Apito Final está aí para durar | Relvado

Apito Final está aí para durar

 


Apito Final está aí para durar
Termina nesta segunda-feira o prazo legal para os condenados no "Apito Final" apresentarem recurso para o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). O FC Porto já anunciou que acatará o castigo de perda de seis pontos, mas o Boavista vai contestar a pena de descida de divisão. Com a Liga 2007/2008 já encerrada, as contas finais serão homologadas até 30 de Junho, altura em que finda oficialmente a época desportiva. Mas o "Apito Final" deverá continuar para além disso...


Pinto da Costa, que anunciou que vai recorrer sozinho da suspensão de dois anos de que foi alvo pela Comissão Disciplinar (CD) da Liga, enquanto o FC Porto acata o castigo de retirada de seis pontos, já disse que está disposto a levar o caso às instâncias internacionais. O Tribunal Arbitral do Desporto, na Suíça, poderá assim vir a ser chamado "ao barulho".

Para já é o CJ quem vai analisar os recursos que lhe chegarem, sendo certo que o Boavista recorre da pena de despromoção, enquanto a União de Leiria contesta a multa de 40 mil euros que lhe foi aplicada. Os dirigentes - João Loureiro e João Bartolomeu - e árbitros punidos - Augusto Duarte, Jacinto Paixão, Martins dos Santos, Bernardino Silva, José Chilrito e Manuel Quadrado - individualmente deverão igualmente contestar as condenações.


O CJ ver-se-á de mãos cheias de processos e a Rádio Antena 1 adianta que o presidente da estrutura, António Gonçalves Pereira, vai pedir dispensa, o que poderá vir a perturbar o funcionamento do Órgão e a prometida «celeridade» que a FPF tinha notado na resolução do "Apito Final".

António Gonçalves Pereira é amigo de Valentim Loureiro e vereador na Câmara de Gondomar, circunstâncias que traziam desconfiança perante a necessidade de o CJ vir a avaliar o castigo ao Boavista, clube do qual o Major é sócio e do qual foi presidente. O líder do CJ deverá assim afastar-se, cabendo então ao vice-presidente Elísio da Costa Amorim assumir as rédeas do caso.

Entretanto entra em jogo o prazo legal para a homologação dos campeonatos, havendo dúvidas se o CJ tomará a decisão atempadamente. A figura do Estatuto de Interesse Público poderá ser invocada para garantir a aprovação dos resultados da temporada 2007/2008. Este cenário retira o carácter suspensivo ao castigo aplicado ao Boavista e concretiza a descida de divisão. Deste modo, os axadrezados seriam despromovidos com a União de Leiria, enquanto o Paços de Ferreira se manteria no primeiro escalão. Medidas que se concretizariam independentemente de quaisquer recursos pendentes ou da hipótese de levar o caso a outras instâncias.


Hermínio Loureiro, presidente da Liga de Clubes, considera que «o CJ da FPF tem todas as condições para, em tempo útil, poder decidir os recursos». Em declarações à Antena 1, o dirigente entende que se o caso «se arrastar na secretaria é muito mau para o futebol», deixando por isso o desejo de que «a próxima época desportiva possa começar tranquilamente com todas as questões definidas». Algo que, segundo Hermínio Loureiro, seria fundamental para afastar a «suspeição permanentemente associada» ao futebol.

O presidente da Liga de Clubes terá a sua casa vigiada pela polícia desde que as decisões da CD foram anunciadas. Por questões de segurança contra a eventual revolta de alguns adeptos, também o presidente da CD, Ricardo Costa, terá segurança pessoal.


Foto: Lusa


I Liga:

Comentários [52]

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Off-topic: Braga processa Evangelista

PRESIDENTE DO SINDICADO DOS JOGADORES NÃO PEDIU DESCULPAS, SCBRAGA VAI ATÉ ÀS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS! A Sporting Clube de Braga – Futebol SAD vem comunicar que, em face das declarações proferidas pelo Ex.mo Senhor Presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol em 08.05.2008, e uma vez que tais afirmações não foram pelo mesmo desmentidas, nem foi efectuado até à data, qualquer pedido de desculpas a esta instituição, deu entrada no dia de hoje a competente participação criminal referente a tais factos que se reputam como difamatórios do Clube. Nessa medida a Sporting Clube de Braga – Futebol SAD vai, junto das entidades competentes, levar este assunto até às últimas consequências na defesa do bom nome e honorabilidade do Clube, pretendendo apenas e só a reposição da verdade, pelo que, doará a instituições de solidariedade social da cidade todas as quantias que vier a receber a título de indemnização. A Admininstração SC Braga – Futebol, SAD

Nos 23 de Scolari conto 7 ex-jogadores do BFC...

...Ricardo; Bosingwa; Jorge Ribeiro; Raúl Meireles; Petit; Hugo Almeida; Nuno Gomes. Sete atletas, sete anos depois do título...eia a maior prova do Apito Final e Dourado... p.s. - Para tantos que se indignam com número de estrangeiros na seleção e no futebol português, que se recordem qual foi o clube que começou com a artimanha de casar os atletas estrangeiros com prostitutas?

Re: Nos 23 de Scolari conto 7 ex-jogadores do BFC...

Ouve, o Hugo Almeida esteve aí um ano emprestado pelo Porto... O Ribeiro esteve aí um ano após ter corrido 300 clubes antes de chegar ao Boavista... estás a pretender dar um cunho boavisteiro a alguns jogadores da selecção, mas decerto não o poderás faze com esses dois.

Re: Nos 23 de Scolari conto 7 ex-jogadores do BFC...

Eu falei em ex-jogadores do Boavista... Alguma vez o Jorge Ribeiro teve o protagonismo que agora tem chegando ao ponto de ir à seleção e deixar o mano de fora? São sete quer queiram quer não, o resto são tretas...este sim é o dourado apito final.

Vamos lá ver se eu percebi...

O Duarte é suspenso seis anos por receber do Pinto. O Pinto leva dois por pagar ao Duarte. O Boavista desce por telefonar ao árbitro para não se esquecer dos amigos, os flatulentos perdem seis pontos num ano em que ganham com vinte de avanço por oferecerem fruta. Conclusão: Cambada de Corruptos (adeptos incluídos)

Eh Pah !!!

Deixem de bater no ceguinho, isto ja foi aqui debatido tantas vezes que ja enjoa. Next

Coisa engraçada...

...e que pouco relevo tem tido na comunicação social. Martins dos Santos foi condenado a 3 anos de suspensão por causa do tal jogo Maritimo-Nacional. E o clube que foi beneficiado (Maritimo) nem foi mencionado no processo.O tal jogo em que o Nacional foi "bem roubadinho" e que valeu a ida à Uefa do Maritimo nessa época.Enfim...coisa engraçada e estranha.

"Apita o comboio..."

Ora até que enfim que a nossa cara Susana Valente decide escrever um artigo sobre o "Apito Final". Já tinha tido o prazer de ler uma crónica do Prozac sobre a lotaria que foi a sentença do "Apito Final", como sempre bem fundamentada, a crónica claro, não a sentença. Pena que o caro Prozac, com o rigor e boa disposição que sempre o caracteriza, só tenha tido em conta a "lotaria", eu chamar-lhe-ia "falcatrua", da decisão da Comissão de Disciplina da Liga e, tal como a imprensa, se tenha preocupado menos com outros aspectos de lotaria que todo o processo representa em termos formais. Não li, por manifesta falta de tempo e de paciência, uma crónica do relax sobre corrupção e não sei que mais. Apesar de todas as diferenças que nos separam, fui obrigado a aceitar a opinião do Catota sobre o relax. O rapaz é mesmo cretino e lê-lo é um consumo desnecessário de energia nesta época em que os neurónios tanto rareiam. Já o disse aqui há uns tempos atrás: o "Apito Dourado/Final" é uma questão demasiado importante que envolve garantias e liberdades e que acho que só deve ser tema de imprensa ou de debate quando estiverem concluídos todos os trâmites processuais e, em sede própria, a decisão transite em julgado. Até lá fico à espera para ver como correm as modas. Por essa razão, ainda não é desta vez que vou dizer o que penso sobre esta matéria. Estive, contudo, hoje de manhã a pôr em dia as minhas leituras atrasadas do Relvado. Eis senão quando vou cair na leitura de um post com uma pontuação altíssima do Rasputine onde ele dá uma das mais delirantes explicações que ouvi até agora para explicar a carreira do Sporting. Para situar a questão, vou recordar o seguinte excerto: “De qualquer das formas, nem que retirassem todos os titulos ganhos pelo FC Porto ao longo destas quase 3 decadas, poderião ressarcir aqueles que viveram epoca atras de epoca de roubo, conluio, compadrio e falsificação. Nada que se faça agora me vai devolver os anos de juventude em que acompanhei de muito de perto e apaixonadamente um desporto que estava pura e simplesmente transformado num enorme teatro de marionetas. Nada me vai devolver a alegria das vitórias sonegadas. NADA! Pergunto: que direito teve Pinto da Costa de interferir na minha vida privada e na de milhoes de outros cidadaos? Quem ele julga que é para ter retirado ao desporto favorito de tanta gente o seu fascinio principal: a imprevisibilidade?” Tal como disse, e repito, fica para mais tarde o meu comentário sobre todo o processo. Considero, porém, que este texto é uma deturpação tão grande da realidade que não pude fdeixar de ficar indignado. Foi essa indignação que me levou a sair da minha reserva. Qualquer povo, qualquer clube que seja incapaz de fazer uma auto-análise racional e que enverede pela catarse mística como explicação última e final será sempre um projecto falhado, como clube e como povo. Existe um síndrome, que em sociologia política se poderia chamar de “síndrome árabe”, que consiste em assentar todo o edifício ideológico e cultural do país numa pragmática do “ressentimento”. As pessoas ou culturas movidas pelo ressentimento procuram sempre explicar os seus fracassos atribuindo-os a culpas alheias. Se lhe chamei síndrome árabe é porque, nos nossos dias, a política dos países árabes é o mais fiel espelho desta forma de agir e de pensar. Com uma classe dirigente que explora em proveito próprio os mais importantes recursos energéticos do mundo, a miséria não pára de aumentar em todo o mundo árabo-muçulmano. Porém, e os que lidam com pessoas árabes de vários quadrantes, como é o caso deste vosso criado, sabem-no muito bem, é uma pura perda de tempo, na maioria dos casos, pôr o dedo na ferida e chamar a atenção para o fartar vilanagem que é a prática comum dos agentes políticos árabes. Para o árabe comum, os culpados de toda a miséria árabe são o Ocidente em geral e os Estados Unidos em particular. Para dar a este culpado um rosto mais diabólico aí está Israel e o sionismo. Em nome desta mística propagandeada pelos meios mais influentes de comunicação e interiorizada por uma juventude sem rumo, têm-se cometido os maiores crimes contra inocentes cuja única culpa é viver no lado do inimigo. Vem isto a propósito de um texto escrito por um relva Rasputin que mereceu rasgados elogios. De todo o texto, e pondo de parte o tom patético com que ele foi redigido, retirei apenas a ideia fundamental que foi obviamente aquela que terá levado a imensa maioria dos participantes no fórum a pontuar tão positivamente o post. O texto do Rasputin é um bom exemplo de como o discurso místico-religioso-patético tem boa imprensa no nosso país. Não espanta, por isso, os 15 pontos ou mais de prestígio. Antes do Rasputine, já o Berlusconi em Itália, e a Teresa Guilherme e a Endemol em Portugal, tinham percebido que a melhor forma de fazer receita e ganhar pecúlio é explorar a infelicidade humana, o lado irracional do ser humano e a falta de afectos que a dureza da vida a muitos condena. Lido assim na diagonal o discurso inflamado do Rasputin explica de uma assentada todo o historial recente do seu clube, o Sporting, e as razões supranaturais, exteriores ou adversas que impediram este clube de ter sido um clube ganhador. Os dados estavam viciados à partida. Segundo o Raputin, este viciamento da competição era já um facto antes de o ser. O processo “Apito Final” veio apenas dar-lhe razão. Reconfortado por ter tido razão acima de todos e antes de todos, qual pastor da Igreja do Reino de Deus, o Rasputine revela aos relvas a verdade eterna agora confirmada e identifica mesmo o diabo que ao longo de décadas tem falseado essa verdade: Pinto da Costa. Foi este diabo que aterrorizou as longas noites da sua infância e que impediu que o rebento tivesse desabrochado em todo o seu esplendor e felicidade suprema. Isso, segundo o mesmo, não tem perdão. Consequentemente, o Rasputine dita a condenação não só do mafarrico como de todo o clube, na impossibilidade do Tarrafal e de autos-da-fé, ao limbo do esquecimento. A partir de agora, sempre que a equipa do Porto entre em campo, fica a saber que algures há um Rasputine que faz como um dos três macacos: NÃO VÊ! Numa cultura tribal ou de cariz religioso, este discurso não só teria sentido como seria transformado em dogma de fé a todos imposto. Infelizmente, para os rasputines deste mundo, não vivemos numa tribo africana nem num regime de tipo iraniano. Para grande desgraça dos países árabes e africanos que nunca o tiveram, mas para grande sorte de todos nós ocidentais, ocorreu no Ocidente, no século XVIII, uma revolução ideológica e cultural chamada Iluminismo. Por muito que custe aos salazarentos que de tempos a tempos se manifestam, vivemos numa época das “Luzes” em que a razão e a ciência ganharam definitivamente a batalha. Ora, é exactamente ao crivo das Luzes que vou sujeitar o texto patético do Rasputine (O processo “Apito Dourado”, ao contrário do que por aí se diz e escreve, está ainda na sua fase preliminar e só me pronunciarei, como já aqui o disse, quando ele estiver concluído no local onde em democracia se dirimem os litígios: os tribunais, não a imprensa nem os fóruns): E para responder ao Rasputine vou pura e simplesmente servir-me dos próprios argumentos que ele utiliza. Ora vamos lá sujeitar as ideias contidas naquilo a que chamarei a seguir o “teorema de Rasputine” a uma verificação lógica. O teorema de Rasputine é, expressamente ou subentendido, mais ou menos o seguinte: Numa competicão desportiva, em condições de equidade, ganham os melhores. O Sporting Clube de Portugal é o melhor clube Logo, se o Sporting não ganha é porque os dados foram falseados e não foram respeitadas as condições de equidade. Corolário 1: Em condições de equidade, o Sporting, por ser melhor, ganharia sempre. Corolário 2: Em Portugal há um clube, o Futebol Clube do Porto, que ganha mais vezes que o Sporting. Corolário 3: O FCP ganha porque o seu presidente falseia as regras da concorrência e a imprevisibilidade do jogo. Logo: Em situação de concorrência perfeita, sem a influência do Presidente do FCP, o Sporting, por ser melhor em essência e substância, ganharia com frequência (sempre?) No mundo das Ciências da Natureza, para verificar a veracidade desta asserção, teríamos de a sujeitar a uma experiência de laboratório. Como estamos no domínio do social, a única possibilidade de comprovarmos a veracidade ou falsidade da declaração é experimentá-la numa situação em que sejam eliminados os factores aleatórios, ou seja, neste caso, a influência maléfica do Presidente do FCP sobre as condições de leal e sã competitividade. Ora, sabendo que o campeonato ou Liga de Futebol em Portugal estão há décadas falseados por factores e influências externos, o Bom Senso teve de examinar uma situação em que tais factores aleatórios estavam eliminados. Felizmente para o analista do fenómeno desportivo, essa condições de concorrência leal e imprevisibilidade, inexistentes em Portugal, existem no estrangeiro. A tarefa que se colocava ao Bom Senso era esta: Verificar como se comportava um clube, o Sporting Clube de Portugal, em condições de competição onde não havia a interferência de factores externos como presidentes ou árbitros portugueses, por outras palavras, nas competições organizadas pela UEFA e em que os jogos do Sporting nunca tiveram um árbitro português. Consultados os dados oficiais das competições da UEFA, foi possível ao Bom Senso retirar as seguintes conclusões: No período de mais intenso domínio do futebol em Portugal por parte do FCP, nos últimos vinte anos, o Sporting esteve normalmente presente nas competições europeias, principalmente na Taça UEFA, competição em que, em condições de lealdade e insuspeita imprevisibilidade foi eliminado logo na primeira eliminatória por 6 vezes: 1989/90, 1991/92, 1992/93,1994/95,1998/99 e 1999/2000. Eliminado da Liga dos Campeões, foi relegado para a UEFA em 2002/2003 e 2005/2006, anos em que foi igualmente eliminado na primeira e única eliminatória da Taça UEFA em que participou. Ainda na Taça UEFA, foi eliminado na segunda eliminatória em 1995/96, 1996/97 e 2003/2004. Ou seja por onze vezes, e em condições de concorrência saudável, o Sporting o melhor que conseguiu foi, por três vezes, passar a primeira eliminatória. Apesar de irrelevante para o caso, e já para não falar na carreira internacional do FCP nos anos oitenta, com presenças e vitórias em finais, os dados da UEFA indicam que, durante o mesmo período, o Futebol Clube do Porto, nas condições de concorrência leal e com uma previsibilidade que deve ter deixado roído de inveja o Rasputine, chegou por 5 vezes aos quartos de final da Taça/Liga dos Campeões (90/91, 94/95, 96/97, 99/00 e 2001/02). No novo figurino, passou a primeira fase de grupos por quatro vezes (2001/02, 2004/05, 2006/07 e 2007/08). Chegou às meias-finais da Taça dos Campeões em 1993/94, ano em que a meia-final teve um único jogo, em casa do Barcelona), tendo chegado e ganho a final em 2003/2004. Por ser cliente habitual da Liga dos Campeões, e pelas classificações obtidas na fase preliminar de grupos, raramente o Porto teve possibilidade de participar na difícil Taça UEFA onde o Sporting dificilmente consegue passar a primeira eliminatória. Só a título de mera curiosidade, cabe referir que, numa das poucas participações que teve na Taça UEFA, o Futebol Clube do Porto ganhou a final de Sevilha contra o Celtic. Como o texto já vai longo, queria apenas assinalar que o que aqui está exposto são dados frios do site da UEFA em que o Bom Senso pouco ou nada fez a não ser ter de traduzir palavras inglesas, nomeadamente, no caso do Sporting, a expressão 1st Round por primeira eliminatória, que foi a que mais trabalho me deu pelo número de vezes que surge no site. Já agora, aconselho os relvas que pontuam posts aqui no Relvado com interessantes, bem escrito, etc., que, em vez de cair em esparrelas e lugares comuns facilmente desmentíveis como as do Rasputine, tenham a curiosidade de ir investigar fontes. Aprende-se muito neste trabalho de pesquisa. Querem um exemplo a que achei muita graça? Só por curiosidade, para acicatar o ódio atávico que o Rasputine tem ao Futebol Clube do Porto, sabem por acaso os relvas quais foram os anos em que o Sporting teve um melhor desempenho na Europa. Ora, agarrem-se bem à cadeira, calculem que foi em 1990/91, ano em que o Sporting chegou às meias-finais da Taça UEFA, e em 2004/05, ano em que todos muito bem recordam a final perdida em casa contra o CSKA. E sabem que, embora, ao contrário do Rasputine, não acredite no diabo nem em bruxas mas… que las hay, las hay… já viram a figura que o Rasputine tinha evitado fazer se se informasse antes de mandar postas de pescada. Imaginem que, nos dois únicos anos em que o Sporting comprovou a grande qualidade da sua equipa com um desempenho memorável na Europa, o campeão nacional, foi… foi… foi … (ai que riso!) o imprevisível BENFICA. Ora, bolas, lá se foi toda a teoria dos malefícios do FCP para a saúde mental e a felicidade dos sportinguistas …

Re:

Essa de ires buscar os sucessos Europeus, que estão completamente correlacionados com o sucesso a nível Nacional (já que estamos numa de ciências) é de bradar aos céus e mostra logo uma falácia que lixa o teu discurso todo. Milhões geram mais milhões. Como é que isso se consegue? Indo à champions através de corrupção. Não há desculpa, não há volta a dar. Compraram árbitros com putas, quinhentinhos e viagens, criaram uma cultura de ódio e medo que destrui pressão da comunicação social e amedrontou os poucos que vos faziam frente, e o resto é conversa.

A única coisa que não dizes é:

"- O meu clube é um clube de corruptos, putanheiros e marginais." Isso é que era... O resto podem argumentar com o melhor português. Será como jogar ping-pong. Mas na questão essencial, ninguém diz: "- Não o meu clube, não é um clube de corruptos, putanheiros e marginais."

Re: A única coisa que não dizes é:

tá caladinho

Re:

Ignoras por completo o facto de que o sucesso internacional do Porto teve origem dentro de portas. Resta saber a que custo... Para além de que é fácil concluir que o comentário do Rasputin te incomodou, quer este se baseie em verdades ou não. Uns concordarão com ele, outros nem por isso, apesar de me parecer inegável que Pinto da Costa sempre gostou de se movimentar por onde não devia. No entanto nunca chegaremos a um consenso quanto às consequências desses actos (negativas para os rivais e positivas para vós portistas), mas que eles fazem mossa a curto, médio e longo prazo nem um bom prosador o poderá negar.

Outro dos mitos sem sentido

É lógico que o sucesso internacional se constrói dentro de portas. Estranho era que um clube português, com a estreiteza do mercado interno, fosse fraco a nível nacional e forte a nível europeu. O que não colhe é o argumento de que o Porto se tornou forte graças ao poder económico que as vitórias internas lhe deram. Basta ver quem foram, e donde vieram, os jogadores internacionais comprados pelo Porto. O Porto foi muito mais um clube formador de jogadores internacionais que comprador. O Porto só fez um investimento considerável em jogadores na época pós-Mourinho, por acaso a pior dos últimos anos. Se verificares as grandes equipas do Porto desde os anos 80, verificarás que os jogadores que mais vitórias deram ao Porto eram da cantera ou de pequenos clubes da região (João Pinto, Baía, Jorge Costa, Fernando Couto, Jaime Magalhães, Sousa, Jaime Pacheco, Domingos, Gomes) ou recuperados de clubes pequenos (Madjer, o Mijlnarjik (não estou para ir ver como se escreve), guarda-redes polaco), o Futre cedido pelo Sporting a preço de chuva, e, mais tarde, jogadores como o Deco, o Drulovic, o Zahovic que só no Porto se tornaram jogadores reconhecidos. O próprio Jardel, o jogador mais caro comprado pelo Porto na década de noventa foi um jogador rejeitado pelo Benfica de Gaspar Ramos. Mesmo no século XXI, a equipa formada por Mourinho nunca teve como base o dinheiro. Para os que têm menos memória, o Porto de Fernando Santos e Octávio, que passou de equipa terceira classificada a campeã europeia recebeu como reforços Derlei, Nuno Valente e Maniche, que foram tudo menos jogadores caros. O próprio McCarthy, mesmo sendo o seu preço relativamente pouco elevado foi uma novela interminável para o comprar. A única vez que o Porto fez enormes investimentos foi na era pós-Mourinho com péssimos resultados. È por isso falso como Judas procurar ligar os sucessos do Porto nas últimas décadas a um poder económico qualquer acima da média. Nos últimos 3 anos aceito que seja verdade o facto de o Porto ter tirado partido da sua situação financeira. Antes não. Pelo contrário, as primeiras escolhas no mercado nacional e internacional sempre foram feitas pelo Benfica e pelo Sporting. Houve é má gestão de recursos e más escolhas, ou melhor, demasiadas apostas em vedetas que, tal como no Porto de Couceiro, nunca deram rsultados práticos.

Re: Correcção

Nos reforços de Mourinho, esqueci-me do Paulo Ferreira, claro.

Re: Outro dos mitos sem sentido

exactamente! O Porto desta segunda página de ouro com a Uefa e a Champions, foi buscar o Paulo Ferreira ao Setúbal, o Derlei e o Nuno Valente ao Leiria. o McCarthy veio por 3M€, após meses de braço de ferro para conseguirmos trazê-lo. E ele também foi uma aposta, porque no Celta estava no banco! O Maniche nem sequer calçava no Benfica e se não fosse o Porto a apostar nele, hoje em dia em vez de estar onde está, se calhar estava a trabalhar numa fábrica de cortiça! O Deco fomos buscá-lo ao Salgueiros! E os da década de 90, o Drulovic veio do Gil Vicente! O Zahovic do Vitória de Guimarães! O Artur, do Boavista! o Jardel, na altura o reforço mais caro de sempre do nosso clube, veio por 600 mil contos! O Edmilson fomos buscá-lo ao Salgueiros! E como tu referes e bem, o resto eram jogadores da nossa cantera. baía, Jorge Costa, Fernando Couto, Sérgio Conceição, Domingos, entre outros.

Re:

Texto extraordinário. O problema é que o argumento agora vai ser: o FC Porto ganhou tudo falsamente, LOGO impediu que os outros clubes criassem um ciclo de vitórias que trouxesse mais receitas, melhores jogadores, e outras vitórias. Vicioso.

Re:

Todo o teu articulado cai pela base, quando o FCP decide não recorrer. Do ponto de vista jurídico a única interpretação a dar é a concordância com a matérisa de facto dada como provada e satisfação com a pena atribuida. Não vejo outra forma de interpretar. Saudo o presidente Pinto da Costa por recorrer pessoalmente. Ele não se considera culpado num processo de tentativa de coação mas deixa que o clube assuma esta questão. Amor?

Correcção

Quem decidiu não recorrer foi a SAD do Porto. Se estou de acordo? Claro que não. Só que as SAD, como qualquer empresa, não têm por hábito orientar-se por princípios morais. Aproveitaram a deixa e deram por concluído o processo. Está errado?. Claro que está. Como esteve quando algumas SAD aproveitaram a deixa do perdão dos juros de mora para regularizar a dívida à Segurança Social. Não sei se o teu clube foi dos que aproveitou a pechincha. Foi injusto para os clubes cumpridores? Claro que foi. Não consta é que os adeptos dos clubes beneficiados se tenham queixado muito desta concorrência desleal. Queixaram-se foram os clubes cumpridores. É a vida, sem moral mas com interesses, que se lhe há-de fazer.

Re: Correcção

Já era do conhecimento de muita gente que a SAD FCP não iria recorrer, para mim isso é pacífico até porque se fosse um dos membros da Administração tomaria exactamente a mesma atitude, o FCP SAD não teve qualquer interferência na situação em que indirectamente o clube foi envolvido. Qualquer escuta ou qualquer gravação vídeo (vidé visita de Augusto Duarte e do inefável Araújo a casa de Pinto da Costa) que levaram nesta instância a uma condenação foram da exclusiva responsabilidade do Presidente da SAD. Logo a SAD optou, e bem, pelo mal menor. A defesa, neste caso o recurso, fica à responsabilidade do Presidente da SAD - se conseguir provar a sua inocência o clube fica naturalmente sem sanções embora tenha tido já uma mas que não tem consequências práticas quase nenhuma, se não conseguir provar a sua inocência o clube não é prejudicado e ele arca com as consequências... Parece-me pacífico isto.

Re:

O F.C.Porto faz muito bem ao não recorrer,mas percebo que digas o contrário.

SOBERBO.

Não há adjectivos para ti. Por mais que estas amostras de gente, trajadas em capas de imaculada falsidade, desonestidade intelectual e ódio no seu estado mais puro ao clube que os superou cabalmente em todos os sentidos em campo e os expôs ao ridículo da impotência de competitividade sem a MULETA de um Estado ULTRA CENTRALISTA, garante de muitos sucessos e vitórias, queiram, podem debitar em vómito toda a ladaínha e imbecilidade que sai do ódio do seu ser; nunca, jamais nos pisarão de novo, como se habituaram durante décadas durante um período negro, fascista e centralista da nossa história. E com simples factos estatísticos, se desmonta qualquer mentiroso, desonesto e odioso. Já ontem eu tinha postado a estatística das vitórias do Sporting no antes e no pós 25 de Abril de 1974. É por demais evidente. É que esta gente, fazendo-se passar por séria, respira ÓDIO por todos os poros do corpo e um ressentimento tal, que deve escrever a ranger os dentes. Jamais aceitaram que um clube da "província" os rebentasse por todo o lado.

Re:

Apitaste bem... Claro que há aspectos que poderiam colocar em causa a solidez da tua argumentação, pelo menos em parte (o desempenho interno não é irrelevante para o desempenho internacional) mas é verdade que um sportinguista que leia o teu texto tem obrigatoriamente de se olhar ao espelho. Sobretudo a coincidência de as melhores épocas internacionais do Sporting coincidirem com títulos nacionais do Benfica não deixa de ser... curiosa...

Re:

Tanto blablabla e arrogância literária para nada! O segredo do futebol passa pelos milhões, de euros e não de tiburcios como tu. E esse é o segredo do teu clube. Não tem os milhões que o Sporting e o Benfica tem, mas consegui arranjar maneira(corrupção, coação, prostituição, etc) de aceder aos milhões(euros, pesetas, reais, etc) através da única forma conhecida. Sucesso internacional. E que começa aonde? No total controlo do sucesso nacional! Tantas vezes a água vai à fonte... E tudo começou num belo dia, em que dois presidentes, que ainda hoje trocam cartas e carinhos de amor, esquematizaram uma manobra que visava o afastamento do Sporting ao acesso dos milhões. O tal sucesso internacional! É que ficar 18 anos impedido de participar na competição maior do futebol internacional, aquela que dá, outra vez o chato, o sucesso internacional, acaba com quaisquer aspirações maiores ao sucesso. Ou seja, esses 18 anos bem delineados pelo PC e pelo FM, conseguiram afastar o Sporting Clube de Portugal do sucesso nacional e por sua vez duma maior participação em provas que dessem maior destaque ao clube! Basta fazer um rewind e ver o sucesso que tanto o Porto e Benfica tiveram na Taça dos Campeões nos anos 80 só pelo simples facto de lá estarem! Agora as estatísticas são o que são! Basta ver os anos dourados dum Portugal bafejado pelas estatísticas do milagre económico dos anos 80 e 90 e ver a quantidade de pobreza que existia em Portugal!

Responde o tibúrcio

Se te deres ao trabalho de ir verificar os nomes dos clubes que eliminaram o Sporting, alguns deles amadores e que por respeito de muitos sportinguistas me coibi de nomear, logo verás que a explicação do poder económico é muito, demasiado curta. Há outras questões a resolver no Sporting, que apenas aos sportinguistas cabe tratar. Se o quiserem, claro...

Re: Responde o tibúrcio

Isso dos amadores toca a todos. Ou já te esqueceste do artemédia e os gajos da 4 divisão inglesa? O importante de realçar é o total afastamento das grandes competições europeias durante 17 anos! O mesmo que vos sucedeu quando estiveram 19 anos sem lá cheirar! Ou já te esqueceste que passaste pelo mesmo?

Re: Responde o tibúrcio

Não, não me esqueci do Artmédia. Só que o Artmédia está para o Porto como o Cristiano Ronaldo para o Polga. o Porto ter perdido com o Artmédia, é como o penálti falhado pelo Cristiano Ronaldo em Barcelona. Acontece aos melhores. Só que o falhanço foi a excepção que confirma a regra. O problema do Sporting é mais do género da angústia do Polga na hora do penálti... Normalmente falha.

e não de tiburcios como tu

e eis o racismo a vir ao de cima...

Re: e não de tiburcios como tu

Racismo? Eu tanto aperto a mão a um branco como o pescoço a um preto! Isto é que tolerância!LOL Agora vai-te lá foder, que como já expliquei a muita gente deste fórum, sou tudo menos racista! Um vai-te foder desportivo!

Re: e não de tiburcios como tu

Eu também não gosto de broncos de cabeça rapada, e não é por isso que vos ando a insultar na internet... Mas, já agora, deixa que te diga que, de todos os grupos organizados de totós - extintos ou em vias de - vocês ainda são dos que ganham aos pontos... bronco mais bronco não há.

Re:

Argumento ridiculo, já que o FCP tem sido competitivo ano após ano, na LC jogando contra equipas com orçamentos MUITO superiores.