Madaíl irritado com críticas à Selecção

«Nem quero qualificar o que se tem dito do treinador!»«Vamos deixar chegar isto ao fim e então no fim podem bater onde quiserem e eu cá estarei para assumir as minhas responsabilidades. Que os outros que estão a bater que saibam assumi-las também porque nós vamos apontá-los a dedo», alerta. Madaíl lamenta em particular as críticas direccionadas aos jogadores e a Luiz Felipe Scolari, realçando que lhe «custa estar a ver todos os dias a Selecção posta em causa». «Nem quero qualificar o que se tem dito do treinador, senão podia entrar nos regimes da FIFA de xenofobia e racismo», sustenta. «De mim todos os dias podem dizer o que quiserem, porque contrariamente a esses senhores não preciso da Federação, não preciso do futebol para nada», continua o presidente da FPF.Relativamente à contestação sobre a escolha de Évora como local de estágio, Madaíl nota que «é um insulto aos alentejanos» e relembra que na preparação para o Campeonato da Europa de 2000 Portugal trabalhou em Chaves com «temperaturas de 37 graus e 38», um clima muito diferente do que foi encontrado em Inglaterra. Mesmo assim Portugal fez uma boa campanha, chegando às meias-finais.
Cavaco Silva salienta futebol como factor de auto-estimaÀ margem destas polémicas, a Selecção foi recebida nesta quinta-feira pelo presidente da República antes da partida para Metz, onde jogará com o Luxemburgo no sábado. Os jogadores entregaram a
Cavaco Silva uma camisola das quinas com o número 12, tal como já haviam feito com o primeiro-ministro José Sócrates, e o representante máximo da nação deixa plena confiança na Selecção para o Mundial.
«Confio nas capacidades dos nossos jogadores», refere o presidente da República, salientando a importância do futebol como «factor de auto-estima» para o país.Susana Valente