Que futuro para o futebol português? | Relvado

Que futuro para o futebol português?

 

A médio prazo é um grave problema que afectará por vários anos a nossa Selecção. Se o problema se agravar continuaremos com as
naturalizações, as adaptações e, por fim, o insucesso.A mer ver, o problema reside na Federação e nos Clubes. Por isso, urge obter soluções. Mas quais caros relvas?Para a Federação:- Reforçar a aposta nas camadas jovens;- Limitar a utilização de não-portugueses (2 ou 3) nas camadas jovens dos clubes;- Tornar os campeonatos nacionais juniores mais competitivos;- Arranjar mais competições (tipo Liga Intercalar) para os jovens até aos 21 anos;- Arranjar uma regra legal para impor um número obrigatório de portugueses nos plantéis.Para os Clubes:- Dar oportunidades aos jogadors e jovens portugueses;- Terem juízo em algumas contratações!Que medidas consideram pertinentes serem implementadas?mercurio44

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Comentários [8]

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quantos vão aparecer...

quantos com audição supersónica irão dizer que foi uma expulsão injusta? (a do gajo do marítimo) se calhar serão os mesmos, com visão rx, que não conseguiram ver a mão do falcão no golo contra o paços.

mudava algo

Como por exemplo. 1º reduzir a 1ª divisão para 12 clubes com a prova em 3 rondas uma em campo neutro. EX. PORTO-BENFIAC ESTÁDIO COIMBRA SPOTING BENFICA- AVEIRO SPORTING PORTO - LEIRIA BRAGA-GUIMARAES NO DRAGÃO ACADÉMICA PORTO-AVEIRO SETUBAL-PÁÇOS COIMBRA EM VÊZ DE 2 SERIAM 3 JOGOS GRANDES NA MESMA PROVA 2º 1ª divisão (b) mesma forma de jogos. depois sim liga vitális e po ai adiante. 3º obrigatório para 1ª divisão A-B PARTECIPAR CAMPEONATO NACIONAL COM INCLUSÃO OBRIGATÓRIA DE PELO MENOS 10 JOGADORES NACIONÁIS NA CONVOCATÓRIA COM MENOS DE 21 ANOS, SERIA UMA INTERCALAR ESTE ESCALÃO SERIA DIVIDO EM 4 ZONAS. JÁ NÃO ÉRA NECESSÁRIO EMPRESTAR TANTO JOGADOR QUE CUSTA ORDENADOS OU PARTE DELE, E A QUALQUER MOMENTO PODIA SER INCLUIDO NO TIME PRINCIPAL E RODAR QUEM ESTÁ MAL. ISTO ÉRA O SUFICIENTE PARA UM MELHOR APROVEITAMENTO DAS NOSSAS PROMESSAS. 4º VONTADE NÃO CHEGA É PRECISO CORAGEM PARA MUDAR

Re: mudava algo

Ai esse Português leão...... talvez essas medidas melhorassem algo mas só vendo. um abraço!!

Re: Que futuro para o futebol português?

- Reforçar a aposta nas camadas jovens ; Uma boa medida sim senhor. - Limitar a utilização de não-portugueses (2 ou 3) nas camadas jovens dos clubes; Outra boa medida e talvez a mais urgente. - Tornar os campeonatos nacionais juniores mais competitivos ; Acabar com as séries e fazer um campeonato com 16/18 equipas o que faria que a competição fosse nais forte. e competitiva. - Arranjar mais competições (tipo Liga Intercalar) para os jovens até aos 21 anos; Na minha opinião todas as equipas que competem nas competições profissionais da Liga, deviam de ter uma equipa de sub21. Esta equipa de sub21, entraria num campeonato nacional acompanhando a principal nos seus jogos ou seja, se a equipa A jogasse com a B para a Liga Sagres, os sub21 destas equipas jogariam também entre si. - Arranjar uma regra legal para impor um número obrigatório de portugueses nos plantéis. Acho que este ponto está incluido no 2º. Quanto aos clubes é lógico que deviam apostar mais no jogador português e principalmente naqueles que saem da sua cantêra, só que alguns estão mais virados para o Samba e para o Tango.

Re: Que futuro para o futebol português?

Posso estar a dizer um disparate de todo tamanho mas isto, Na minha opinião todas as equipas que competem nas competições profissionais da Liga, deviam de ter uma equipa de sub21, não é obrigatório? Ou serão juniores?

Re: Que futuro para o futebol português?

Pois é uma boa pergunta a qual eu também não sei a resposta para te ajudar. Cumps.

Re: Que futuro para o futebol português?

O futuro prende-se com um princípio: aniquilar o cancro do futebol português. Que cancro? Os dirigentes. São eles, mais que o público, mais que os treinadores, jogadores, preços de bilhetes ou transmissões televisivas, são eles o travão que impede o futebol portugues de dar um passo atrás e fugir do precipício. Não falo dos quadros directivos dos três grandes - o que até seria fácil - e nem parte destes a necessidade de tomar a iniciativa para algo mudar. Refiro-me aos outros, entre os quais os 29 presidentes de clubes profissionais, 6 dos quais pertencem também à direcção da entidade que comanda o futebol profissional em Portugal. O cargo em causa - presidente de um clube de futebol - é, em Portugal, usado em proveito próprio e nunca tendo em vista a melhoria e ressurgimento do futebol português em toda a sua plenitude - nem tão pouco dos clubes que representam se ferir em demasia interesses pessoais. Nunca com a intenção de reequilibrar finanças, orçamentos, estruturas, direitos. A isto, junte-se o ódio, inveja, incompreensão e temos o cocktail ideal preparado para os dois cenários a que se vai assistindo no nosso futebol: o enorme poderio institucional instalado e a constante fuga para a frente da esmagadora maioria dos clubes profissionais. Unam-se, conversem, discutam e exigam. Sim, porque do resto - de futebol - percebemos nós, portugueses. O resto é letra.

Pois...

A questão é que o tempo em que os clubes tinham uma forte componente social já passou. Hoje são meros negócios e o que importa é vencer, seja com 11 jogadores portugueses ou 11 jogadores estrangeiros. Os jovens jogadores portugueses não tem grandes apoios e percebem que dificilmente serão apostas regulares nos chamados clubes de topo nacionais. Obviamente que se não se puxam por esses miúdos e se não lhes são dadas oportunidades de se tornarem competitivos e profissionais, as selecções jovens acabam por pagar por isso. O jogador português sente que não tem as mesmas oportunidades que os estrangeiros e isso reflecte-se no seu desenvolvimento como profissional. Concordo com as sugestões que dás, à federação e aos clubes, mas enquanto nada muda não podemos ter grandes esperanças. A meu ver, será dificil reverter o rumo das coisas, já que hoje em dia promove-se a cultura de vitória a qualquer custo, e esqueceu-se certos valores tão importantes no desporto. Ainda assim, por motivos diferentes é verdade, já passamos outras fases menos positivas a nível de selecções de escalões jovens e selecção A, e conseguiu-se sempre recuperar desses momentos menos bons. Relembro que após a famosa geração de ouro, tb se atravessou um período menos fértil, que só terminou com o aparecimento de jogadores como Cristiano Ronaldos, Quaresmas e afins... Parece-me tb que a redução dos escalões jovens, foi prejudicial. Talvez não fosse mau rever tudo do início e tentar arranjar nova fórmula. Acima de tudo seria imperativo haver finalmente uma linah de conduta acordada entre a federação e os clubes. Talvez no dia em que as selecções sejam vistas como algo superior a mais uma montra de promoção de talentos as coisas mudem. Admito que gostaria de ver muitos mais jogadores do Sporting a serem convocados do que de outras equipas, mas será justo para as selecções pensarmos assim? Ou deveremos repetir incondicionalmente o espirito do euro 2002 e apoiar as selecções sem olhar ás camisolas que os jogadores habitualmente vestem?