As razões para a crise de resultados

Para mim, a questão é mais simples. Parece, e não é de agora, que há jogadores no Sporting que podem errar sempre enquanto outros nunca o podem fazer. Já vi jogos em que jogámos 100 vezes melhor que na 1ª parte contra o Aves e, ao intervalo, o Carlos Martins já não voltava. Curiosamente, contra o Aves, e depois daquela épica 1ª parte contra a pior equipa da Superliga, voltou a mesma equipa. Depois, insistir em Djaló a número 10 é gozar com o mundo. O Djaló não sabe parar uma bola, não sabe passar, não tem visão de jogo, praticamente não se mexe e não tem poder de remate. Mas joga sempre, e a número 10. Faz-me confusão como é que um jogador que participa em para aí 3% das jogadas da equipa é aplaudido e jogadores que querem a bola (como Nani e CM) são assobiados por aquela Central, que, para que conste, já mete nojo. Djaló só corre com a bola nos pés. Aparece em jogo de 15 em 15 minutos, faz uma correria maluca, sozinho, que, no máximo, dá um canto. Depois, só aparece passados mais 15 minutos. Mas, aparentemente, há quem aprecie este género de futebol para um número 10. Djaló a número 10 significou zero vitórias até agora. O Nani e o CM, por muitos defeitos que tenham, ainda tentam recuperar a bola que perderam. O Djaló praticamente não se mexe. Que eu me lembre, o Djaló jogou a número 10 com o Spartak (ridícula exibição, mas o Nani é que foi assobiado), com o Paços e com o Aves. Tudo vitórias. Tenho a certeza que não é por mal, e o rapaz até tem potencial, mas é preciso que alguém lhe ensine mecanismos básicos de jogo e de jogo colectivo. Pelos vistos, deve ser mais importante andar a embirrar com o Carlos Martins e a dizer que o Nani precisa de ser acarinhado para depois o substituir a esbracejar quando ele perde uma bola.