O problema da formação do BenficaO que fazer aos jogadores demasiado bons para a equipa B mas sem andamento para a equipa principal? |
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02 de Julho de 2015, às 16:59 |
Ao analisar os jogadores da formação do Benfica que jogam na equipa B, como Gonçalo Guedes, Nuno Santos, Lindelof, Nelson Semedo, João Teixeira, por exemplo, percebe-se que são jogadores demasiado bons para jogar na equipa B mas sem andamento para a equipa principal.
Como o Benfica procura sempre ganhar o campeonato, contrata sempre muitos jogadores mais experientes para lhe dar mais hipóteses de vitória, pelo que estes jogadores de vinte e poucos anos ficam com a sua formação cortada no momento mais decisivo. Há duas alternativas para este problema:
A primeira é escolher cinco jogadores para ficarem no plantel do Benfica e emagrecer o plantel entre 20 e 23 jogadores, mais cinco da formação, sendo que os cinco jogadores da formação entrariam a 20/30 minutos do fim nos jogos já praticamente ganhos, e jogariam na Taça da Liga e Eliminatórias mais fáceis da Taça de Portugal. Neste caso, chegaríamos ao final de uma época com estes jogadores a fazerem menos minutos do que o equivalente a 10 jogos numa época na equipa principal, o que é manifestamente pouco.
A segunda alternativa é emprestar estes cinco jogadores da formação, sendo que estes empréstimos levantam algumas questões. Estes jogadores não poderiam ter cláusulas de compra, se não poderia acontecer como aconteceu com o Bernardo Silva. Mas muitos clubes só aceitam emprestados e apostam neles para os pôr a jogar se tiverem opção de compra. O segundo problema é que quando se empresta a um clube muitas vezes há tendência de pôr a jogar o jogador mais experiente e deixar de fora o jogador emprestado, já que vai embora no final da época. Por vezes estes jogadores não fazem muitos jogos, o que lhes corta o crescimento. O terceiro problema é que o nível de treino dos chamados clubes pequenos não é tão grande nem os treinadores são muitas vezes tão bons, o que poderá cortar também o crescimento dos jovens jogadores emprestados.
Qual das duas opções acham que é a melhor: a primeira, ficarem no plantel, ou a segunda, serem emprestados? Ou têm alguma solução melhor para o problema?
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O problema de formação do benfica
Enviado por staff121975 a 03 de Julho de 2015, às 10:01.é ter tido um treinador muito bom a potenciar jogadores jovens estrangeiros e a dizer barbaridades como " o jovens do benfica tem que nascer 10 vezes para jogarem".
Acho que devem seguir a
Enviado por JASS a 02 de Julho de 2015, às 21:54.Acho que devem seguir a politica do Barcelona e do Real Madrid... vão para a equipa B ou C e depois ou mostram atributos que justifiquem a sua aposta na equipa principal ou são vendidos. Há uns anos, curiosamente, vi uns números no Sport em que referiam que os jogadores saídos da cantera sem singrarem na equipa principal, pagavam anualmente toda a formação do clube (equipa B incluída).
Boloni, há uns anos, falou nisso e apontou dois problemas na formação do Sporting, a falta de "produção" de defesas e a inexistência de rentabilização de excedentários que não serviam à equipa principal, mas podiam importar significativos encaixes.
Acho que é por aqui que se deve trabalhar. Por falta de aposta do ex treinador, por falta de qualidade, por falta de aptidões para o sistema de jogo da equipa principal (a importância de todas as equipas da formação jogarem à semelhança da equipa principal que muitos menosprezam e é fundamental) ou por outro motivo qualquer, o benfica não rentabilizou desportivamente, mas rentabilizou (e de que maneira) alguns dos jogadores made in Seixal. Aliás, Bernardo Silva e Cancelo, transferidos por 30 milhões, pagam toda a formação do benfica (equipa B excluída) durante quatro ou cinco anos.
Nada é branco e preto... eu acho que os jogadores podem jogar
Enviado por Inside a 02 de Julho de 2015, às 19:12.na equipa B numa primeira fase, e fazerem parte desses tais 5 jogadores, depois, se revelarem valor para jogarem mais, passarão a ser membros dos 20 e não dos 5, caso contrário, saem para rodar num clube mais pequeno português, com uma cláusula qualquer que permita aos putos jogar mais, mas tendo em conta o panorama nacional, os bons jogadores das equipas B dos grandes, não terão dificuldade em encontrarem espaço em clubes da primeira Liga, não digo em clubes que lutem pela Europa de imediato, mas nos Penafieis de certeza que jogam para ganharem experiência.
É que para se fazer parte dos 5, não é preciso ser-se um enorme jogador, existem os 20 titulares profissionais com minutos nas pernas para isso, eles terão as suas oportunidades, e se entrarem numa equipa rotinada, fruto do empenho que estes putos têm, até jogarão melhor do aquilo que valem, como acontecia no Barça.
Ou seja:
1º equipa B para se adaptarem ao futebol profissional,
2º Da equipa B, sairam os 5, independentemente de quem lá esteja, o que dará oportunidade de alguns terem minutos nas pernas, somando-os aos minutos nas equipa B para continuarem a evoluir.
3º Aqueles que se mostrarem muito bons nas B, e que quando chamados à equipa A, são ainda curtos, são emprestados na 2ª ou 3ª época na equipa B.
4º Alguns, aqueles mesmo realmente jogadores para o Benfica, sobem em definitivo para os 20 e deixam de fazer parte dos 5, e claro, alguns dos emprestados podem fazer o mesmo caminho com o caminho feito noutros lados. Lembro-me de Sergio Conceição chegar ao Porto dum empréstimo, e chegar logo com a noção de fazer parte das escolhas do treinador.
Isto requer muita dinâmica e trabalho constante, da equipa B, porque a todo o momento, podem ser chamados a suprir uma qualquer falha no plantel A, do staff técnico a perceber quem realmente tem unhas para tocar guitarra e quem precisa de sair, quem fará parte dos 20 no próximo ano, e claro, analisar a cada momento, quem está melhor na equipa B, quem são os 5 que na prática são outros 20 a disputar um lugar nesses 5.