Apito Final: Castigos a Pinto da Costa e Boavista suspensos

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa aceitou as providências cautelares interpostas pelo presidente do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) contra as decisões tomadas pelo Órgão no passado dia 4 de Julho. Deste modo ficam suspensos os castigos confirmados pelo CJ ao Boavista e a Pinto da Costa no âmbito do "Apito Final".


A despromoção dos axadrezados tinha já sido suspensa após providência cautelar do Boavista e agora é a suspensão de dois anos ao presidente do FC Porto que fica sem efeito.

António Gonçalves Pereira, presidente do CJ, confirma na Agência Lusa que as decisões tomadas sem a sua presença na reunião de 4 de Julho estão «rigorosamente suspensas». «O juíz recebeu as duas providências e já ordenou a citação dos interessados: Federação, Liga e os cinco colegas conselheiros», atesta o dirigente desportivo.

Na reunião em causa apenas cinco dos sete conselheiros do CJ decidiram os recursos de Boavista e Pinto da Costa, no âmbito do "Apito Final", confirmando as penas de descida de divisão e de suspensão por dois anos decretadas pela Comissão Disciplinar da Liga. Com a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa «as únicas deliberações do CJ que existem são aquelas que constam da primeira reunião, que terminou ao final da tarde», repara Gonçalves Pereira, referindo que os recursos do "Apito Final" estão assim por decidir.

Até ao fim desta semana devem ser conhecidas as conclusões do processo de averiguações aberto pela FPF à reunião do CJ. Freitas do Amaral deverá entregar à Federação até sexta-feira o seu parecer jurídico.