Sporting: Eduardo Barroso de saída

Eduardo Barroso ao demitir-se não provoca instabilidade alguma, pois os estatutos são claros e apontam para a sua substituição dentro dos restantes elementos da Assembleia, ou seja, a sua demissão não implica eleições naquele orgão. O que me parece, é que Eduardo Barroso pretende que os restantes elementos da mesa o sigam e renunciem ao cargo, provocando assim eleições naquele orgão e no seguimento forçar a eleições no Conselho Leonino, Conselho Fiscal e Direcção. Atenção que este forçar, não é uma necessidade estatutária, tão só uma mera possibilidade, no fundo uma cadeia de demissões que fragilizem ainda mais a direcção e que culmine com eleições em todos os orgãos.
Claramente que Godinho Lopes é responsável pelos resultados desportivos e, mais grave ainda, pelos resultados financeiros que deviam preocupar ainda mais os sócios e adeptos. Mas Godinho Lopes não é o único responsável, responsáveis são todos os que votaram na sua lista, pois toda a gente minimamente informada e familiarizada com a vida do nosso clube previa que o cenário actual não era uma mera possibilidade, mas sim uma realidade mais ou menos gravosa.
Quanto às demissões de treinadores, não foram demitidos dois, mas sim quatro, pois além de Sá Pinto e Domingos, também Couceiro foi demitido por Godinho Lopes e Oceâno não foi formalmente demitido, mas ninguém duvide que se os resultados tivessem aparecido ele continuaria como treinador principal (cargo que ocupou quase um mês).