlos Freitas tratou de se reunir com o jogador e arranjou rapidamente um empresário. Resultado, o jogador veio para o Sporting, salvo o erro, por mais do dobro desse valor...
  • Re:Jogador estrangeiro = comissão

    o SIlva custou ao Sporting 850 mil euros

    11

    1.helton
    2.alcides
    3.pepe
    4.luisao
    5.leo
    6.p.assunção
    7.madrid
    8.lucho
    9.liedson
    10.benanchour
    11.meyong

    Excessivo

    É um facto incompreensível a excessiva aposta em jogadores estrangeiros, em prejuízo de jovens (ou não) jogadores de qualidade portugueses. Acho que quem mais sofre com essa situação são os próprios clubes. E mais gritante se torna quando se confirma que esses estrangeiros não teem realmente nada que as jovens promessas portuguesas nao tnham. Empresários (principalmente), má gestão, má aposta no aproveitamento da formação, desconhecimento do futebol dos dirigentes, são razões para tal.
     
    De entre os grandes, veja-se o exemplo do FCP. Nada de extraordinário, mas de realçar, principalmente quando comparado com os restantes grandes. Bosingwa, Raúl Meireles, Ricardo Costa, César Peixoto, só alguns exemplos recentes. Nota-se que há realmente preocupação na aposta em portugueses. De entre a Liga temos alguns bons exemplos de apostas em jogadores portugueses. Nem tudo é mau.

    Por vezes pagam-se fortunas por incertezas, por vezes bons jogadores, mas sempre incertezas (muitas vezes confirmadas), quando se poderia apostar mais nos portugueses.

    Mas refira-se que os estrangeiros de qualidade são bem vindos e necessários. E também os há em bom número e bem escolhidos em Portugal.

    Quem sao os estrangeiros

    Com tantos cabo verdianos, angolanos e outros emigrantes dos Palops nas nossas equipas e ate mesmo na seleccao, serao estes considerados estrangeiros.

    Proponho que todo o estrangeiro formado em portugal nao deva ser considerado estrangeiro, e um limite de 4 jogadores estrangeiros nao formados em Portugal.

    Proponho que equipas das 2 divisoes nao deviam ser permitidas contratar estrangeiros, e as de honra teriam um limite de 3 estrangeiros.

    Mas como isso nao da comissoes, iremos continuar a ter equipas na 1 liga com mais estrangeiros que Portugueses.

    É culpa dos empresários!

    Mas não só. Se por um lado os empresários fartam-se de promover jogadores estrangeiros de quem nunca se ouviu falar, por outro lado há muitos dirigentes que se aproveitam destas situações. Equipas como o Marítimo, é impossível que os dirigentes não lucrem nada com isto. Ter 6, 7 portugueses num plantel de 25 pessoas é muito pouco.

    Mas não é só o Marítimo. Ainda nesta época, vimos o Benfica (para minha infelicidade) jogar com 7 brasileiros no onze, mais um francês. E somente 3 portugueses! Em épocas passadas, o Porto também tinha essa política de contratar jogadores brasileiros aos montes, muitos deles sem qualidade para a grandeza do clube. E nos clubes menores é o que mais se vê.

    Como é que explicam, por exemplo, o Braga, lutando por um lugar na Champions, contrata um jogador brasileiro, da 3ª divisão estadual do Rio de Janeiro? Não valia mais a pena contratar um jogador seguro, português, que já tivesse provas dadas em Portugal? Será que não há valores bons em Portugal? Será que os jogadores portugueses são assim tão ruins? Será que os clubes portugueses não conseguem formar bons jogadores?

    O jogador ao qual me referi é o Wellington. Um central de 23 anos. Não teria valido a pena contratar um Ruben (Portimonense), ou um José Fonte (por empréstimo), ou ainda apostar no Paulo Monteiro, que mostrou ser um bom valor em Toulon?

    Um outro caso que nunca entendi. Bock. Sempre o melhor artilheiro nas divisões inferiores, mas nunca a aposta sequer de um clube pequeno em Portugal. E nem estou a falar de FC Porto, Benfica ou Sporting. Estou a falar de um Penafiel, que precisa de um goleador. E nem de um Paços. E nem de um... Sei lá, de nenhum clube que milite a SuperLiga. Acho que esse caso mostra como os clubes portugueses confiam em Portugal.

    Com estas posturas dos dirigentes, só quem tem a perder é o futebol português. Porque, se os jogadores que passam pelas camdas jovens dos clubes em Portugal não são lançados, em pouco tempo não haverá mais Selecção Portuguesa, e sim o clube Portugal, com jogadores provenientes de todas as partes do mundo, menos Portugal. Por acaso até sou a favor dessa lei quew vigorava antes da Lei Bosman. A dos 3 estrangeiros (não extra-comunitários). Os tais 3 jogadores que não podem representar a selecção portuguesa. Mas hoje em dia é mio complicado fazer isso, então sugiro o seguinte:

    - Na SuperLiga, o plantel pode ter até 5 estrangeiros. E tem de ter 4 jogadores formados no clube. No onze em campo, 3 estrangeiros no máximo.

    - Na Liga de Honra, o plantel pode ter até 3 estrangeiros. E tem de ter 7 formados no clube. No onze, apenas 2 estrangeiros.

    - Na 2ª Divisão, o plantel pode ter até 1 estrangeiro. Isso e mais 10 formados no clube. No onze, apenas 1 estrangeiro.

    - Na 3ª divisão, novamente apenas 1 estrangeiro no plantel, proveniente do Palop. Há que ter 12 formados no clube. No onze, apenas 1 estrangeiro.

    - Nos distritais, não se pode ter estrangeiros no plantel, e há que ter no mínimo 15 formados no clube.

    Eu sei que levaria um tempo até os clubes aderirem firmemente a isso. E sei também que é uma medida radical. mas penso que só assim o futebol português vai ser português, e não global. Se alguém tiver alguma outra sugestão, confesso que gostaria de ouvi-la.

    Cumps,

    Não digo proibir

    ...para deixar as equipas fazerem as asneiras que quiserem, mas sempre podem criar uma taxa por cada estrageiro no plantel, se os impostos aumentam em quase tudo no nosso Portugal, porque não no futebol?
    O dinheiro gasto na contrução e não remodelação de estádios para o Euro ainda me estás atravessado.

    os comissionistas

    não são apenas empresários, muitas vezes são os próprios dirigentes.

    depois temos maritimos, com 4 ou 5 portugueses num plantel de 26.

    entretanto jogadores com valor ficam penando pela honra e mesmo 2ª b, e ocasionalmente um consegue saltar para a liga. mas há muitos que são bons. o paulo jorge do boavista jogava no maia. e este ano só o joao pinto marcou mais golos que ele pelo boaviata, somados todos os jogos oficiais.

    como ele ha outros casos de sucesso. jose fonte jogava no felgueiras. carlos agora redes do steaua tambem. etc etc