Sucesso de Domingos no SCP

No Sporting de Domingos, depois de um início atribulado em que a equipa pecou na finalização e também foi prejudicada, o que custou um mau início de época, tudo mudou depois dos três primeiros jogos.

Para isso contou com duas excelentes prendas no fecho das inscrições, o Elias, um médio-centro de grande qualidade internacional brasileiro, e o Insúa, lateral ofensivo internacional argentino. Para além disso perdeu Postiga e o Yannick, o que acabou por abrir espaço no onze de Domingos para dois excelentes jogadores, o matador ponta-de-lança temível Ricky van Wolfswinkel e o talentoso extremo peruano Carrillo.

Domingos preparou para o Sporting o 4-3-3 com dois laterais ofensivos (Insúa e o João Pereira), depois a dupla de centrais tem um defesa alto e forte no jogo aéreo (Oguchi Onyewu) e outro mais forte pelo chão e nas dobras (Rodriguez ou Polga).

No meio-campo o Sporting usa um trinco clássico (Rinaudo) para varrer aquela zona toda à frente da defesa e seguro no passe para a transição ofensiva, depois tem dois médios-centro (Stijn Schaars e o Elias) capazes de transportar jogo para o ataque e carregar a bola para a frente e com capacidade para pressionar logo o adversário, aquando da perda de bola.

No ataque tem dois extremos muito talentosos (Diego Capaz e o Carrillo), o espanhol parece voltar às boas épocas que já tinha feito no Sevilha e vai fazer grande campeonato e a criatividade do peruano que com a idade que tem poderá ser um dos grandes talentos do nosso campeonato. Depois vem a grande diferença do Sporting, o temível matador holandês que tem uma grande capacidade de desmarcação e de se mover na área adversária e uma frieza fantástica na hora do remate, que transforma com faculdade as jogadas de ataque do Sporting em golo.