Muitas jornadas depois, o Sporting não é líder isolado da I Liga. O empate a zero na receção ao Rio Ave, nesta segunda-feira, coloca os "leões" com 52 pontos, tal como o Benfica. O Rio Ave, pela primeira vez, não marcou qualquer golo longe do seu estádio mas voltou a conquistar um ponto na casa de um "grande".

A primeira parte teve duas fases distintas. Na primeira, como se esperava, assistiu-se a um jogo aberto e repartido. O Rio Ave não foi a Lisboa só para defender e atacou constantemente, com várias unidades. Perante os avisos de Slimani e de Bryan Ruiz - muito perigoso, valeu Cássio - os nortenhos responderam por Wakaso, Tarantini e por Kayembe, que falhou na cara de Rui Patrício.

A segunda fase foi de domínio do Sporting, nos últimos 20 minutos. Remates de Adrien, Gutiérrez e João Mário quase inauguraram o marcador. O Rio Ave deixou de "ligar" o seu jogo, deixou de atacar; a exceção foi, mesmo antes do intervalo, um remate de Tarantini para nova boa defesa de Patrício.
No segundo tempo novo equilíbrio e nova divisão de situações claras de golo: em jogadas muito parecidas, Kayembe e Slimani falharam o golo, de cabeça. E houve também divisão de lesões, em defesas-centrais, já que Paulo Oliveira e Marcelo saíram devido a problemas físicos.

Na última meia hora a partida foi "tremida". O Sporting foi superior, claramente, o Rio Ave encolheu-se e desapareceu do ataque. Mas, entre a equipa da casa, a vontade e a garra não foram sinónimos de lucidez e criação de espaços. O Rio Ave foi segurando as iniciativas ofensivas do adversário, que pouco ou nada assustaram verdadeiramente Cássio.

Um Sporting a mandar na posse de bola (70%-30%) e no número de ataques esteve longe de derrubar um Rio Ave coeso e bem colocado no campo.

Equipas

Sporting: Rui Patrício; João Pereira, Paulo Oliveira, Coates e Zeegelaar; William, João Mário, Adrien Silva e Bryan Ruiz; Téo e Slimani

Rio Ave: Cássio; Pedrinho, Marcelo, Roderick e Edimar; Wakaso, Tarantini e Bressan; Kayembe, Yazalde e Kuka