Pinto da Costa e as saídas: há relação?

pinto da Costa tem fama e proveito de ser autoritário... Gere aquele clube - com resultados- desta forma há já mais de 20 anos. A saída de F. Gomes, caso popular, teve a ver com uma discussão num estágio na Madeira. F Gomes fez-lhe frente e saiu... PdC até aproveitou então, mal a meu ver e de maneira injusta- para fazer de João Pinto o simbolo daquela era dourada do FCP. Parea mim , O Simbolo era e é Fernando Gomes. Mas PdC continuou a ganhar... PdC tem fama de conseguir estragar ou passar por cima seja de quem for para conseguir os seus objectivos. Não duvido, e a sua vida pessoal - a qual conseguiu misturar de forma infantil com o clube- fala por si. Antes mesmo de Carolina houve uma Filomena que chegou (não tenho a certeza) a ter qq coisa com o Benfica... MAs PdC continuou a ganhar titulos. Fala-se - e não duvido tb- de coisas menos claras - em relação a dinheiro- nas transferencias e gestão do FCP, acredito nisto, ou não duvido, ams ironicamente o FCP tem os melhores resultados finaceiros dos 3 grandes. Vejo PdC como alguém que não gosta de ninguém que lhe faça frente e não gosta de alguém que lhe faça sombra.... mas ironicamente nunca o vimos numa celebração seja de que titulo for, nunca o vimos agarrado a uma taça ou vir recolher louros da mesma. Com bruno Alves e Meireles, são situações normais. os jogadores querem sair. não me parece que haja alguma história por trás disto. Com V. Baía não sabemos. embora não duvide que volte para o clube e tenha até um papel mais interventivo e decisivo no clube. Vemos também um Antero Henrique a subir na estrutura e o FCP a vencer, mas por outro lado há um adelino caldeira e vemos o FCP a negociar com o irmão deste e A ter péssimos resultados... o que é estranho no minimo! Portanto respondendo à questão do dragão 13: Será o Presidente a única figura do clube ? Será, no fundo, isso o que ele quer? não sei mesmo.... por um lado parece que sim , por outro que não. mas inclino-me mais para o Sim

“Será que o Presidente quer ser a única referência do clube?” Parece-me uma pergunta de retórica, caro dragão. Na realidade, Pinto da Costa é a referência por excelência do FC Porto. Atrever-me-ia mesmo a afirmar que, em grande medida, há no futebol português um antes e um depois de Pinto da Costa – embora isso seja outra conversa que daria pano para mangas... O que sei é que, se tivesse capacidade para dissertar sobre o futebol português e, principalmente, sobre os “Três Grandes”, encontraria, no Benfica, espaço para um capítulo inteiro sobre Eusébio e os restantes para meia dúzia de figuras maiores e, ainda, para a tão propalada mística do clube. O Sporting teria um capítulo para cada ídolo. No FC Porto... ... Bem, no FC Porto seria difícil encontrar lugar para outros personagens para além do seu ainda presidente. Tanto no Benfica como no Sporting recorre-se muitas vezes a uma espécie de “idolatria”. Ainda recentemente, muitos adeptos sportinguistas confessavam-se “fãs” de Paulo Bento, temiam por João Moutinho e zangavam-se com Miguel Veloso. Tudo às claras. No Benfica, para além da estátua a Eusébio, jogadores como Nuno Gomes são publicamente apresentados como intocáveis, mesmo que o seu rendimento esteja abaixo do esperado. No Estádio do Dragão ninguém se põe a entoar outro nome que não o do clube... ou, evidentemente, de Jorge Nuno Pinto da Costa. Pinto da Costa pode ter sido um acaso, mas foi o homem certo, no momento certo. Se calhar, no clube mais certo. Pelo menos no mais adequado. Os dirigentes dos outros clubes clamam por organizarem as respectivas entidades segundo o modelo do FC Porto, mas não basta a estrutura. Há a mentalidade e essa não se compra numa loja. Pinto da Costa tem essa mentalidade, esse espírito que, muito provavelmente, só no FC Porto poderia ter resultado. O presidente do FC Porto poderia ter sido médico, advogado, poeta, pintor... enfim, qualquer coisa. Escolheu ser dirigente desportivo. Em duas ocasiões, pelo menos, tirou todas as dúvidas aos seus críticos no clube, que poderiam duvidar de quem andava a servir quem. O primeiro momento ocorreu quando, já nos anos noventa, Pinto da Costa foi questionado acerca de uma eventual candidatura a um alto cargo político. Despreocupado, respondeu que já era presidente do FC Porto e não haveria cargo mais importante em todo o país para além desse. Não insinuou sequer que a importância do cargo era “para ele”; deixou entender que o cargo era o mais importante para “qualquer pessoa”! O segundo momento deu-se quando Pinto da Costa rejeitou a ideia do novo estádio vir a ter o seu nome. Seria sempre natural que essa ideia fosse propalada no interior da direcção portista, e mesmo entre adeptos. Contudo, ao rejeitá-la, Pinto da Costa ainda conseguiu alimentar mais ainda a sua total entrega e dedicação ao FC Porto. Com efeito, o FC Porto é bem capaz de ser o único dos grandes clubes do Mundo em que o princípio segundo o qual o clube deve ser servido por jogadores - e não o contrário - é levado à prática real. Não se conhecem, à primeira vista, casos em que um jogador tenha sido elevado à figura de vedeta e que isso não ficasse logo à partida estabelecido que era devido ao clube e não aos méritos do jogador em questão. Quando, nos anos oitenta, Fernando Gomes colocou em causa certos procedimentos da equipa técnica de então, iniciou a sua curva descendente no interior da entidade. Nunca ninguém colocou o seu portismo em dúvida, mas não é permitido ultrapassar o clube em nada, e Gomes, inadvertidamente, tê-lo-á tentado. Antes de se atingir o estatuto de estrela absoluta, o FC Porto deixa aos jogadores um apertado espaço de manobra. Deste modo, foi no limite que Deco deixou o clube, só para dar um exemplo. Tal como Mourinho. Então e agora, ambos louvam o clube. E o mesmo se passou, no Verão passado, com Bruno Alves. No FC Porto, só conta a dedicação ao clube; o clube é para ser servido e não para servir. Pinto da Costa não inventou nada disto, mas cimentou-o e amamentou o bicho com títulos e honras. Por outras palavras, nem Pedroto teria sido possível sem Pinto da Costa. Que este seja a grande referência do clube durante muitos anos não me parece corresponder a uma grande injustiça.

Numa autocracia (déspota, tirano, totalitário): “surge-me Mugabe” na mente, um criminoso. …chamo (…) déspota ao usurpador do poder soberano (…), aquele que se coloca acima das próprias leis. Num sentido vulgar, é um “rei” que governa com violência e sem respeito pela justiça e pelas leis, num sentido preciso, um tirano é um particular que se arroga a autoridade real sem ter direito a ela (…), chamo tirano ao usurpador de autoridade real. O “regime” totalitário transforma sempre as classes em massas, substitui o sistema de múltiplas facções (partidos), para um movimento de massas, desloca o centro do poder de seu “exército” para a policia e promove uma politica que visa abertamente o domínio do território. Qual será o horror que “Mugabe” tanto evita que o “mundo” assista? Após tanta tautologia, uma interrupção/suspenção de juízo: será possível uma analogia (relação)? Saudações

compreendo o ponto de vista, de facto vale mais ter uma voz critica duma figura como vitor baia do que uma voz bajuladora como a dum antero henrique. "Fodasse presidente, voce é um genio caralho!" "Fodasse presidente, que puta de chantagem ahahahah, espectacular" Pinto da costa esta na fase da vida que volta a ser criança, a responsabilidade comeca a perder-se, quer a satisfaçao de fazer as suas vontades, quer a satisfacao dos elogios baratos, quer as miudas de 20 anos que dizem que o amam e acredita nao quer uma velha que chateie. Enfim, a senilidade do velho esta a ataca-lo lentamente, e quanto mais velho mais teimoso, prevejo que se agarre ao porto com unhas e dentes, ja senil e caduco, tanto mais que enquanto lá andar mais seguro sera para ele porque quando abandonar o clube devera emigrar definitivamente para o brasil...