Presidente do Sporting recebeu ameaças de morte

... eu também sonho com os modelos de organização do norte da Europa, com jogadores a pedirem para árbitros não marcarem penaltis porque admitem que não sofreram qualquer falta. Mas lamento informar-te mas a nossa cultura é latina e nós vemos as coisas noutro prisma, quem se quer armar em bom samaritano é comido pelos outros.

O bruno de carvalho é um presidente que já percebeu que o sporting não tem poder nenhum e a única coisa que lhe resta é tentar a demagogia da ética no desporto. Quando os sporting casuals andaram a atacar onde estava a moralidade do teu presidente? Fez que não era com ele e até questionou se os adeptos seriam ou não do sporting. Ridículo no mínimo!

Querem mama e não estão a conseguir, só tem duas opções, ou continua independente e trabalha em conjunto com um clube sério como o Benfica ou continua submisso aos pitufos e acaba por desaparecer do mapa em poucos anos.

Cumprimentos

É normal ele não ter percebido...

LiísFilipeCardoso. A questão é mesmo essa. O problema é que o "sistema à Porto" fez escola em Portugal, E Vieira é um dos seus seguidores. Também no Porto, e só para citar um exemplo, Maciel, então na U.Leiria, tinha sempre uma virose na semana que antecedia o jogo com o Dragão e não podia jogar. O fanatismo e vontade de agradar aos adeptos é tanta que se criam proteccionismos nas tranferências e empréstimos que inviabilizam, até, os jogadores de jogar em outro clube em Portugal quando vão para o estrangeiro. Até em Itália se vê clubes a emprestar e vender a rivais sem que ninguém seja impedido de jogar. Quando se fala em sistema não é algo que possa ser atribuído a A, B ou C, ou até ser provado isoladamente. É uma cultura e forma de estar, uma sistematização de processos perfeitamente compreendidos, enraizados e praticados voluntariamente pelos agentes desportivos (dirigentes, treinadores, jogadores, etc). É algo que não é construído de uma época para outra, mas vai sendo construído gradualmente.
Relativamente a Miguel Rosa, obviamente que o Benfica não o assume abertamente, e provavelmente nem terá dito expressamente ao Belenenses que não poderia jogar. Mas o Belém sabia que caso o fizesse poderia haver represesálias nos mais variados âmbitos. No futebol português a mentalidade é "quem não está connosco, está contra nós". Os presidentes olham para a sua "capelinha" pouco se importando com o campeonato em si, a sua competitividade, ou regulação. E isto é válido em tudo. O Benfica sabe que ganha mais receita promovendo os seus jogos no seu canal do que o fazendo globalmente, como marca do futebol português. Prefere ganhar mais isoladamente do que ver todos os clubes repartirem o bolo da nossa liga, como marca. E o Sporting vai pelo mesmo caminho....infelizmente

»A surpreendente ausência de Miguel Rosa do Belenenses-Benfica abriu uma nova frente de polémica relativamente às transferências nacionais. Se até aqui as situações controversas estavam associadas a acordos de empréstimo, agora estão em causa também situações em que houve venda do passe, seja parcial ou totalmente.

As interrogações em torno da ausência de Miguel Rosa alimentam-se, de resto, nas palavras de Marco Paulo no final do jogo de domingo. O treinador do Belenenses garantiu que a razão não era técnica, e como tal devia ser remetida para a SAD. O Maisfutebol fez várias tentativas para obter esse esclarecimento, desde segunda-feira, mas sem sucesso.

Recorde-se que Miguel Rosa foi transferido do Benfica para o Belenenses, no início da época. Contactada pelo nosso jornal, fonte encarnada garantiu não ter qualquer influência no caso.

Certo é que a polémica está mais abrangente, vai além dos empréstimos. Até aqui era nesse contexto que surgiam as situações mais controversas, nomeadamente com os «grandes».

O Regulamento de Competições define, em situações de cedência temporária, que «são nulas e de nenhum efeito quaisquer cláusulas, ainda que estabelecidas ou acordadas entre as partes intervenientes, e nomeadamente entre o clube cedente e o clube cessionário, que, por qualquer forma, visem limitar, condicionar ou onorar a livre utilização do jogador em causa».

A realidade não é, porém, bem assim. Como assume, de resto, o presidente do Gil Vicente. «Quando é o Gil a pagar a totalidade dos salários, os jogadores emprestados jogam sem problema nenhum. Quando o clube que empresta assume parte do salário, falamos e chegamos a um acordo. Por vezes o acordo passa por não jogar contra esse clube», reconhece António Fiúza, contactado pelo Maisfutebol.

Com Miguel Rosa estamos perante um cenário novo, uma vez que o médio ofensivo já não pertence aos quadros do Benfica, embora o emblema da Luz tenha acautelado alguns direitos em caso de transação futura....»

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