Gabão-Portugal: 2-2 (resultado final)

Portugal empatou no Gabão, em jogo particular que rendeu aos cofres da seleção nacional quase 1 milhão de euros. O fator financeiro foi o único que justificou a deslocação ao país africano. É que futebol houve muito pouco.

Face aos inúmeras ausências forçadas por lesão, Paulo Bento lançou nomes pouco habituais na equipa inicial. Nélson e Sílvio foram os laterais de serviço, Pizzi somou a primeira internacionalização.

O jogo foi, como se esperava, muito fraco de parte. O Relvado era mau, a humidade incomodou os portugueses, a arbitragem foi deplorável, o Gabão, orientado por Paulo Duarte, abusou das entradas duras e o onze nacional nunca escondeu que estava a fazer um frete.

Valeu a atitude e a exibição de alguns, poucos, atletas portugueses. Éder, em especial, esteve muito mexido. Pizzi, Ruben Micael e Nelson também protagonizaram bons movimentos. No extremo oposto esteve o guarda-redes Beto, que deu nas vistas pelas muitas falhas em abordagens a lances que pareciam perfeitamente controláveis.

O Gabão marcou primeiro, aos 32 minutos, de grande penalidade, que pareceu existir por derrube de Sílvio a um adversário. Também de grande penalidade indiscutível, Pizzi empatou três minutos depois. Na segunda parte, Hugo Almeida fez o 1-2, em posição de fora de jogo. Os gaboneses empataram aos 69, em nova grande penalidade a castigar mão na bola de Ricardo Costa.

Enfim, um jogo que não deixa qualquer memória entre os adeptos portugueses. Os do Gabão, esses fizeram uma grande festa no fim.