Lopetegui: “Quero que o mercado feche depressa” | Relvado

Lopetegui: “Quero que o mercado feche depressa”

Treinador do FC Porto comentou a saída de Alex Sandro do plantel.
 
Julen Lopetegui em conferência de imprensa, 2015

Julen Lopetegui, treinador do FC Porto, fez esta quinta-feira a antevisão do jogo com o Marítimo, no sábado, para a 2.ª jornada da Liga NOS.

Destaques da conferência de imprensa:

Saída de Alex Sandro – “É verdade que o destino do Alex Sandro é Turim, desejo-lhe sorte e acho que está preparado para este desafio. Também é verdade que perdemos sete titulares, mas também não vamos ficar a chorar por causa disso. O clube bateu recordes de encaixe financeiro com transferência e isso é possível porque a equipa teve um bom desempenho na época passada e os jogadores saíram valorizados”.

Outras saídas – “É claro que não gosto de perder jogadores, mas o meu trabalho é encontrar soluções, olhando em frente e não para trás. Como disse não vamos agora chorar perante tantas saídas de titulares, porque o FC Porto deve agora é ser capaz de manter-se competitivo e lutar, como sempre, por todos os títulos”.

Mercado – “Eu quero é que o mercado feche depressa. O mercado de transferências está aberto nos dois sentidos, mas temos confiança nos que estão, acreditamos na qualidades deles”.

Siqueira – “Não, não vou comentar nomes de jogadores que não estejam na nossa equipa. Para mim, os melhores são sempre os meus jogadores”.

Polémica Sporting/Benfica – “O único fruto que o FC Porto pode colher será o do seu trabalho. O trabalho que desenvolvemos no Olival e que os jogadores cumprem, o trabalho da SAD, do presidente e do diretor geral, o resto não me interessa”.

Jogo com Marítimo – “O meu desafio maior chama-se Marítimo e é esse jogo de sábado que me merece toda a concentração. É um objetivo demasiado importante para ser esquecido por outras questões. O Marítimo tem uma equipa muito bem preparada, com muitas alternativas e nós temos de estar preparados para dar as respostas às dificuldades que vamos encontrar. Na época passada não fomos capazes de vencer, mas este ano vamos com vontade e com a ambição para conseguir superar uma boa equipa”.

FC Porto:

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Este nado morto não chega ao natal.
O cadáver ambulante vai tratar-lhe da saúde.

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Eles vivem do FC Porto. Não

Eles vivem do FC Porto. Não acredito que sejam tão analfabetos ao ponto de ainda não saberem o nome do treinador do Porto?! Mas...

OHOHOHOHOH

Portugal á Frente - A realidade para a merda que por aqui ande

Trabalhar. Costumava ser este o verbo em que melhor se conjugava a luta por uma vida digna. Numa linguagem um pouco mais técnica, trabalhar era também a melhor forma de garantir uma sobrevivência acima do limiar da pobreza. Ainda é assim, mas é cada vez menos assim.

Há muito que os especialistas alertam para o avolumar do número dos portugueses que, apesar de trabalharem, continuam mergulhados numa existência penosa, dependentes de apoios sociais uns; outros nem isso; outros ainda pior, engrossando as filas da sopa dos pobres, a solidariedade substituída pela caridade, outro dos sinais de decomposição social.

A desvalorização e desregulação do trabalho, com todas as suas funestas consequências sociais, foi um dos castigos que nos impôs a troika, com a cumplicidade impotente de quem estava no Governo na altura (PS) e o entusiasmo militante de quem se preparava para tomar as rédeas do poder (PSD/CDS).

Na impossibilidade de desvalorizar moeda, a solução para tornar o país mais competitivo (!) foi tornar as pessoas mais pobres, com os salários a encolher, fosse por via da redução das remunerações, fosse pela via da subida brutal dos impostos sobre o trabalho, fosse pelo desmantelamento das convenções coletivas, fosse com os cortes nas pensões.

Não há dúvida que a estratégia resultou. O emprego está efetivamente a aumentar, ainda que em valores ridículos. E os salários baixos são cada vez mais a regra. Ou seja, quem quer trabalhar tem cada vez menos a garantia de uma vida digna. Basta ler os números divulgados, esta semana, nas páginas do JN: há agora 880 mil portugueses a receber o salário mínimo. Em 2011, quando a troika estava a chegar, eram 345 mil.

Não se iludam. Isto não significa que foram criados mais de meio milhão de postos de trabalho, ainda que com salários low-cost. O que aconteceu foi que, por um lado, muitos dos que perderam o seu emprego só puderam regressar ao mercado aceitando condições muitas vezes degradantes. Por outro, os jovens que ingressam hoje no mundo laboral têm de aceitar salários muito mais baixos do que o que era oferecido aos seus pais.

Como também se escrevia na notícia do JN em que se dava conta desta tragédia, semelhante cenário é classificado nos manuais como o sinal de uma economia mais competitiva. Competir através da escassez, da pobreza, da miséria. Ora aqui está um futuro brilhante em perspetiva. Uma taxa de desemprego a descer (catapultada por salários baixos, mas também pela emigração, o subemprego, a precariedade e a desistência) e uma taxa de pobreza a crescer. Nesta matéria, Portugal vai claramente à Frente.

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espera que quando o sporting jogar com

o clube corrupto das antas e o jesus telefonar para o maxi "raçudo", vai-te interessar e muito...
OHOHOH