Portugal-Bósnia: Os portugueses um a um | Relvado

Portugal-Bósnia: Os portugueses um a um

Do "motor" Cristiano Ronaldo a um Miguel Veloso que justifica a aposta de Paulo Bento, segue a análi
 

Portugal derrotou a Bósnia-Herzegovina por 6-2 e está apurado para o Euro 2012. Aqui fica a análise individual à equipa das quinas após a partida no Estádio da Luz.

Rui Patrício: Viu uma bola no poste após cabeceamento de Dzeko e fez uma grande defesa após remate de Misimovic na primeira parte. Não se pode dizer que tenha tido noite tranquila, dada a importância do jogo, mas não foi muito incomodado pelos avançados bósnios.

João Pereira: O defesa do Sporting esteve à altura do desafio, não comprometendo as aspirações lusas. Abordou o jogo com a garra que o caracteriza, mas sempre com a cabeça no lugar.

Bruno Alves: Perdeu-se no lance em que Spahic apontou o 3-2 aos 65 minutos numa desatenção da defesa portuguesa e do árbitro que não viu o fora-de-jogo do bósnio. À meia hora de jogo ainda tentou repetir a "graça" de há dois anos quando marcou o golo que garantiu o apuramento para o Mundial 2010, mas o cabeceamento não teve êxito.

Pepe: Exibição sólida do defesa-central do Real Madrid, essencial para abafar Dzeko e Companhia. Único reparo é no lance do segundo golo dos bósnios em que a defesa das quinas ficou à espera do fora-de-jogo não assinalado.

Fábio Coentrão: Tomou conta do corredor esquerdo e foi uma dor de cabeça para Zahirovic. A prestação fica manchada pela mão na bola que originou o penálti que levou ao golo dos bósnios num lance em que se pode queixar de ter sido empurrado pelo adversário. Foi dos seus pés que saiu a bola para o segundo golo de Postiga.

Miguel Veloso: Grande exibição do médio do Génova. Foi um trinco como mandam as regras, eficaz e agressivo na recuperação de bolas. A 10 minutos dos 90 Cristiano Ronaldo deixou-lhe marcar o golo que coroa uma grande prestação num livre direto.


João Moutinho: Verdadeira formiguinha trabalhadora, foi essencial no meio-campo das quinas. Sem se fazer notar como é costume, o jogador do FC Porto provou porque Paulo Bento destaca a sua importância, sendo peça-chave na engrenagem que emperrou o ímpeto dos bósnios. Fez o soberbo passe para o 3-0 apontado por Ronaldo.

Raúl Meireles: Ajudou a fechar o meio-campo português às investidas adversárias e foi o primeiro elemento do ataque das quinas. O médio do Liverpool foi homem para toda a obra. Serviu Nani para o 2-0 e saiu derreado aos 63 minutos.

Nani: Apontou o 2-0 aos 23 minutos com um portentoso remate. Foi o golo do jogo com o avançado do Manchester United a mostrar que tem estofo para ser dos melhores do mundo. Não foi a exibição mais fulgurante do ex-Sporting, mas esteve à altura da importância do encontro.

Cristiano Ronaldo: Abriu o caminho da vitória à equipa das quinas com um golaço aos 7 minutos de jogo! Quase fez o 2-0 aos 21 minutos obrigando o guardião bósnio a uma grande defesa em mais um livre direto. E conseguiu mesmo "bisar" na segunda parte. O capitão vestiu de fato a braçadeira e quando a oportunidade surgiu não falhou. Foi o motor da Seleção dando a resposta aos que questionam a sua liderança. Aos 26 anos está a apenas 15 golos de Pedro Pauleta, o melhor marcador das quinas.

Hélder Postiga: Viu o amarelo por simular penálti com o resultado em 2-0 num lance em que parecia não saber fazer melhor e chegou a impacientar os adeptos, mas marcou à ponta-de-lança quando recebeu a bola de Rúben Micael aos 71 minutos. Bisou sem tirar os pés do chão correspondendo da forma certa a um cruzamento de Coentrão.

Rúben Micael - Entrou aos 63 minutos e fez o passe para o 4-2 apontado por Hélder Postiga. Teve o 7-2 nos pés, fazendo um "chapéu" a Begovic, mas falhou o alvo por pouco.

Ricardo Quaresma - Entrou a sete minutos dos 90 e pouco mais pôde fazer do que aquecer.

Carlos Martins - Esteve em campo menos de cinco minutos e assinou um remate muito ao lado da baliza adversária.

Seleção:

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