Dias da Cunha: “Tem havido equipas protegidas”

Dias da Cunha, antigo presidente do Sporting, denunciou esta terça-feira os “erros de arbitragem” que têm prejudicado algumas equipas e protegido outras.

“Tem havido equipas escandalosamente protegidas pela arbitragem, o que significa que tem havido equipas escandalosamente prejudicadas pelas arbitragens, essa é que é a verdade. Quais? Não lhe ocorre um penálti mal marcado na última jornada e que deu uma vitória?”, acusou o antigo dirigente em declarações à Rádio Renascença.

Questionado sobre se se referia ao FC Porto como o clube protegido, respondeu: “Claro. Tem havido erros de arbitragem, proteção e consequentemente prejuízo de forma escandalosa”.

Dias da Cunha aproveitou para lamentar que não possa haver entendimento entre os três “grandes” para resolver o “problema” da arbitragem. “É uma tristeza que os responsáveis pelos clubes principais não voltem a uma atitude de entendimento, para em conjunto procurarem resolver os diferentes problemas do futebol, do qual um dos principais é a arbitragem. Tendo em conta os três presidentes, não vejo condições para que haja entendimento, o que é uma tristeza”, salientou.

Na mesma entrevista, o antigo líder leonina aproveitou a gestão do futebol do atual presidente, Bruno de Carvalho. “É um presidente muito envolvido com o futebol. O mérito primeiro é dele. Isto independentemente de não ter sido o meu candidato e de eu não ter gostado da maneira como fez a campanha. Mas foi eleito e na gestão do futebol tem mostrado muito acerto”, salientou.

Elogios extensivos a Leonardo Jardim: “Agrada-me imenso a maneira como o Sporting está a jogar, tendo em conta a juventude do plantel e a equipa técnica. Acho um espanto a forma como o Jardim conseguiu pôr aquele conjunto a jogar como está a jogar”.

A terminar, Dias da Cunha disse concordar com uma eventual auditoria às contas do clube. “Se isso servir para que terminem as acusações sem justificação nenhuma, os insultos, se servir para unir os sportinguistas, então acho muito bem”, disse.