Meireles e o respeito | Relvado
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Os cidadãos portugueses, nas suas actividades, também seriam
provavelmente muito melhores se vi

A conferência de imprensa de Raul Meireles desta última terça-feira encerrou alguns aspectos (não assinalados) que a transformaram num momento particularmente importante neste percurso da Selecção Nacional no Euro-2012.

Depois do blackout dos jogadores, no pós Portugal-Holanda, como forma de protesto às críticas entretanto publicadas na comunicação social, Raul Meireles foi o jogador escolhido para falar, com os quartos-de-final e a República Checa debaixo de mira.

Meireles tem sido indiscutível titular de Paulo Bento na Selecção Nacional. Chega ao Euro depois de ter realizado esta época 28 jogos na Liga inglesa pelo Chelsea (23 como titular) e de se ter sagrado campeão europeu, sem ter jogado a respectiva final com o Bayern (por castigo).

Dois momentos marcaram a conferência de imprensa:

1) Quando saiu em defesa de Cristiano Ronaldo, definindo-o como ‘o nosso líder’.
2) Quando pediu ‘respeito’ aos portugueses pela decisão dos jogadores em não falar, depois da vitória sobre a Holanda.

Em relação a 1):

Começa agora a falar-se da liderança de Cristiano Ronaldo. Falava-se externamente. Nunca se havia falado de dentro para fora. Meireles deu o pontapé de saída. O ‘ronaldismo’ sempre existe. Assumido, tolerado, não contrariado.

Mesmo antes da bela exibição frente à Holanda (o nosso obrigado, também, ao Cristianinho!), Cristiano Ronaldo já fizera o suficiente pelo futebol português para merecer máxima tolerância, sobretudo numa época em que o seu rendimento, ao serviço do Real Madrid, foi verdadeiramente soberbo.

Em relação a 2):

Os jogadores, mal orientados nesta matéria pelos directores federativos, que se deixam ir ‘na onda’, ainda não adquiriram a consciência do seu papel. Não são as minorias que contam. As minorias também merecem respeitabilidade, mas as maiorias não devem ser esquecidas. São milhões de portugueses a vibrar e a sofrer pela Selecção. Num contexto social cada vez mais difícil. Felizmente, nem jogadores, nem treinadores, nem dirigentes (o presidente da FPF ganha cerca de 20 000 euros) sabem o que é a crise. Isso é que merece respeito. Foi esse respeito que ninguém teve a sensibilidade de exteriorizar. Os cidadãos portugueses, nas suas actividades, também seriam provavelmente muito melhores se vissem reunidas à sua volta as condições que são colocadas ao serviço da Selecção Nacional. Dos jogadores, dos treinadores, dos dirigentes. É preciso ter consciência disso.

(Rui Santos escreve de acordo com a grafia do português pré-acordo ortográfico.)

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Euro 2012: Rep.Checa-Portugal (Meireles conduz a bola)
Taxonomia: 
Rui Santos

Respeito ou suspeição?

Respeito é uma palavra complicada. Vem do latim "respectu" que significa olhar de novo ou demoradamente.
Respectu tem a sua origem no indo-europeu, na raiz "spek" que significa ver.
Outras palavras derivadas desta mesma origem são aspeto, espetáculo e espelho.
Dando de barato que a seleção portuguesa deu espetáculo, reconhecendo que o aspeto de Portugal saiu melhorado desta campanha, apetece-me no entanto dizer que a seleção não foi o espelho de Portugal.
E não o foi porque, neste momento, e quase sempre durante a nossa história, Portugal tem sido um país de joelhos perante o mundo. Se calhar, tem sido esta nossa atitude que nos tem permitido andar por entre os pingos da chuva sem nos molharmos muito. Quase nove séculos de história a isso nos obrigaram e isso nos ensinaram. Por esta razão, apenas ultimamente, por causa do futebol, o mundo inteiro vai aprendendo que Portugal não é uma província de Espanha. Em 1983, fazendo estudos em Roma, ainda encontrava colegas, de formação universitária, das mais diferentes latitudes, que achavam que Portugal era uma província espanhola.
Hoje, isso é impossível, devido às muitas gerações de futebolistas e treinadores que desde 1984, para cá têm dado visibilidade a este retângulo.
Por isso, quando Meireles pede respeito pelas decisões dos jogadores em manter-se em silêncio, se calhar sem se aperceber, teve uma atitude com alcance profundíssimo e que deveria, essa sim, fazer refletir Rui Santos e quejandos.
É que, o aspeto de Portugal não melhora com os comentários de Rui Santos, mas melhora com as exibições de Meireles e companhia.
E mesmo numa altura em que a maioria dos jogadores da seleção nacional não tem os pergaminhos de outras gerações, cerra os dentes e vai buscar energias e competências aonde ninguém as conseguia vislumbrar. Ou seja, estes 23 são melhores no conjunto da seleção do que isoladamente ou enquadrados nas suas respetivas equipas.
Se excetuarmos Cristiano Ronaldo, que se sente mais à-vontade no Real Madrid do que na seleção nacional, pelos motivos que todos conhecem (não tem na seleção a possibilidade de reservar-se para o que mais gosta e melhor sabe fazer, já que tem de dar mais ao coletivo), todos os outros jogadores foram mais na seleção do que nos seus próprios clubes.
Contrariamente ao que bastas vezes se diz do trabalhador português (precisa de ir para o estrangeiro para ser trabalhador de excelência), o jogador de futebol português mesmo indo para o estrangeiro, precisou de regressar a casa neste campeonato para mostrar tudo o que vale.
Gostaria que Rui Santos analisasse aquilo que foi a valorização individual de cada jogador de Portugal durante este europeu. Quanto valia cada um dos que teve possibilidade de jogar, no início do campeonato e quanto vale atualmente?
Por outro lado, os comentários do senhor Rui Santos, antes e depois deste campeonato, continuarão a valer o mesmo.
"Respeito" sofreu uma evolução semântica para chegar ao sentido que transporta na linguagem atual, significando o olhar demorado sobre a história de quem temos em frente, considerando os feitos dessa história como motivo para uma atitude "respeitosa". Daí o respeito, antropologicamente, ser devido em primeiro lugar aos mais velhos.
Ora, diz Rui Santos que se fossem dadas aos portugueses em geral as condições que são dadas aos jogadores e à seleção, os portugueses também seriam melhores. Falácia: argumento sem argumento. Improvável. Mesmo quando tiveram melhores e maiores recursos (entenda-se entrada na Comunidade Europeia) os portugueses deitaram tudo a perder. Criticam-se os jogadores pelos carros e exige-se respeito dos mesmos pela situação triste em que vive Portugal. Essa situação tem muito que ver com a mentalidade que fez de Paços de Ferreira a capital mundial dos Ferraris por habitante.
E esses Ferraris não foram comprados com o dinheiro ganho com trabalho árduo. Foram comprados com dinheiro dos fundos comunitários que deveriam ter sido investidos na modernização e na criação de postos de trabalho. O que Rui Santos esquece é que as condições da seleção foram conquistadas, não dadas, porque tudo o que é dado é menos valorizado. Faça-se um paralelo com Saltillo. Interessante!
É provável que o jogador português enferme também desta mentalidade novo-riquista. Afinal, "quem sai aos seus não degenera". Mas criticá-los por isso é como cuspir no pai e bater na mãe. Por mais provincianos e matarruanos que sejam, fica sempre bem um filho não rejeitar as suas origens, embora também deva aproveitar as oportunidades que lhe são dadas ou que ele conquista para se elevar acima das suas contingências.
Rui Santos não cospe no pai nem bate na mãe. Mas não pode querer que esta mãe (pátria) esteja contente e satisfeita com um filho que, por inveja, bate nos irmãos que são melhores. É que uma coisa é criticar. Outra é abrir constantemente feridas para ver os outros a sangrar.
Já diz o velho ditado: quem sabe faz, quem não sabe ensina. Pelo vistos Rui Santos quer ensinar. Mas nem isso faz bem. É evidente que, tendo mais que um neurónio, por vezes acerta.
Mas torna-se ridículo quando, em bicos de pés, quer alcandorar-se à estatura de gigantes. Se a UEFA promovesse uma seleção de comentadores, Rui santos nem camareiro do hotel seria. Deveria, isso sim, ter respeito (olhar os feitos históricos) da seleção nacional e dos grandes comentadores de futebol deste país que evidentemente não se revêm nem corroboram as baboseiras que vomita.
***
Rui Santos fala muitas vezes em liberdade de opinião para justificar as suas críticas à seleção. Mas esquece-se que a liberdade de opinião não se tem, ganha-se. E foi ganha em Portugal com muito esforço de gerações de gente que lutou contra a manipulação, o amordaçamento, a perseguição. É a falta de qualidade das opiniões e das críticas que promove o ambiente propício para se chegar ao dia em que uma maioria vai dizer que prefere ver limitado o direito à opinião do que viver num mundo onde qualquer asneira assume foros de opinião credível. É a má moeda que expulsa a boa moeda. É assim na política, no futebol, na imprensa, etc.
Outra palavra que deriva da raiz "spek" é suspeição. E já que Rui Santos não admite que Meireles peça respeito por aquilo que é a história desta seleção, dá-nos também a liberdade de pensarmos que os comentários do dito são feitos por suspeição, ou seja, com a atitude de quem olha por baixo, dissimuladamente. Esta é atitude dos snipers, terroristas e guerrilheiros que, não tendo armas para se debater em campo aberto, preferem a guerrilha e as táticas de emboscada.
A mim agrada-me a atitude de peito aberto.
Há tareias que, por terem ficado a meio, apenas serviram para maior publicidade do ofendido. Mas virá o dia em que mesmo esses créditos deixarão de ter valor. É nessa altura que se verá tudo o que vale cada um. Uma frase que não suporto em jogadores de futebol que atingiram um determinado patamar é o de dizerem: não tenho nada a provar a ninguém. É exatamente o contrário: o jogador tem provar constantemente, dia-a-dia, tudo a toda a gente. Mas, o comentador desportivo é exatamente a mesma coisa. Tem de provar, todos os dias, a toda a gente, a justeza dos seus comentários e a independência das suas opiniões. E de há muito que Rui Santos diz para os seus botões que não tem nada a provar a ninguém a respeito da sua independência. Engana-se. Tem tudo a provar. Todos os dias.

Heróis do Mar

Só hoje é que eu vou saber se portugal é capaz de jogar de igual para igual contra qualquer equipa,porque até agora nós só tivemos adeversários fracos,porque no unico jogo onde fomos postos à prova nós perdemos,foi contra a Alemanha.Ao contrario do que alguma imprensa disse,o nosso grupo não era assim tão dificil,porque a Holanda que era para essa imprensa candidata ao titulo,nem um unico ponto fêz,por isso não vamos deitar foguetes antes da festa porque ainda não ganhamos nada,somos sempre os melhores e depois é o que se vê.Eu concordo com as criticas à seleção e,até ao momento,ainda naõ me calaram,espero que isso aconteça hoje,está toda a gente tão euforica e eu com pouva fé,parece-me que vamos voltar ao antigamente:jogamos bem mas perdemos,mereciamos ganhar,o arbitro não nos deixou,o Platini já tinha dito que os finalistas iam ser a Espanha e a Alemanha.Se assumirmos o jogo ficamos mais perto da vitoria,mas com o Paulo Bento não acredito muito.

Próximo Artigo de Opinião!

Será que este "opinador" ou "fazedor de opinião", nos irá brindar com uma avaliação rigorosa da prestação da nossa Selecção, neste Torneio, e no anterior (Mundial de África Sul)?

Que pontos gostaria de ver analisados:

Estilo de liderança do actual Seleccionador e do anterior Selecionador.

Coesão, união e solidariedade deste grupo do Euro, e do grupo do Mundial.

Avaliação colectiva desta Selecção nestes 4 jogos do Euro, e dos mesmo 4 jogos no Mundial 2010.

Avaliação individual destes selecionados, e a mesma avaliação no Mundial (não esquecer que o "vulgar" Moutinho foi preterido).

Avaliação da competencia Técnico-Táctica deste Selecionador neste Torneio, e a mesmissima avaliação do anterior Selecionador.

Grau de dificuldade dos nossos adversarios em ambos os Torneios, e respectiva eficácia em termos de resultados, Mundial 2010 e Euro 2012.

Isto é, para evitar as habituais criticas persistentes e recorrentes deste Articulista, relativamente a esta Selecção, seria de toda a justiça, abordar, analisar os pontos referenciados, provavelmente esta Comunidade agradecia!

O Rui Santos deve terá que comprar outro cachecol

Não compreendo o Rui Santos, nem a falsa questão do ronaldismo. Rui Santos tem espaço a mais enquanto comentador desportivo, às vezes diz umas coisas acertadas, mas nota-se perfeitamente que não entende a génese do futebol. Falar de árbitros de teorias da conspiração é fácil, os dados estão à vista, agora saber o que é o futebol é outra coisa. Porque não fala o Rui Santos do Ronaldismo do Real Madrid? Ou do Messinismo do Barcelona? Não será normal elogiar o melhor jogador do mundo quando ele joga na nossa selecção???
O Ronaldo é o melhor jogador português de todos os tempos, é o melhor jogador da selecção de todos os tempos, o mais internacional e experiente dentro do lote que está no Euro. Porque razão não seria ele um líder?
Enquanto comentador desportivo, com espaço de antena, o Rui Santos deveria preocupar-se em abordar outros assuntos e porque não voltar atrás nalgumas das suas opiniões aqui postadas, dar um nó na língua e elogiar o trabalho de Paulo Bento e dos seus jogadores. A Selecção tem calado muito bocas, e a de Rui Santos já se devia ter calado há muito tempo...

Amor antigo!

Caro David Leão,

Esse "amor platónico" do Senhor Rui Santos, já tem alguns anos, desde os tempos do Sporting, quando Paulo Bento se abastecia na Academia (Patricio, Nani, Veloso, Yannick, Carriço, Pereirinha e outros), e em 4 anos (de 05/06 a 08/09), foi 4 X Vice Campeão, levava o Sporting à Champions, ganhou 2 T Portugal, 2 Supertaças, e com orçamento de "tostões", e ainda potenciou jovens, e o Sporting vendeu mesmo esses jovens. Alguma vez perante este trabalho ENORME de Bento, leu ou ouviu um artigo a enaltecer esse mesmo trabalho?! Nem eu, nem ninguém, apenas liamos criticas severas e crueis e só pergunto, porquê? Não é entendível...

Em contraponto, quantas vezes o Senhor Rui Santos, sublimou os méritos e feitos do Prof Flop Queiroz? Pois é, e o unico trabalho de mérito que teve já tem 24/25 anos, justamente com os Sub20, e depois? O que fez, ou que trabalho meritório apresentou o Prof Flop? A não ser sair em conflito com tudo, e com todos, e apontar o dedo a factores exteriores e bodes expiatórios.

Para terminar, este Anti-Ronaldismo, Anti-Madailismo (em 16 anos na FPF como Presidente esteve "só" em 8 fases finais de Europeus e Mundiais), Anti-Selecção, ou Anti- FPF do Senhor Rui Santos, coincidente com a posição do seu estimado amigo Prof Flop. Depois, vejamos quem ajudou a despachar o Prof Flop da Selecção? Não terá sido Madail, e o Ronaldo até deu um "empurrãozinho"? Aliás, volto a repetir, ainda bem que Madail, e os jogadores desta Selecção despediram o maior Flop do Futebol Português, a esta hora, a nossa Selecção estaria a ver o Euro pela TV!

Sem querer agradar

a gregos e a troianos, logo não irei falar do artigo nem dos comentários já postados, tenho a dizer: Devido
à feira de vaidades em que a selecção se tem vindo a tornar, como aliás todo o nosso e outros futebois, já deixei de ver jogos da selecção ao vivo, sendo que o último foi o Inglaterra-Portugal de abertura do euro 2.000
e que para o efeito fiz a deslocação propositadamente...Até porque também não concordo que os agentes do dito, diga-se futebol, sejam eles quais forem, sejam endeusados como temos visto cada vez mais, acabando
por lhe toldar a "moleirinha" frequentemente, felizmente com honrosas excepções.Cumprimentos e saudações desportivas e benfiquistas.

Os cidadãos portugueses, nas

Os cidadãos portugueses, nas suas actividades, também seriam provavelmente muito melhores se vissem reunidas à sua volta as condições que são colocadas ao serviço da Selecção Nacional. Dos jogadores, dos treinadores, dos dirigentes...
Muito bem...É isto que eles têm de ter em consideração...
Pessoalmente não tenho qualquer interesse nas declarações dos jogadores que invariavelmente dizem a mesma coisa...por limitação? Ou aconselhados? Não sei? Porem o que espero é que independemente de ganhar ou não, mostrem que são dignos de representar a nossa selecção, que até agora têm correspondido.
Mas custa-me saber que estão sentidos porque houve criticas, no meu entender não têm esse direito, qualquer dia ainda aparece o Sr.Gaspar ou o Sr.Coelho com mesma atitude, afinal eles também trabalham por e para Portugal e estes dois sei que muito (talvez nem sempre bem, tal e qual como os jogadores) tenham noção daquilo que andam a fazer. Até porque sem a critica o Futebol não era a mesma coisa...

O fim das eminências por vezes pardas

Temos uma seleção capaz de jogar de igual para igual contra qualquer outra, sabendo que, se querem ganhar só têm de ser melhores que o adversário dentro de campo e não fora dele. O tempo das ''eminências´´, das ''sumidades'', dos incontornáveis que nunca ganharam nada, acabou e ainda bem. Por muito que isso custe a alguns.

Não podia ter falado melhor.

Não podia ter falado melhor. Para uns, ter essas sumidades, que eram Figos, Rui Costas, Paulo Sousas, Fenando Coutos e Baías, era a melhor selecção e era um grupo unidos. Mas pelo que um ex seleccionador disse, e que poucos deram atenção a esse pormenor, dando mais a um outro (ausência de Baía), foi que quando chegou à selecção portuguesa ela se encontrava "partida". E essa divisão era justamente em consequência da luta de egos que havia na selecção.

...

se o jogadores de futebol agora têm condições diferentes das que tinham e das que têm no fundo a maioria dos portugueses, sendo que sairam de clubes em portugal foi porque eles as conquistaram e criaram essas condições com a sua capcidade e competência e não o inverso como o rui santos quer fazer querer...aliás podia dizer que a selecção com esta passagem no europeu já garantiu o orçamento para todo o futebol portugues federado nos próximo 2 anos...isso sim seria algo de útil para informar, que estes jogadores mesmo com todas as criticas não perdem o brio nem a entrega e isso os portugueses sabem ver...prefiro as reportagens de autocarro, vÊ-los a cantar e a brincar, do que os obrigarem a prestar declarações que depois vão manipular e tirar conclusões sempre o mais destrutivas possíveis...basta ver que o meireles assume o ronaldo come chefe e a leitura que é feita...depois querem declarações para os vampirizarem...os portugueses não se identificam com os media actuais por isso a selecção tem cada vez mais apoio...

..

tome lá mais uma chapada de vulgaridade....em frente rapazes que isto é só abutres...

Cachecol da Rep Checa!

A esmagadora maioria dos Portugueses, está com esta Selecção, e se neste contexto actual, as péssimas notícias tem ensombrado Portugal e os Portugueses, esta caminhada extraordinária da nossa Selecção e de Portugal, vem dar alento, e elevar a auto-estima Nacional, e sobretudo, a história repete-se, iremos todos dobrar o Cabo das Tormentas, e alcançar o Cabo da Boa Esperança!

Apesar de não ter concordado com as afirmações de Paulo Bento, após o jogo com a Holanda, lendo este Artigo NOJENTO, entendo melhor o nosso Selecionador Nacional, e tolero as infelizes declarações de Bento. Eis aqui demonstrado um dos muito poucos Portugueses que estarão já com o cachecol checo a postos. E a pergunta surge: Porquê? Entendi e entendo as declarações de Manuel José, porém, estes e outros artigos do mesmo autor, assim como as recorrentes afirmações do seu acólito Prof Flop Queiroz, enojam!

O Negócio do Futebol não está mal gerido em Portugal, antes pelo contrário, num país com a nossa dimensão, com a nossa economia, a Indústria do Futebol é uma das actividades em franco desenvolvimento, contrariando a tendência de outras actividades, infelizmente.

Somos exportadores dos melhores jogadores de futebol, desnecessário é citar exemplos. O fenómeno Mourinho, gerou uma onda de exportação de Treinadores para todo o Mundo, para além do "Special One" ou de Villas Boas, nos melhores mercados, outros exploram os mercados de África, Ásia e Médio Oriente, e com elevado sucesso. Temos o empresário Jorge Mendes, talvez o empresário no Mundo do Futebol com maior volume de negócios.

Como nota final, relembro que no Ranking UEFA, quer de Clubes ou de Selecções, Portugal e o seu Futebol, oscila entre a 5ª/6ª posição na classificação da Europa do Futebol, NOTÁVEL, repito, perante a dimensão Económica, Geográfica e Demográfica, deste pobre País do Sul da Europa, mas, cruelmente, contrasta com o nosso PIB (Indicador económico que avalia/ quantifica a riqueza gerada por determinado País), esse importante indicador económico, revela que Portugal se situa na 14ª posição da Europa, com tendência para “resvalar” ainda mais, para os últimos lugares, mas que bom seria termos o nosso PIB ao nível do nosso Futebol, porém, alguns recusam-se mesmo a observar e relevar, uma das muito poucas áreas onde competimos por exemplo com a poderosa Alemanha!

Nem mais!

Nem mais!

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