Ninguém tira o título ao FC Porto!

Isso era algo muito previsivel pois face a provas tao inequivocas como aquelas escutas telefonicas tornadas publicas logo se percebeu que o FCporto nao teria muitas chances de se safar. Dai que a liga e a federaçao tudo tem feito para que o tempo vá passando afim de prescrever os prazos para punir o clube porque se quisessem punir e fazer cumprir a lei, faziam como se fez em italia e muito rapidademnte. Mas ha muita gente que nao quer mexer uma palha. O porto pode la ficar com a taça, mas o respeito e o merito e a honra nunca os terá.

Musicalidade! Ao ritmo do "Ninguém para o Benfica", vamos lá: "Ninguém tira o título, ninguém tira o título, ninguém tira o título ao Portooooooo!"

O artigo é interessante, mas não me parece que seja bem assim. A culpa não é do Almeida, que acreditou numa informação de um jornal "credível", mas sim do jornalista do Expresso, que deve perceber tanto de Direito como eu de física nuclear. O artigo do RD referido na notícia está correcto, o problema é que o jornalista não o deve ter lido todo. O artigo diz o seguinte: "Trinta dias após a realização de um jogo, considera-se o seu resultado tacitamente homologado, pelo que, quer os protestos sobre qualificação de jogadores quer as denúncias de infracções disciplinares admitidos e feitos depois daquele prazo não terão quaisquer consequências relativamente a esse jogo e na tabela classificativa, ficando os infractores unicamente sujeitos às penas disciplinares previstas e aplicáveis para os ilícitos que vierem a ser provados." O problema é que me parece que o jornalista não leu a parte a seguir a "ficando os infractores..." Ou seja, a homologação do resultado é feita, mas os infractores podem na mesma ser condenados às penas correspondentes aos ilícitos disciplinares praticados e provados, que, no caso de corrupção, passa pela descida de divisão e perda de pontos. Se assim não fosse, não faria qualquer sentido estar previsto, no mesmo artigo, uma norma a falar da prescrição do procedimento disciplinar, que é, pelo menos, de 3 anos. Acho que este esclarecimento chega para acalmar as mentes mais inquietas. E não vale a pena estar a comparar com a Itália, os regulamentos lá são diferentes.