Interdição do Estádio do Dragão? | Relvado

Interdição do Estádio do Dragão?

 

Assistimos uma vez mais ao lado mais negro do espectáculo de futebol. No último clássico Porto-Benfica houve de tudo mais uma vez, apedrejamentos, bolas de golfe e isqueiros no relvado, e até mesmo um frango que os stewards deixaram passar. Cenas que todos nós certamente lamentamos mais uma vez.

O que questiono é... e o que se faz para impedir ano após ano este tipo de situações? Serão os 4.200 euros em multas ao FC Porto relativas a este jogo que impedirão o clube de no próximo ano deixar propositadamente que se faça o mesmo? Onde está a verdade desportiva com esta intimidação aos olhos de todos e já dentro das quatro linhas? Não bastavam os jogos de bastidores? Pergunto: andam a brincar com o futebol? Como querem que as pessoas vão ao futebol neste ambiente hostil?

Em minha opinião o Estádio do Dragão devia ser interditado alguns jogos. O que aconteceu foi grave de mais. Concordam Relvas?

FC Porto:

Comentários [106]

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Uau

mas que tirada tão evoluída. Não estava nada à espera.

Brincadeirinha. A situação de

Brincadeirinha.

A situação de que falas, aconteceu porquê?

Não é a situação

creio eu. Julgo já ter acontecido por, pelo menos, duas vezes. Numa, um fiscal de linha (de Veiga Trigo, parece-me) levou com uma moeda na cabeça, arremessada da bancada central do Bessa, durante um Boavista x Sporting. A comissão de inquérito chegou à conclusão de que fora atirada por um adepto do Sporting. Resultado: Alvalade suspenso por dois jogos. Numa outra, após o Porto x Sporting de 94, à saída, um adepto do Sporting foi esfaqueado. A comissão de inquérito concluiu que fora ferido por outro adepto do Sporting e o clube, penso eu, viu o seu estádio interditado mais uma vez. Desde então, já vi telemóveis, moedas, bolas de golfe e afins aterrarem em jogadores e afins. Punições? Nem vê-las. Lembro-me do Benfica, após a tragédia no Jamor, ter visto o seu estádio suspenso por duas partidas. Depois recorreu e cumpriu uma. Uma. Não percebo a coerência nestas decisões e, por isso, gostava de saber se existiram outras que tornem a coisa menos absurda.

Até podia estar de acordo contigo

se isso fosse aplicado SEMPRE em Portugal mas nunca foi, quem ler este artigo parece que na luz nunca tivemos adeptos a atirar objectos(ou até a invadir o campo), além do Diabo de Gaia já aqui referido, lembro-me de um Benfica-Porto em que o Deco esteve para aí 2 minutos para marcar um canto tal era a chuva de objectos, mas lá está já cá falta a desculpabilização dos 5-0 (intimidação e tal LOL) como se não houvesse intimidação quando o Porto vai jogar à Luz.

mais do mesmo.

Cumprimentos

O FIM DE UMA LENDA

Hoje é um dia negro para o jornalismo desportivo português.
“A Bola”, que eu tinha como referência desde os meus 8 anos, que me habituei a ver como o jornal desportivo, que devotamente comprava dia após dia, deitou por terra anos e anos de história, tomando uma atitude que só pode envergonhar quem a dirige, e quem lá trabalha.
Sinceramente, tenho vontade de remeter para a casa de banho as páginas sobre os jogos do centenário (que fui guardando), repletas de magníficos textos sobre a democracia, sobre a liberdade e sobre a luta anti-fascista no desporto. Tudo aquilo deixou de fazer sentido num jornal que, 36 anos após o 25 de Abril, não resistiu à mais reles censura. Pior que uma censura política, uma censura de amigalhaços, uma censura saloia, uma censura que desrespeita milhares de leitores e o legado que homens como Ribeiro dos Reis, Cândido de Oliveira ou Vítor Santos edificaram na Travessa da Queimada.
Ricardo Araújo Pereira (que eu tenho o prazer de conhecer pessoalmente, e por quem tenho a mais profunda admiração enquanto humorista, cronista desportivo e cidadão português), e José Diogo Quintela (com quem nunca falei, mas, embora sportinguista, sempre respeitei, porque também ele, mesmo defendendo o seu clube, e atacando por vezes o meu, sempre se soube dar ao respeito), foram afastados do jornal. Sim, foram afastados, pois quando se corta o texto de alguém, está-se a apontar-lhe a porta da saída.
Tanto um como outro desmontaram perspicazmente, nos últimos meses, a colecção de incoerências, disparates e superficialidades que Miguel Sousa Tavares se entretém a escrever às terças-feiras nas mesmas páginas, e a reacção deste (que não sabe fazer mais nada na vida além de ser polémico e arvorar-se em dono de uma razão que quase sempre desconhece, vivendo, provavelmente bem, destas suas intervenções mediáticas, e dos medíocres romances que vai escrevendo) passou rapidamente da resposta para a calúnia, da reacção para o insulto, da discussão para a má educação (chegando a chamar-lhes cães rafeiros, entre outros vitupérios), nada ao nível daquilo que a sua mãe, e também o seu pai, nos habituaram enquanto pertenceram ao mundo dos vivos.
Esperava que, mais dia, menos dia, o próprio MST, em coerência com as ameaças que foi fazendo, ou pelo menos envergonhado com a forma como não soube encaixar as suas próprias insuficiências, abandonasse o jornal – afinal de contas o que fez Rui Moreira, num programa de televisão que também não lhe agradou. Mas esperava em vão, pois, ao contrário deste último, MST vive daquilo, e obviamente nunca iria largar o osso.
O que nunca me passou pela cabeça é que fosse “A Bola” a dirimir este conflito, e a fazê-lo da forma mais canhestra possível, premiando a má educação rasteira , em nome sabe-se lá de quê – amizades pessoais? vendas da terça-feira? outra coisa qualquer?
Envio um forte abraço de solidariedade para com a dupla de comentadores atingida por este acto censório, na certeza de que não demorarão muito tempo a encontrar um espaço mais merecedor do seu talento e da sua criatividade, onde, de imediato, estarei pronto para os voltar a ler. E lanço o desafio a Sílvio Cervan, Fernando Seara, Bagão Félix e Leonor Pinhão, para que reflictam sobre a sua presença num jornal que se prostitui desta forma, tornando-se assim, ele próprio, num jornal rafeiro, ao nível daqueles que protege.
Lamento, mas não vou voltar a comprar “A Bola”. Para Vítor Serpa (ou lá quem foi a alma que tomou esta estúpida decisão) não será importante perder um leitor. Mas para mim, é importante deixar de o ser.
Fica o texto censurado, de Quintela, no qual, diga-se, ele não chama "rafeiro" a ninguém:
"Na 3ª feira, Miguel Sousa Tavares insinuou que eu e o Ricardo Araújo Pereira costumamos corrigi-lo por ele ter sido o único convidado, além do Presidente da República, a não ter vindo ao “Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios”. O Ricardo desmentiu ontem essa tese de vendetta e julgo não ser necessário voltar a referir as inúmeras pessoas que também não aceitaram o nosso convite, pessoas que não costumamos corrigir. Talvez porque não tenham por hábito defender teses absurdas e incoerentes sobre o Apito Dourado. Por outro lado, há muita gente sobre quem costumo escrever e que foi ao programa. José Sócrates e Passos Coelho, por exemplo. Deve ser para lhes pagar o favor de terem aceite o convite. Acha MST que hoje diremos que o convite foi um erro e que não sabemos porque o convidámos. Acha também que sabe bem porque é que não aceitou. Engana-se.
Para já, não foi erro nenhum, sabemos bem porque o convidámos: para ele fazer o que faz aqui, mas na televisão, que é mais espectacular. Depois, palpita-me que ele já não sabe porque recusou: aquilo passou-se há um ano, tempo mais que suficiente para MST entretanto ter mudado a sua convicção.
Entretanto, pela segunda vez num ano, MST tenta intimidar-me por causa do que escrevo nestas crónicas. Em Janeiro pediu a Pinto da Costa para que me processasse. Desta vez, vitimiza-se e ameaça abandonar a sua crónica n’A BOLA, pretendendo que o Ricardo e eu sejamos responsabilizados pela sua saída. Depois das queixinhas, uma ameaça de amuo. Que birra se seguirá? Suster a respiração? Que outras traquinices tem MST em carteira para me sensibilizar?
Não gostava que MST deixasse de escrever aqui. Gosto de o ler. Quero que, entre outras coisas, continue a dizer que, quando Porto lhe pagou uma viagem, Calheiros estava reformado (a sério, não sei mais o que faça para desmentir isto. Trazer cá o homem? Se lhe pagar a viagem, de certeza que vem…). r isso, deixo-lhe um pedido. Faça às nossas crónicas o mesmo que faz com as fontes que cita: não as leia. Ignore-as. Finja que não existem, não responda. É um direito que o assiste. Olhe, até vem consagrado na 5ª emenda (que faz mesmo parte da Constituição, não é como a Declaração de independência). MST pode invocá-la. Evitará auto-incriminar-se.”

http://vedetadabola.blogspot.com/

Crónica de adepto fervoroso de um clube de lisboa..

Crónica só possivel pro uma adepto de um clube de Lisboa.. Abenfica é o jornal que quando o FCP foi Campeão da Taça Intercontinental fez a sua capa um resultado do seu clube do coração. Por isso, considerar Abenfica como um jornal de referência, só mesmo para um adepto fervoroso de um clube de Lisboa..
Haja paciência..

como é que um adepto do benfica

pede interdição de um estádio alheio, quando um adepto do seu clube entrou no terreno de jogo durante uma partida de futebol e agridiu o árbitro assistente pelas costas, e nada aconteceu ao clube?

Eu sei que o J_Eagle não se esqueceu deste episódio. E se não esqueceu, como é que tem a lata de escrever este artigo?

O Frango Roberto está à venda no custojusto...

Em relação às bolas de golfe e a isqueiros e coisas do género, eu só posso estar completamente contra o arremesso desses objectos para os relvados...

Em relação ao frango, achei simplesmente fenumenal...uma forma engraçada de pressionar o adversário.

Quanto à interdição dos estádios, se fôr aplicado de forma igual para todos, nada a contestar...

Não vale agarrar fiscais de linha pela guela, nem incêndiar autocarros de adesptos...etc etc...

O rei dos frangos é que levou

O rei dos frangos é que levou a galinha para o estádio! Afinal estava atrás da sua baliza!

Complexo de inferioridade

Toda a mentalidade tacanha do foculporco fica bem patente no seguinte:

Uma das multas do foculporco referentes ao último jogo, deve-se ao facto de não terem respeitado as regras das bandeiras no estádio.

Segundo o regulamento, deverão ser hasteadas as seguintes bandeiras: Portugal, FPF, Liga e dos dois clubes em disputa.

O foculporto, com todo o seu complexo de inferioridade, escusou-se a hastear uma das bandeiras. Acho que não preciso dizer qual delas foi.

http://oantitripa.blogspot.com/

Nice ó txcdom.. Adorei esse site!

Dia 6 Novembro
Acho mesmo que esta capa é digna de entrar para o Guiness, pois não deve haver coisa mais ridícula...
Mas já se esqueceram que o Jesus é campeão?
E que já no ano passado o Lolk jogava na porkalhada?
E que foi esse mesmo Lolk que no jogo na Catedral provocou uma gargalhada geral do estádio (como eu nuca tinha assistido) quando em posição frontal rematou e fez a bola sair pela linha lateral?
Quer dizer, enquanto treinador do ENORME o Jesus já teve como adversários um Gerard, um Fernando Torres, um Raul, um Bastos, etc, e era agora o Lolk que lhe ia tirar o sono?!?
hehehehe, na pior das hipóteses o incrível terror dos túneis tira o sono aos stewards...
Mas porquê que insistem em fazer deste jogador o que ele não é?
O badocha da marvel que peça ao David Luiz para lhe trazer uma camisola do escrete só para mostrar à familia...
Agora, olh'á prenda de natal!!!

Olha.. fodeu-se!

"hehehehe, na pior das

"hehehehe, na pior das hipóteses o incrível terror dos túneis tira o sono aos stewards...
Mas porquê que insistem em fazer deste jogador o que ele não é?" - Acertou na mouche este aziado!

Ao Ricardo e ao José Diogo

Houve tempos em que os senhores d'A Bola dirigiam um jornal. Tempos em que os jornalistas sabiam escrever. Tempos em que os lugares comuns não abundavam. Tempos em que os artigos, pela sua acuidade intelectual, pela sua precisão, pela sua, enfim, qualidade, valiam o tempo gasto a lê-los. Esses já não foram os meus tempos. Quando eu, aos três anos (vá, pronto, aos seis), comecei a folhear o jornal, já o Rui Santos lá tinha uma crónica (o que não significa necessariamente que a escrevesse, já que o processo de escrita é um pouco mais complexo que alinhavar palavras. Mas disperso-me). A partir daí, foi sempre a decrescer. Morreu Homero Serpa. Olímpio Bento ganhou destaque. Aquele senhor da "O Sole Mio", que, por escrever sobre Itália ou de Itália, deveria saber, melhor do ninguém, o que é a máfia, também começou a aparecer. E, enfim, chegou Miguel Sousa Tavares. Por oposição a todos estes intervenientes, houve, e há ainda, Leonor Pinhão, mas, como se diz por aí, não é uma andorinha, por muito bem que voe, que faz a Primavera. Quando apareceu o Zé Manel, A Bola, que se tinha tornado um negócio, voltou a ter um bocadinho de jornal. E quando Ricardo Araújo Pereira, uma das mentes mais brilhantes da cultura portuguesa contemporânea, anunciou a "Chama Imensa", julguei que A Bola tinha limpo a face. Certo: chegaram-nos, em simultâneo, Rui Moreira, Sílvio Cervan, o indescritível Eduardo Barroso e o razoavelmente bom Francisco José Viegas. Todos eles pequenos preços a pagar para poder ler RAP. Pelo meio, apareceu JDQ. Não só não escrevia mal, como tinha o dom da sanidade, coisa que falta aos poucos zbordinguistas que vão ficando. Mas RAP dava mais sabor ao sábado. RAP de férias eram fins-de-semana de menor qualidade. Porque ler RAP (e JDQ) dava a todos aqueles que prezam a honestidade e a transparência desportiva a capacidade de achar que pelo menos aquela aldeia iria resistir, se não sempre, pelo menos ainda, ao invasor. Não resistiu. Perante a birra de MST, A Bola agiu como se agia há umas décadas. Louve-se-lhes a falta de coragem. Em RAP, apesar das críticas dirigidas a MST, ninguém tocou, ou não fosse o Benfica o pão desta gente toda. Aliás, já que relembramos o Estado Novo, permitam-me usar aquela frase da qual sou o - até ver - orgulhoso autor: "inventar uma mentira sobre o Benfica é dar de comer a centenas de portugueses". Atiraram-se a JDQ, o que é curioso. Primeiro, porque consideraram - só pode - que a Ricardo Araújo Pereira faltava a coragem como a eles lhes falta a integridade (jornalística). Não faltou. Segundo, porque apesar das mentiras, incoerências e insultos do cronista do Fóculporto, quem se lixou foi o cronista do Sporting. Se isto não reflecte a realidade desportiva portuguesa, não sei, de facto, que outra situação reflectirá.

De qualquer modo, espero que a RAP (e JDQ) se siga Leonor Pinhão. Não minto: sou capaz de continuar a comprar A Bola (às quintas) porque a Leonor lá escreve, o que é um dos melhores elogios que lhe posso fazer. Mas tenho noção - e ela, creio, também - que são pérolas a porcos. O outrora jornal A Bola merece os Rui Moreiras, os Eduardo Barrosos, os Miguel Sousa Tavares e os Olímpio Bentos deste mundo. Porque, se a um jornal faz falta quem escreva bem (e pense ainda melhor), a papel impresso basta uma mão cheia de lugares comuns e outra de gente manhosa que os publicite.

http://iliadabenfiquista.blogspot.com/

Não deixa de ser irónico..

A censura a abafar 2 cronistas da capital e em particular um do slb. Quem diria..

Que exagero!!

Será que o jogo FC Porto vs Liminanos,ter tido mais adeptos que o jogo entre o benfica vs paços,é que te está a incomodar?? Estádio do Dragão interdito?!?? Então no teu estádio um arbitro já foi agredido e nada aconteceu!! As bolas de golfe são um perigo,concordo,mas e então quando os adeptos do benfica atiraram cebolas??

J sabes perfeitamente que ao

J sabes perfeitamente que ao omitires o caso Diabo de Gaia neste teu artigo est'as mesmo a por te a jeito...

Cumps