Cunha Leal compara Conselho Justiça às eleições no Zimbabué | Relvado

Cunha Leal compara Conselho Justiça às eleições no Zimbabué

 


Cunha Leal compara Conselho Justiça às eleições no Zimbabué
O futebol português «está a bater no fundo». É o ex-director-executivo da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Cunha Leal, quem o diz, comentando os últimos episódios do "Apito Final". Em entrevista à Rádio Antena 1, o ex-dirigente desportivo compara a reunião do Conselho de Justiça (CJ) da Federação da passada sexta-feira às «eleições do senhor Mugabe no Zimbabué», alegando que «ninguém acredita que tenham sido sérias».



«Se as pessoas estão presas por constrangimentos para dar o chamado "Grito de Ipiranga", não vejo que o fim seja muito bonito». É o que entende Cunha Leal na Antena 1, lamentando que «não há coragem de dentro para dar uma resposta positiva e de alteração».

O ex-dirigente da LPFP fala de «poderes que permitem tropeliar» o funcionamento do CJ e considera que o que se passou na reunião de sexta-feira «transmite uma péssima imagem do futebol, mas a responsabilidade é de quem não cumpriu as regras», diz. As palavras de Cunha Leal têm como destinatário o presidente do CJ, António Gonçalves Pereira, que abandonou a reunião depois de ter visto recusada a pretensão de afastar um dos conselheiros do Órgão da votação dos recursos de Boavista e Pinto da Costa no âmbito do "Apito Final".

Cunha Leal fala ainda das críticas de Valentim Loureiro, presidente da Mesa da Assembleia-Geral da LPFP, a Ricardo Costa, presidente da Comissão Disciplinar (CD) da mesma estrutura, constatando que são o «exemplo do estado de degradação a que chegou a instituição».

Sobre a «guerra norte-sul» de que Valentim Loureiro falou, Cunha Leal nota que o que está em causa é a «discussão entre condutas transparentes ou não transparentes, entre ética ou não ética». Classificando a posição do major como «um oportunismo já estafado», o ex-dirigente da LPFP afiança que o objectivo é «silenciar e condicionar uma quantidade significativa de clubes dada a situação geográfica e as dificuldades que possam sentir por se manifestarem contra este estado de coisas».


Foto: Lusa


I Liga:

Comentários [55]

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faltou referir, que...

Ele (Cunha Leal) foi o Mahmoud Ahmadinejad e a Liga o Irão.. Venha o diabo e escolha...

aí está a avestruz

Este senho sempre que vem a público é para defender a causa do Benfica, o que acho curioso uma vez que nunca teve nenhum relacionamento oficial com o clube da Luz. Para mim, desde a farça que foi o titulo de 2004/2005 e todos os casos que houveram quando ele era o director da liga, sempre mostrou bem a sua côr.

Re: aí está a avestruz

Farça?! O que é isso? O Cunha Leal, foi chefe do departamento de futebol do Benfica, salvo erro, no tempo do Manuel Damásio ou do Jorge de Brito.

Re: aí está a avestruz

Ele queria dizer... farsa, lol!

Re: aí está a avestruz

Eu percebi. Olha por falar em perceber, olha lá para isto...

Re: aí está a avestruz

Big lolll

como está na moda o copy/paste...

...aqui vai:
Cunhal Leal está indignado. Tem toda a razão para estar. Ele foi mandado para a Liga pelo presidente do Benfica para contrariar o poder do major. Convenhamos que é um grande azar, sobretudo quando quem o mandou para a Liga confessou, perante a estupefacção geral, que seria porventura mais importante ter alguém naquele organismo do que contratar bons jogadores. O estigma não fui eu quem lho pus. Aceitou-o, porque sabe muito bem ao que foi e não se pode confessar enganado. Se não soubesse ao que ia e se cumprisse o seu dever de isenção, não teria autorizado a farsa que constituiu a marcação do Estoril-Benfica para o Algarve, na jornada 30 do campeonato de 2004-05, cujo desfecho foi decisivo para a atribuição do título nessa temporada. A sua credibilidade morreu nesse momento. Quem consente um escândalo dessa natureza (embrulhado noutros escândalos da época), quem se cala perante uma situação potencialmente subversiva, inquinando a verdade desportiva, não tem um pingo de moral para vir falar agora, como especialista de coisa nenhuma, a não ser o de defender interesses de um só clube e de uma só cor, de qualquer tipo de regulamentos, numa clara manobra de visar o FC Porto. As “criadas de servir” dos clubes são, também, na Liga ou na FPF, grandes responsáveis para o estado lamentável a que o futebol chegou. Em causa está apenas a “clubitização da justiça” – e percebo o incómodo que a temática causa para quem aplica os regulamentos apenas em certas condições de pressão e temperatura. Outro grande azar foi Luís Filipe Vieira ter afirmado – já depois de Leal ter cumprido a missão para a qual tinha sido incumbido – que o Benfica porventura não deveria ter conquistado aquele título de campeão nacional. Realmente, é demasiado azar para quem tanto se esforçou para justificar o “investimento” num director e não em jogadores. Azar e... falta de nível! É o mais vulgar quando não se tem poder de argumentação. PS – O extraordinário desempenho como figurante no filme ‘Corrupção’ diz tudo sobre a pobre figura. Rui Santos

Re: como está na moda o copy/paste...

Bem escrito! Claro que levaste logo uma moderação negativa porque nada existe pior que a verdade para certas pessoas! Não tenho pontos mas posso deixar aqui um abraço de solidariedade!

Aqui não se pode dizer nada disso...

És logo moderado negativamente, se queres chegar ao top tens de falar bem do S.L.B e de todos os seus carneiros...

Re: Aqui não se pode dizer nada disso...

lol, qual top ten?... os pontos dizem-me absolutamente 0. Este sistema de pontos serve única e exclusivamente para tentar auto-regular o fórum, permitir que sejam os próprios utilizadores a gerir o conteúdo... como é óbvio, neste caso não funciona... Se desaparecer, eu volto a postar :)

Re: Aqui não se pode dizer nada disso...

Logo qd chegares a casa e olhares para o teu pai vais ver o q é um carneiro. Falar c dignidade é complicado n é?

méee

Que homem tão sério e Leal...

...a um só clube não é?

Desleal

Fala o artista que entrou como figurante no filme Corrupção...

Re: Cunha Leal compara Conselho Justiça às eleições no Zimbabué

E quando lá andavas tu ? Era tipo....democracia em Cuba ?

Re: Cunha Leal compara Conselho Justiça às eleições no Zimbabué

desde que o outro afirmou bem alto que não precisava de bom jogadores mas sim alguém na Liga de Clubes,qual é a moral deste senhor vir para aki falar???????? o senhor Mugabe é um ditador,todos nos sabemos e também sabemos como foram as últimas eleições o que não sabemos (imaginamos)como conseguiste um campeonato para os lados da 2ªcircular sem deixares rasto.................

Olha

quem fala...

Re: Olha

pois o guilherme aguiar, dizer que os clubes devem ser mais podenderados nas propostas contra a corrupção, não mereceu a tua opinião

Re: Olha

O que é que isso tem aver com este Cunha Leal

Re: Olha

que tal. por ter sido presidente da liga tal como ele

Re: Olha

Nope, ainda nao vi o que tem a ver Cunhal Leal a ver com Guilherme Aguiar...

Este Cunha Leal!

Se bem me lembro, é o mesmo que em 2003 foi cindicado por Luís Filipe Vieira, como a maior contratação do Benfica!

LA;MBE CÚS!!!

A EXPLICAÇÃO DESTA BORRADA TODA É MUITO SIMPLES: UNS (CONSELHEIROS) SÃO OS LAMBE-CÚS DO ORELHAS; OUTROS (PRESIDENTE E VICE) SÃO LAMBE-CÚS DO PINTO DA COSTA. É DIVIDIR PRA REINAR. SÓ QUE AS COMADRES ZANGARAM-SE...

Finalmente uma voz isenta!...

... a de um ex-dirigente do Benfica.

OFF-TOPIC

Esta vale a pena ver, pessoal: http://www.maisfutebol.iol.pt/noticia.php?id=970774&div_id=1473

este cunha leal

era daqueles em quem eu gostava de estrear as minhas smith&wesson, com 3 balázios no meio da testa

Vergonhoso

Vergonhosa a imagem que os juizes conselheiros do CJ deram, na realidade apenas demonstra a "pouca" qualidade moral e intelectual dessa classe que se considera acima das demais. Não vou tecer a minha opinião sobre quem tem razão ou não pois houve claramente falta de isenção e distanciamento de ambas as partes. Esta situação caricata devesse também à forma com que os membros do CJ são eleitos.As eleições desse colegiado é uma fantochada, pois ñunca há listas concorrentes, os membros são negociados previamente conforme desejo de algums e estão lá apenas e exclusivamente para salvaguardar os desejos daqueles que lhes arranjaram o tacho. E não vejo solução viável para esta situação.

Haja vergonha!!

Este esteve recentemente na liderança da Liga e toda a gente conhece o seu trabalho. tenha vergonha.. Quem era o presidente no momento do caso Mateus?? E o que aconteceu nesa altura?? tenha vergonha, este Sr. também faz parte do grupo que levou o futebol português à situação actual.. (e para ele só interessa um clube, alguém sabe quem é??..lol)

A Acta da discórdia!

A acta do "Grupo dos 5" A turbulência do Conselho de Justiça é agora mais fácil de perceber, em função do conhecimento da acta da polémica continuação da reunião da última sexta-feira, na qual participaram cinco conselheiros, após o presidente do CJ, Gonçalves Pereira, ter dado por encerrado o encontro. Para perceber todos os passos, impõe-se desde já esclarecer que, na reunião que o presidente do CJ declarou fechada às 17h55, tinha sido declarado por si o impedimento do conselheiro João Abreu, não aceite por este, e havia sido feita uma proposta pelo conselheiro Álvaro Batista para a abertura de processo disciplinar e suspensão de Gonçalves Pereira, por voto secreto, acto em que o proponente e o dirigente em causa não participariam. A célebre acta número 20 (continuação) dá então os seguintes passos: 1 Os cinco conselheiros consideram nulo o acto de encerramento da reunião por Gonçalves Pereira e acham que a mesma deve continuar. 2 Porque também não está presente o vice-presidente, Elísio Costa Amorim (ausentara-se com o presidente), é proposto, para presidente, Mendes Silva. Este declina, por estar indisposto, alega. Por consenso, a presidência é entregue a Álvaro Batista. 3 Conselheiros deliberam por unanimidade que, para o caso de não ser considerada nula a decisão de terminar a reunião, seja esta revogada. 4 É posto à votação processo disciplinar e suspensão preventiva do presidente. Sai da sala o autor da proposta e presidente em exercício, Álvaro Batista, e passa a exercer a função o conselheiro Eduardo Santos Pereira. Em voto secreto, a proposta obtém 3 votos a favor e um nulo. 5 Regressa à sala e reassume a presidência Álvaro Batista. Por unanimidade, decidem os cinco participar, ao presidente da AG e ao presidente da FPF, a decisão tomada. 6 Conselheiros apreciam recurso de João Abreu, considerado, na reunião até às 17h55, impedido pelo presidente. Por unanimidade, é revogado o despacho de Gonçalves Pereira. 7 Decidem os cinco não analisar o incidente de suspeição lançado sobre o presidente pelo Paços de Ferreira, por inutilidade. 8 Passam de seguida à apreciação dos casos que estavam em tabela e que não haviam sido tratados até às 17h55. As decisões Recurso do Boavista sobre Benfica/ Boavista - improcedente, por unanimidade. Recurso de Boavista e João Loureiro sobre Boavista-Académica - improcedente, por 4-1, com voto contra de Mendes da Silva. Recurso de Boavista e João Loureiro sobre Belenenses-Boavista - não foi votado por falta do relator. Recurso de Pinto da Costa , Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado (FC Porto-Estrela, o chamado "caso da fruta") - improcedente, por 4-1, voto contra de Mendes da Silva. Provimento parcial do recurso de Jacinto Paixão. Recurso de Pinto da Costa e Augusto Duarte (Beira-Mar-FC Porto) - improcedente, por 4-1, com voto contra de Mendes da Silva. Não foi analisado recurso de Martins dos Santos pelo adiantado da hora. A acta foi assinada pelos cinco conselheiros (Mendes da Silva, Álvaro Batista, Eduardo Santos Pereira, José Salema dos Reis e João Abreu) e ainda por João Leal, o secretário que também tinha assinado a acta a dar encerrados os trabalhos às 17h55.

Excelente comparação

Quem conhece o Zimbabué, sabe como é que Mugabe chegou ao poder. Prometeu justiça e igualdade a todos, e começou por expulsar os proprietários de terrenos, retirando-lhes o que lhes pertencia e forçando-os a abandonar o país. A partir daí foi subverter e alterar as regras, conquistando sempre mais poder, e dando ilusões de normalidade com eleições fantasiosas para que a comunidade internacional não pudesse intervir. Pelo caminho recusa-se a acatar decisões das Nações Unidas, e recorre para tribunais internacionais, ilegalmente prendendo e fisicamente ameaçando jornalistas que não publicassem a versão que ele queria dos factos. Realmente não ver a analogia da expulsão dos fazendeiros com a expulsão do Boavista da primeira Liga é impossível. A analogia do anúncio da vitória do candidato da oposição na primeira volta, mas da vitória de Mugabe no prolongamento, também é clara com as decisões do CJ às 18h00 e as seguintes às 03h00 da manhã. Resta saber qual será a analogia com a figura que anda a agredir jornalistas, a recorrer de decisões de instâncias internacionais, e andará a patrocinar circos a nível nacional, viciando decisões para que dê a aparência a nível internacional que tudo segue as regras.