Pinto da Costa: "No túnel da Luz nada é novidade" | Relvado

Pinto da Costa: "No túnel da Luz nada é novidade"

Depois dos incidentes verificados no final do Benfica-Marítimo, o presidente do FC Porto não se most
 

Críticas de Rui Gomes Silva também foram comentadas

Para Pinto da Costa, nada que acontece no túnel do Estádio da Luz causa confusão.

O presidente do FC Porto comentou esta segunda-feira as discussões "acesas" no final do jogo entre Benfica e Marítimo, dizendo que não ficou surpreendido com o sucedido.

"A mim só merece comentário qualquer confusão que seja novidade. No túnel da Luz, seja o que for que aconteça não é novidade. Agora também já deixaram o túnel... é cá fora porque no túnel deve haver câmaras e as câmaras que filmam os acontecimentos cá fora são mais fáceis de controlar do que as que estão lá dentro", disse Pinto da Costa.

Nesta entrevista ao Porto Canal, o dirigente portista comentou também as críticas recentes de Rui Gomes Silva, vice-presidente do Benfica que insinuou que as arbitragens têm ajudado o FC Porto neste campeonato.

"Essas pessoas não nos merecem qualquer atenção, para não dizer uma palavra mais própria, porque são aquilo que eu, no sentido figurado, chamo de incendiários do futebol. Pessoas que em programas televisivos respiram ódio em cada intervenção e não têm outra função se não a de denunciar coisas hipotéticas", concluiu Pinto da Costa.

FC Porto:

Comentários [136]

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não são os corruptos que gostam de ironia?

Palavras do treinador do ENORME esta tarde:

"como nunca se passou nada ao longo destes anos no Dragão, nem na história do FC Porto..."

HAHAHAHAHAHAHA, só faltou dizer: "e se tiver alguma dúvida basta ir ao youtube."

ps.- até aposto que muito tanso de adepto azul e bronco olha para estas declarações, e dentro da sua flagrante limitação intelectual diz qualquer coisa do género: "'tás a ber, ´tas a ber... até o treinador deles diz que nunca se passou nada no draguom nem no puarto, carago..."
hehehehe, é só rir com esta escumalha...

http://oantitripa.blogspot.com/

Discurso autobiográfico de Pinto da Costa:

"Essas pessoas não nos merecem qualquer atenção, para não dizer uma palavra mais própria, porque são aquilo que eu, no sentido figurado, chamo de incendiários do futebol. Pessoas que em programas televisivos respiram ódio em cada intervenção e não têm outra função se não a de denunciar coisas hipotéticas", concluiu Pinto da Costa.

Ridículo Presidente, ridículo...

Grande.

e insubstituivel Pinto da Costa.A verdade sempre prevalece.

O peideiro

Saiu finalmente da toca...e peidou-se

Pinto da Costa fala e o país pára

Também já não é novidade.

Sobre o discurso do nosso grande presidente resta-me dizer: largos dias têm 100 anos..

Enganas-te Rui!

Passa-se algo e, é inaceitável para o contribuinte. São os sócios e simpatizantes do SLB, a maioria da população portuguesa, a serem penalizados (pagar) devido a um relacionamento de fidelidade (crime) entre Tribunais do Porto (juízes) e Jorge Nuno Pinto da Costa. Em todos julgamentos realizados no Porto, sobre e com esta criatura envolvida, faz surgir inevitavelmente pretensas ilegalidades judiciais e a forte probabilidade de se recorrer a tribunais internacionais, assim como vencer os casos será natural/trivial, isso, se nos relembrar-mos que as anteriores decisões sentenciadas são intencionalmente incorrectas e lesivas para população contributiva. Quem devia ser penalizado moral e pecuniariamente seriam os juízes e sócios, que apoiam e defendem as sistemáticas ilegalidades exercidas por esta criatura.

http://aeiou.expresso.pt/sic-e-jornalista-pedem-ao-estado-836452-mil-em-...

Saudações

Vattimo

Provavelmente não se lembra mas já tivemos umas trocas de ideias neste formato r(s)elvático e apesar de apreciar por algumas vezes o seu discurso, sinto que se deixa toldar (não vou dizer que sejam palas porque sem cinismo algum sei que tem livre arbítrio) e manietar algumas vezes. Então passa-se algo inacreditável para os sócios e simpatizantes do SLB?! E são a maioria da população Portuguesa? Primeiro o caro user tem provas do que diz? Que há um "relacionamento de fidelidade" entre tribunais do Porto e Pinto da Costa? Quem lhe disse a si que todos os juízes do tribunal do Porto são....espere...espere...do Porto e como Porto entenda-se cidade. Usando o seu próprio argumento que a "maioria da população portuguesa é benfiquista" então como é possível que nunca nenhum destes "casos" tenha sido julgado por um juiz que até seja do Benfica?
Estatisticamente é uma imponderabilidade...
Ah espere...então o conselho nacional de magistratura (que fica na Rua Mouzinho da Silveira, n.º 10, em LISBOA) também é SÓ constituído por adeptos do FCP e que como um polvo gigantesco, não cumpre as suas funções e só nomeia Juízes incompetentes e PARCIAIS.
E melhor ainda, mesmo que o caso seja julgado por um adepto do Sporting/Porto/Benfica/Cucujães o juiz não vai ser competente? Acha que um juiz vai deixar a sua preferência clubística interferir com a sua decisão e com o seu profissionalismo?! Que vai ser subornado?! Talvez veja o mundo muito cor-de-rosa, não digo que não...mas a partir do momento que vivemos em sociedade teremos que nos reger pelas regras/leis institualizadas e lutar pelo nossos direitos (ou viver como um eremita!). Sei que seria o sonho de alguns benfiquistas ver o Jorge Pinto da Costa em prisão preventiva/definitiva mas tenho uma novidade para si....acha mesmo que a SUPERMACIA nos últimos 30 anos no futebol Português por parte do FCP ia desaparecer assim do dia para a noite? Tenho muitas (não é algumas) dúvidas.
Muitos benfiquistas queixam-se quando o seu clube é conectado com o antigo regime....pois bem eu queixo-me e muito quando querem desvalorizar os últimos 30 anos de conquistas do agora principal clube português, sim o Futebol Clube do Porto.

P.S. Este comentário NÃO foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Saudações.

E depois de todos esses

julgamentos!- nem uma condenacao.... ou por outras palavras,o contrario do teu (cadastrado) presidente

A sua patetice é irritante. Não compreende absolutamente nada!

Enfim, um pedregulho com olhos, só nascendo de novo e mesmo assim... Releia as vezes que necessitar até compreender, esforçe-se, não seja molengão,

Sauadações

Sacode o capote ò Vattimo

Mais do mesmo.

Percebes de leis

És advogado?

Não, sou um leigo, um ignorante em direito!

Já nos Tribunais do Porto quando o tema é futebol (Jorge Nuno Pinto da Costa), juíz é mera alcunha.
Mas existe aquém dos viciados Tribunais do Porto, quem se esforça consecutivamente por entender.
Ora releia:

http://aeiou.expresso.pt/sic-e-jornalista-pedem-ao-estado-836452-mil-em-...

Já lesado e penalizado como contribuinte, também sou, sendo inocente. Gosta de assistir, aceitar uma penalização contributiva colectiva, devido a decisões "intencionalmente" levianas (erros, equívocos, amadorismo, defeitos), que subjazem de um processo individual, ao qual os contribuintes não se associaram de forma alguma? Eu não. Que os intervenientes e geradores da pena, sejam responsabilizados e punidos pelas suas surpreendentes decisões.

Saudações

A QUE ...

HORAS JOGA O CLUBE DOS ASSASSINOS ?

Lamento, que confusão ou ignorãncia o domina!

Faço-lhe um repto. Relacione essa questão estéril que publicou, com o que em cima depositei.

Mostre ao fórum as suas faculdades de relação e interpretativas, a sua pequena criativiadade na resolução de assuntos emergentes, ou divulgue por sua vez, o valor e príncipio que o rege como cidadão e contribuinte, se o é? Espero que me surpreenda, mas com poucas expectativas.

Saudações

O Dom Flato...

Está de rastos, até o homem da chicla "ironiza" com mais classe:

http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=250018

Isto parece o manicómio................. CARREGA AZZZIIIIIIAAAAAA!!!!!!

Graças a esta viva criatura e quantos “juízes” do Porto!

De súbito uma mudança na cultura forense. Os tribunais julgam-se e sentenceiam-se. Ou melhor condenam/penalizam os contribuintes a pagar pelo que são intencionados “equívocos” de uma alcunhada justiça.
Da inocência levianamente sentenciada, passa-se à pena pecuniária e moral! Da pena pessoal passa-se a pena colectiva!
Observaremos se quando se passar da responsabilidade subrogada do Estado para a responsabilidade individual dos obreiros desqualificados (juízes), as decisões sobre o mesmo método lesivo à extensão populacional se conserva.
Os Tribunais (juízes) do Porto declaram consecutivamente inocente e lesada vil criatura em causa, que antes de o ser (dirigente) já era (comum cidadão). "Fielmente julgado": irregular, nulo e inocente!
Vive-se tempos em que, sendo todas as ilicitudes, mesmo as mais chocantes/evidentes/pejorativas, são consideradas meras inexistências e à priori já desfeitas, a inocência é um vício processual existente quando o arguido é Jorge Nuno Pinto da Costa e os Tribunais sediam-se no seu habitat (Porto).

http://aeiou.expresso.pt/sic-e-jornalista-pedem-ao-estado-836452-mil-em-...

Saudações

O túnel da luz congrega em si o VÍCIO e retrata o que eles são

o vício da impunidade, o vício da obscuridade, o vício da mediocridade, o vício da cobardia, o vício da soberba, o vício da impotência, o vício da inferioridade.

Nunca um túnel disse tanto de algo ou de alguém.

é preocupante o estado

é preocupante o estado avancado da tua doenca...
Serao esses adjectivos os que repudias inconscientemente no teu clube preferindo fugir para outra realidade, para outro clube?
Esta doente meu, estás muito doente!

Nada de novo realmente.

A boca cheia de Benfica. Assim é que se quer. Tanto do corrupto como dos adeptos do Porto. É bom sinal :)

'Marca' da corrupção do FC Porto

O jornal a Marca lançou uma rubrica, que permite aos leitores entrevistar Santiago Segurola, director-adjunto daquele periódico eapanhol. E o que diz Segurola sobre os casos de corrupção no FC Porto?...
Um leitor preocupado com “escândalos da máfia em Portugal, França, Itália e Inglaterra” e com as suspeitas de “compra de jogos na Liga dos Campeões”, lança o desafio. Não deveriam esses países “ter algo que proteja o desporto”, colocando “limitações aos árbitros”, que “os erros destes sejam investigados” e que “as sanções sejam exemplares”?
O leitor continua: “Espanha é um país diferente do resto do mundo? Acha que, como está hoje o mundo do futebol, um árbitro poderá influenciar o resultado [de forma propositada, subentende-se]?
A resposta é arrasadora e pode ser a base de uma reflexão. Eis o que diz Santiago Segurola: “É terrível o que está a acontecer ao futebol, perante os olhos de um jornalismo condescendente. Nos últimos anos, temos encontrado casos de doping em Itália, com a Juventus, e casos de venda de jogos em Itália e em Portugal, com equipas como Juventus e FC Porto envolvidas”.
Santiago Segurola não se fica por uma óbvia constatação e vai mais longe: “As autoridades do futebol, a comunicação social e os agentes do próprio futebol profissional (treinadores, dirigentes, árbitros e jogadores) deveriam estar mais vigilantes, perante algo que é real e não ficção. Há clubes que fazem tudo para vencer, para se autoproclamarem vencedores, e que transgridem as regras de forma obscena. Uma das coisas mais surpreendentes de tudo isto é a repetição nos nomes das equipas. São quase sempre as mesmas: Juventus, FC Porto...”
As palavras não são nossas. Os escândalos não foram inventados por nós. A entrevista não é conduzida pelo Mentira Desportiva. Está publicada no jornal desportivo de referência em Espanha. A Marca. E o FC Porto não se livra desta marca. O selo de “corrupto” está espalhado por esse mundo fora... Agradecemos ao leitor que nos conduziu a esta entrevista, cujo original por ser lido aqui: Los lectores entrevistan a Santiago Segurola

http://www.mentiradesportiva.com/

A "Karca"

Permita-me, então, juntar a esta verborreia putativamente imparcial (onde se invocam nomes e não se apresentam quaisquer factos) dois ou três detalhes acerca do pasquim em questão, que você comovidamente considera o “jornal desportivo de referência em Espanha”. Este mesmo jornal de referência óbvia do madridismo já na sequência da Guerra Civil (1936-39) pretendia, entre outras minudências, fazer constar da simbologia do Barça a bandeira espanhola. Mais recentemente, não revelaram tanta imaginação, mas também não se incomodaram em seguir o inevitável Relaño (o director do “As”(co) – presumivelmente, outra das suas referências jornalísticas – apregoando acto contínuo uma cantilena parecida e com um alvo semelhante. Como sabe, estas sumidades têm repetido até à carnificina que os êxitos recentes do Barcelona se devem a um fenómeno denominado “Villarato”. E o que é o “Villarato”? Será, supostamente, um movimento, liderado por um tal Villar (presidente da RFEF, uma espécie de Madaíl de aspecto naturalmente menos rústico), cujos elevados propósitos consistiriam em arrumar de vez com a concorrência eventualmente protagonizada pelo RMadrid. Dando, portanto, de barato que a esmagadora maioria dos membros da RFEF é afecta ao mesmíssimo RMadrid (alguns dos quais sócios assumidos) – como de resto sempre foi... –, Villar e os seus perversos acólitos terão recorrido às mais torpes velhacarias para prejudicar, em campo e/ou fora deste, o RMadrid e, consequentemente, beneficiar o desde sempre privilegiado Barcelona.
É uma grande trapalhada, não é? Eu também acho. Mas sei que o alvo é o Barcelona – e não têm evidentemente por onde pegar. Por estes lados, não há sequer uma réstia de balbúrdia. É, antes, um caos completo. Porque, essencialmente, uma coisa é a sociedade idealizada pelo Benfica – ou seja, o que o Benfica queria, a começar pela própria Justiça. A outra coisa é a sociedade que existe, a qual, com maior ou menor defeito, é democrática e, supostamente, regida por Leis. Uma Justiça que, em princípio, e por muito mal que esteja, é ainda o último baluarte da verdade – e a verdade, até prova em contrário, assenta justamente em provas. Não em teorias da especulação ou conspiração – nem actua com base em escutas, pois a propósito de outros casos anteriores (e provavelmente mais importantes) estas foram postas de lado enquanto prova. Em definitivo, hoje o debate é entre aquilo que o Benfica quer e o que a Justiça decidiu. E o facto de a nossa sociedade preferir conceder o poder de decisão a um organismo que não se constitui como parte interessada no processo é um pequeno pormenor que, ao contrário do que pode parecer a certas pessoas pouco inclinadas à tolerância, faz toda a diferença entre a civilização e a barbárie.

Chorrilho...

...de tretas.
Nem comento a parte relacionada com Real Madrid, Barcelona, Marca e As. São realidades que desconheço, pelo que não me compete opinar. Mas aponto este pormenor: se tudo isso apontado é definido como uma grande trapalhada...como é que é se permite tirar conclusão tão incisiva?

Desconheço se houve ali uma ideia mal fundamentada...mas ao abrigo da compreensão que nos permite este suporte, está ali explícita uma contradição.

E a sociedade idealizada pelo Benfica??! Mas brincamos??! Nem sei qual é que é o teu clube...mas se por acaso seja aquele que dividiu o país ao abrigo de uma jihad contra um pseudo-imperialismo existente somente na mente de gente podre e crispatória...estamos mal com esse argumento.

E a sociedade, a qual, com maior ou menor defeito, é democrática??! Foda-se, esta então é um mimo! Caso fosse, gostava de ter visto homens como Pinto da Costa, Valentim Loureiro, Ferreira Torres, Godinhos e Varas, Felgueiras e afins a responder perante as acusações ao povo, aqueles que o sustentam...e não numa sala isolada num qualquer Tribunal, a serem questionados por aqueles que estão agarradas à teta da vaca de forma ainda mais escandalosa que aqueles que interrogam.
Mas calma, que as considerações continuam de forma sublime. Com que então temos gradações de valor no que concerne a crimes? Quer dizer, tão ostensivo na defesa das Leis, do valor da democracia, blá, blá, blá...e as escutas têm importância...dependendo do caso??! Tanto quanto me permite o meu conhecimento da lei...crime é crime. Desconhecia tal gradação. A invalidação das escutas é só mais um pormenor...vá...democrático...

A última consideração: "...o facto de a nossa sociedade preferir conceder o poder de decisão a um organismo que não se constitui como parte interessada no processo é um pequeno pormenor que, ao contrário do que pode parecer a certas pessoas pouco inclinadas à tolerância, faz toda a diferença entre a civilização e a barbárie."

Só posso dizer que o meu caro é de uma ingenuidade atroz...e desconhece certamente conceitos tão simples como tráfico de influências e promiscuidade político-jurídica.

Parabéns...fiquei sem perceber qual é que era o real intuito deste texto...mas sei que ostenta uma latente ignorância deste país...

Boa noite, GVF!

Confesso que li o seu comentário por duas vezes de enfiada e, naturalmente, a seguir voltei a ler o meu. Procurei exaustivamente as falhas de coerência que você insinua e as supostas contradições. Por mais que tentasse, não as encontrava. Defeito meu, certamente. Contudo, coloquei então a disparatada hipótese do erro ser seu, calcule! Poderia o meu interlocutor ter lido com excessiva velocidade o meu texto? Não podia. Teria, antes, preferido deturpar o que eu escrevera? A avaliar pela sua ideia de democracia, que infelizmente se dá ao luxo de concretizar, foi justamente o que fez.

E isso não se faz, GVF. Pelo menos, em democracia não se faz.

Por isso, nem sequer ironicamente me atrevo a devolver-lhe os parabéns – neste caso, pela firmeza como defende as suas ideias e como sabiamente cataloga quem as não partilha. Posso ser ignorante, mas ao menos não deturpe os argumentos contrários, uma tentação a que, na mais simpática das hipóteses, revela perturbadoras dificuldades em resistir.

Adiante. Começa por me acusar de uma contradição. Mas não foi justamente isso que eu expus – que o “Villarato” começava logo torto, que o fenómeno já era uma contradição em si mesmo?

Depois, evidentemente que fico maravilhado com a sua ideia de democracia. Con-venhamos que ver toda essa gente de que você fala a responder directamente às acusações do povo (em nome do qual, presume-se, seriam escolhidos juízes absolutamente imparciais...) é um bocado extemporâneo, não? A menos que você seja um incorrigível nostálgico desses gloriosos tempos do PREC (embora os Tribunais Populares ou as inevitáveis imagens do Grande Terror não possam ser desdenhados em tão eloquente menu). Como concluirá facilmente, através de tão edificantes e subtis processos Pinto da Costa (que obviamente não poderia ser julgado pelos representantes do “povo” portista...) até confessaria que era do Benfica desde pequenino – o que não quereria forçosamente dizer que o fosse! Não estou a brincar. Foi você, parece-me, que se assumiu como defensor destes métodos que, infelizmente, foram postos em prática repetidamente. Aliás, noutras latitudes continuam a ser entusiasticamente postos em prática. Caso contrário, aceite as minhas desculpas antecipadas pela confusão – e digamos, então, para ficarmos quites, que o seu discurso revela tantas lacunas de lógica quanto o meu.

A propósito, a seguir há uma confusão óbvia. Onde raio foi você descobrir que eu dava importância às escutas consoante o caso? Há é casos mais importantes do que os relacionados com o futebol, claro que há. As escutas não devem ser incluídas em nenhum – e isto constitui uma medida obviamente democrática. Pelo menos na minha concepção (ingénua, claro) de democracia e na ignorância deste país. Eu sei, GVF, que há tráfico de influências e a tal promiscuidade politico-jurídica. Mas, em contrapartida, eu talvez conheça um pouco de História para saber que, quando as acusações se tornaram provas, as consequências foram sempre devastadoras.

Quanto ao meu clube, basta consultar o meu perfil. Como facilmente concluirá, não sou portista (embora simpatize com o clube). Como também não sou dos que defendem que o Benfica era o clube do regime – pelas mesmíssimas razões de serem necessárias provas para o demonstrar. Mas, nas vésperas do 25 de Abril, o centralismo era uma evidência e o contraste entre Lisboa e o resto do país era notório. Isso era propositado? É outra discussão. Contudo, os clubes da capital sempre beneficiaram da conjuntura e o FC Porto, entre outros, saíam a perder numa base regular. Por outras palavras, não foi o FC Porto a inventar a assimetria. O divisionismo, como lhe chama, já existia. A democracia (a imperfeita, mas, se calhar, a única possível), como sabe, estabeleceu um certo equilíbrio. Você dá-se mal com ela? A que sugere não a queria nem pintada – forma que, de resto, foi sempre a escolhida para encobrir a selvajaria que vinha a seguir.

Meu caro...

...antes de mais, retribuo os votos de boa noite.
Em resposta ao seu comentário, permita-me ressaltar o facto de que já assumi eventual má interpretação de alguns aspectos do seu discurso, nomeadamente a parte que compete às escutas. Como tal, peço-lhe para ler o que já respondi ao Scissor.

Segundo, não lhe acusei de nada no que concerne ao início do seu discurso. Levantei uma dúvida e que, ao abrigo do suporte (somente escrito) em que nos encontramos, parece-me pertinente. Não o fiz para ser insultuoso e/ou malicioso. Que fique registado...

Terceiro, a minha ideia de democracia está, tal como certamente a sua, dependente das nossas experiências, sucessos e fracassos, leituras e conversas, estudos e vontades, opiniões e percepções.
Opiniões fundamentadas que visam dar uma ideia de várias democracias sempre existirão e sempre irão existir, nomeadamente no que concerne ao seu melhor fundamentado.
O meu ideal (e vou frisar aqui ideal) de democracia está plasmado na obra que apontei, sendo que estou consciente da utopia do mesmo. Contudo...foi com base nessa irreal utopia que a ideia de democracia foi vendida e implementada nos seus primórdios, precisamente antes do tal Grande Terror. Parece-me interessante verificar que tal ideal social deu lugar a um momento desses...de assassinatos públicos e de crispações entre famílias inteiras.

Quarto, fala da impossilidade do povo poder ser juíz de várias situações...assumindo-se que seriam escolhidos juízes imparciais de forma que só encaminha a minha dedução que também não acredita nesse cenário, pelo que fico na dúvida...e em função do seu comentário inicial, porquê a crença na justiça...se à primeira resposta subscreve a sua evidente falta de imparcialidade. Neste ponto, e lá está, em função deste suporte, posso estar enganado na ideia que pretende transmitir.

Na sequência, e pegando na deixa dos Tribunais Populares, deduzo que a si não lhe cause qualquer tipo de desconfiança entregar a nomeação dos redutos da democracia a figuras desconhecidas, que não sabemos quem são, como foram lá parar...mas encerram na sua cabeça e nas suas mãos muito mais que um martelo.
Eu, pessoalmente, gostava de saber quem coloco nos tribunais, quais as suas motivações e que perfil detém para regular, no fundo e ao abrigo da sua lógica democrática, a nossa vida. Mas não. Para o bem e para o mal, são o baluarte da verdade. Mas há muito que não o são de UMA verdade...mas sim de um conjunto delas, como um cidadão razoavelmente informado saberá.

Fala-me de leis? Aquelas que são descritas como passadistas por meia Europa? Incongruentes pela outra? Que vivem ao sabor de uma Constituição que vive de adendas e não de uma verdadeira revisão? Dispenso...

Assumo que há a possibilidade de ter interpretado mal o seu texto. Contudo, o que dele salta à vista é um optimismo, louvável certamente, e uma crença num sistema que nasceu (em Portugal) enquinado. E aí fala mais alto o ditado popular...

Remata com o centralismo. Ora bem...quem conhece a área da História, dir-lhe-á com toda a certeza que tal fenómeno não, nem de perto nem de longe, da autoria do Estado Novo. É sim de um Regime, do chamado Antigo Regime, e cujos inícios podem ser encontrados com alguma veracidade a partir de 1640 e, se quisermos alongar isto mais um bocadinho, no rol de besteiros do conto de 1556.

Ou seja, há muito que o contraste entre Lisboa e o resto do país é notório. Contudo, parece-me novamente redutor, e subscrevendo essa ideia de Lisboa no cerne...que nada foi feito no restante país durante o Estado Novo. Para todos os efeitos, e regressando novamente à História, desta feita municipal, cidades como Covilhã, Marinha Grande, Fátima, Évora, Braga, Chaves, Viseu e inclusive o Porto, entre outras, tiveram o incremento que tiveram.
A centralidade numa cidade foi um fenómeno transversal às ditaduras mundiais, e tem que ser lido dentro desse contexto, sem perder de vista o grande plano. Lamentável, sem dúvida...mas fruto de um contexto que pode e deve ser criticado.

Lá está...é outra discussão.
É assumido o benefício aos clubes da capital...mas não só a estes.
Sempre dependeu da necessidade de propaganda...e numa altura bem mais tardia que a pressuposta.
A invenção da assimetria neste campo é política.
E dadas as recentes estatísticas...não percebo como é que o divisionismo, essencialmente social, estabeleceu algum equilíbrio.
Já para não falar do que trouxe em termos de cenas lamentáveis dentro e fora dos relvados, que pelos vistos contagia...

Não há aqui um meio termo? E se sim...é este?

Novamente, boa noite, GVF!

Desta vez, não vou contestar nada do que diz. Por três razões fundamentais. A primeira porque, acredite ou não, estou na generalidade de acordo consigo; naquilo que eventualmente poderia discordar, também tenho de lhe dar razão em virtude das limitações deste suporte. Há, de facto, possíveis equívocos que, presencialmente, e de preferência com uns copos à frente, certamente se esclareceriam.

A segunda razão prende-se com o facto deste seu último comentário me ter intelectualmente cativado, independentemente de subsistirem algumas dúvidas que, pelo que já foi dito, dificilmente se poderiam esclarecer aqui.

Finalmente, a terceira diz respeito ao assunto em questão – a democracia, ou a ideia que dela fazemos ou temos –, que, para todos os efeitos, nos afastou já excessivamente dos motivos que, no início, nos levaram a comentar o tema proposto. Este prendia-se com futebol – e o futebol tem a ver com a vida (pelo menos dá para perceber que faz parte da nossa).

Contudo, por certo aparecerão aqui outros temas semelhantes onde, eventualmente, nos será dada a possibilidade de, uma vez mais, discutir e tratá-los com a urbanidade necessária.

Até lá, um abraço sincero!

Meu caro...

...só para emendar um aspecto que poderá não ser pertinente para o conjunto da discussão, mas que, e ao abrigo de uma certa teimosia profissional, tive que ir verificar.

O rol dos besteiros do conto data de 1422. Da data que apontei, temos a primeira Cadastração do Reino (hoje chamada de Censos) e que conduziram aos inúmeros Tombos das Demarcações das cidades, dos quais só restam 3.

Saudações...

Curiosamente...

...enquanto redigia a minha última resposta, e relendo novamente aquela que colocou em primeiro lugar, acabei por verificar que, com efeito, haviam pontos de consonância no que defendia e no que também é a minha sensibilidade relativa a dados temas.

Mais uma vez, o suporte tem que ser apontado como eventual responsável por más-interpretações, sendo que faço mea culpa pela forma agressiva como interpretei as suas ideias inicias.
Louvo essa imagem de se poderem discutir estes temas com uns copos à frente. Sabem sempre melhor...quer a discussão, quer os copos.

Partilho dessa ideia de futebol ter a ver com a vida. Em muitos casos, e de forma infeliz, extrapola a própria vida (algo que este fórum até demonstra de forma singular). Mas não pode, nunca, sobrepôr-se às leis imperadores do bom senso e do respeito mútuo. Tal como esta, nossa, democracia...também o nosso futebol não tem bem definido qual o limite entre estes simples conceitos, ao qual aproveito para juntar o de humanidade...e o da indecência moral. E aqui não estou a especificar o quer que seja.

Até à próxima, fica a reciprocidade do estímulo intelectual (coisa rara nestas paragens ultimamente) e um semelhante abraço.

GVF

GVF eu nem conheço o user em causa, mas tu ás vezes revelas uma confusão de personalidades e valores inacreditáveis e até chocantes para que possas chamar ignorante a alguém!

Se há algo que o user usou foi um discurso coerente, educado e que concordando ou não com o seu sumo, demonstra clarividência e estruturação de pensamento, algo dificil de encontrar por cá ultimamente!

Ainda assim deixa-me servir de advogado de defesa do homem, ele não se importará e decerto que tu também não!
"Nem sei qual é que é o teu clube...mas se por acaso seja aquele que dividiu o país ao abrigo de uma jihad contra um pseudo-imperialismo existente somente na mente de gente podre e crispatória...estamos mal com esse argumento."
-Que clube é este GVF? E fazes referência a um clube, ou quererás fazer a dois ou três ou até e de forma mais lógica a um sistema politico pré e pós Abril (embora atenuado nos dias de hoje)? É que para quem está ligado a uma área que envove o estudo da história e não da estória, parece-me preocupante essa afirmação!

Mas continuemos...
"E a sociedade, a qual, com maior ou menor defeito, é democrática??! Foda-se, esta então é um mimo! Caso fosse, gostava de ter visto homens como Pinto da Costa, Valentim Loureiro, Ferreira Torres, Godinhos e Varas, Felgueiras e afins a responder perante as acusações ao povo, aqueles que o sustentam...e não numa sala isolada num qualquer Tribunal, a serem questionados por aqueles que estão agarradas à teta da vaca de forma ainda mais escandalosa que aqueles que interrogam."
- Estou deveras curioso para saber qual é a tua definição de sociedade democrática!Sabes que o que tu defendes já se fez, em tempos idos, e de democrático, parece-me que tem muito pouco...mais uma vez estou certo que ligado (penso que estás mesmo ligado a esta área e se por acaso estiver errado apresento desde já as minhas mais sinceras desculpas) ao estudo histórico deverás ter uma definição de democracia mais conclusivo e em nada condizente com aquele que deixaste tranparecer...caso contrário começo a ficar muito preocupado!

Adiante...
"Com que então temos gradações de valor no que concerne a crimes? Quer dizer, tão ostensivo na defesa das Leis, do valor da democracia, blá, blá, blá...e as escutas têm importância...dependendo do caso??! Tanto quanto me permite o meu conhecimento da lei...crime é crime. Desconhecia tal gradação. A invalidação das escutas é só mais um pormenor...vá...democrático..."
- O GVF, vais-me desculpar, mas dás a entender que não percebeste ponta do que o user escreveu...prefiro acreditar que não quiseste perceber e ai compreendo. E crime é crime, quando provado...e mais uma vez tenta fazer uma persquisa histórica sobre aquilo que representaram e representam as escutas em determinados sistemas políticos!Todo o sujeito mais ou menos bem informado, sem precisar de ser especialista histórico o saberá de certeza e estou certo que tu também o saberás, só não o quiseste dizer...compreendo!

Por fim, o direito á opinião, sem ofensa, sem que essa opinião seja alvo de insulto e achincalhamento, é um bem essencial de qualquer sociedade democrática...estou em crêr que mais não preciso de te dizer!

Cumprimentos,

Advogado de defesa?

Meu caro, sem querer pôr em causa a sua argumentação, não posso deixar de notar que, ultimamente, cada vez que surge é para pôr em causa algo que digo, a forma como o digo, ou mesmo o seu conteúdo.
Gostava de saber, antes de mais, qual é que é o seu interesse em ser tão lesto em tal situação.

Parecem-te preocupantes algumas das minhas afirmações? Curioso.
Fazer a comparação com o pré e pós 25 de Abril é simplesmente rídiculo. Preocupa-me mais que se sucedam situações, em plena era dita democrática, que levaram muitos a ir bater com os costados ao Tarrafal e a Peniche em plena época de censura. E acontecem às claras, à vista de todos e com a conivência da grande maioria dos agentes sociais, políticos e financeiros. Aqui estou a falar de futebol e não de um clube em particular.

Mas caso queiras levar a conversa para um clube, não tenho qualquer tipo de pudor em dizer que me estava a referir ao futebol clube do porto no que concerne à crispação. Não só ao nível do desporto, mas ao nível da região, do país...das cidades. Quem negar que um conjunto de pessoas ligadas a esse clube foi arauto de um divisionismo nacional, via futebol, é desonesto ou simplesmente alheado.

Dou de barato a minha confusão com o que o user quis dizer relativamente às escutas. Convenhamos que é uma ideia que não é clara...à semelhança de muitas outras que ele ali coloca. Fica a noção de que as escutas só são válidas dependendo do caso. Tudo bem.
E sinceramente, não me podia estar mais a borrifar para o que representam as escutas noutros sistemas políticos. Interessam-me o que representam neste em que vivo. E aí, peço desculpa, mas parece que interessam pouco...independentemente do que dizem...

Por muito educado que seja o discurso, não é isento de meias verdades e opiniões falaciosas que, no meu entender, são insultos gratuitos. Ninguém é obrigado a concordar comigo, como é óbvio...

De resto, fiz questão de adequar as minhas palavras à realidade sobre a qual incide o dito texto.
Ao abrigo daquilo que define «democracia», quem achar que vivemos numa é, com efeito, ingénuo.
Sobre a minha visão de democracia, e ao invés de debitar o quer que seja neste suporte, sugiro que seja lida A Republica de Platão e, se possível, complementar tal leitura com os comentários anotados de Leo Strauss.

Não custa muito. É uma conversa entre dois velhotes, sobre a noção de justiça, do nosso lugar na democracia e do papel igualitário que todos deveriamos de ter numa sociedade de bom senso e fé no próximo. Em Portugal, democracia é um mito, um engano, um logro perpretado por pessoas que fazem azo da ingenuidade do povo, que é incapaz de impôr uma política de responsabilização...por ser demasiado mole, demasiado acomodado.
Nós de pobres não temos nada...mas de estúpidos temos muito. E repara que coloquei também a minha pessoa neste saco.

Haja direito à opinião, sim senhor...e não te preocupes comigo, preocupação essa que agradeço, como é óbvio...mas que dispenso.

Saudações...

este ainda é pior q o leãovivo

o q tu queres é que os teus corruptos dirigentes te ofereçam títulos pois a tua vida infeliz depende deles, certo? e seja de que maneira for?
enfim, o q interessa é q sejas muito feliz no vosso mundinho(corrupto)!