Trocas e baldrocas...

... têm o efeito perverso, i.e., quando José Mota fez entrar o Sandro (defesa central adaptado) para o ataque, saindo o Valente (avançado/extremo esquerdo, bem mais móvel), advinhava-se o que iria acontecer: chuveirinho. Ora o Chuveirinho só é bom quando as equipas ficam bem balanceadas no ataque, pois o objectivo do chuveirinho é a chamada "2ª bola" que é originada do ressalto de um lance aéreo entre o avançado e o defesa adversário. Mas com jogadores como Lisandro, Rodriguez a entrarem antes dessa substituição, pelo quando Sandro entrou já estavam dentro do ritmo de jogo, a defesa do Leixões baixou linhas... o espaço entre o meio-campo, o ataque e a defesa aumentou... logo o efeito originou muitas perdas de bola na fase de construção do Leixões... Mais ainda, frente a jogadores fortes e duros de rins como são os centrais do Porto, a melhor forma de ultrapassar não é lutar com o mesmo tipo de jogador (alto e robusto), sobretudo numa equipa como o Leixões. É sim manter o jogo ofensivo com a dinâmica que vinham a ter. Tenho quase a certeza que o Leixões teria conseguido empatar se o Mota tivesse mantido o Valente em campo... pelo menos tenho essa convicção e eu teria feito isso. De qualquer maneira gostei do jogo, não tanto pelo Porto, mas sobretudo pelo Leixões e por um jogador que penso que é um grande jogador: Hugo Morais. 10G

assim dá para aparecerem adeptos de clubes ditos pequenos, o meu objectivo foi esse ao inventar aquilo.