Paulo Pereira Cristóvão: "Sou vítima de um assassinato público"

Paulo Pereira Cristóvão deu uma entrevista ao jornal Record, a propósito do “caso Cardinal”. Na longa conversa, publicada na edição desta segunda-feira do diário desportivo, o vice-presidente do Sporting reafirmou-se inocente de tudo o que lhe vem sido imputado na imprensa. E disse saber quem está por detrás do seu “assassinato público”.

“Sabemos quem são as pessoas, a seu tempo serão denunciadas e responsabilizadas. Essas de forma leal, através dos meios judiciais e não de outra forma qualquer”, sublinhou Paulo Pereira Cristóvão, que assegurou estar ao corrente dos motivos que levaram ao eclodir do caso. “Temos a noção de quais foram as motivações delas. (…) Por vezes com motivos pessoais, estão a beneficiar aqueles que são os nossos adversários”, acrescentou o dirigente.

O vice-presidente do Sporting explicou que a decisão de, num primeiro momento, suspender as suas funções foi “emocional”. “São situações que nos tocam e nos chocam e que podem levar a alguma precipitação”, frisou. “Depois, levantou-se o meu amor ao Sporting e o que ainda quero fazer. Estou a liderar um certo número de projetos que devem estar prontos quando a próxima época se iniciar”, declarou, para justificar o volte-face na decisão. “Eu entendo que devo lutar é com a camisola do Sporting vestida”, disse também, noutro momento da entrevista.

Paulo Pereira Cristóvão classificou também de pouco “séria” a possibilidade de a reunião do Conselho Leonino e a assembleia geral do Sporting virem a pôr em causa a sua legitimidade enquanto dirigente. Se isso acontecer… “os sportinguistas encarregar-se-ão de lhes dar a devida importância”, sustentou.