FCP: adivinha-se a mudança de paradigma?

o grande capitão Bruno Alves e Licha apostava no magico Deco.... aí sim acreditava no penta e pelo menos meias finais da champions....

Se considerarmos o clube de futebol,como um ``laboratório científico´´que a amostra serão,os jogagadores, e por consequência houver um procedimento metodológico, que intervêem investigadores num âmbito experimental...(até poderei aceitar a expressão). Mas nesse caso,teremos um treinador de futebol(sim professor,não é o mesmo que cientista,pelo menos que eu saiba,no mínimo inventor),com metodologias(tácticas),em que baseia numa observação natural(in loco)repleto,de condicionantes exteriores,enfim acho muito desprestigiante para a classe que admiro e represento(investigação)uma qualquer tentativa de comparação com o termo ``paradigma´´... A não ser que o termo(paradigma) seja banalizado,com um interpretação baseada do senso comum... Saudações

"Vamos mas é trabalhar...no trabalho" As escutas existem? Sim Mas podem ser usadas? Não. Mas nas escutas não é claro o ilícito corrupto activo e passivo? Sim. Então os intervenientes vão ser condenados? Não… Não quererendo enaltecer em excesso o verdadeiro prodígio que são as minhas reminiscências, mas a verdade é que compreendi tudo sobre o futebol português no dia 21 de Setembro de 1994. Disputavam-se os últimos cinco minutos da segunda mão da final da Supertaça, no Estádio das Antas. Quem marcasse, ganhava. E o Benfica marcou. Custou um bocadinho, mas marcou. Lembro-me como se fosse hoje: Carlos Secretário, um especialista a fazer assistências para os adversários, isola de forma brilhante César Brito. César Brito remata para excelente defesa com as mãos de Baía, que se encontra dois metros fora da grande área. O árbitro, Donato Ramos, mira inexoravelmente a lei que se aplica em jogos no Estádio das Antas e manda seguir. Por sorte, a bola sobra para um jogador do Benfica chamado Amaral. Amaral chuta e José Carlos, defesa-central do FC Porto, encaixa a bola na própria baliza. Golo. Mas, eis quando… o árbitro auxiliar, que naquela altura ainda se chamava bandeirinha, levanta a dita. No momento em que o jogador do FC Porto marca o autogolo, há um jogador do Benfica, a uns 15 ou 20 metros de distância, que está em fora-de-jogo posicional. Inteligentemente, Baía tinha saído da grande área para defender com as mãos o remate de César Brito, deixando depois este último em posição irregular. Golo anulado. Aqui está um vídeo para poderem recordar http://www.youtube.com/watch?v=1bzkqQOQa_U&eurl=http%3A%2F%2Fbenficapower%2Eblogs%2Esapo%2Ept%2F&feature=player_embedded É claro, fiquei esclarecido. Quando surge o escândalo dos quinhentinhos do Guímaro, nem um minuto de atenção dediquei ao assunto. Para quê? Quando Carlos José Amorim Calheiros (conhecido no mundo do futebol como Carlos Calheiros e no mundo das agências de viagens como José Amorim) foi de férias para o Brasil com a viagem paga pelo FC Porto, tudo demonstrado por facturas, encolhi os ombros, e disse, qual a novidade? O clube da organização e do rigor tinha pago, por engano, uma viagem a um árbitro. E daí? Quem nunca pagou uma viagem a um árbitro por lapso que atire a primeira pedra. Acontece-me pelo menos uma vez por mês. Quando li as escutas sobre a «fruta para dormir» e os «rebuçadinhos para a noite»? Virei a página, que eu cá gosto é de novidades. E quando Pinto da Costa confessou que recebeu um árbitro em casa na véspera de um jogo, bocejei e retomei o que estava a fazer. Perspicaz, e mostrando que os amigos são o que de melhor temos na vida, Pinto da Costa ao ser avisado por um dos seus dedicados amigos, que governa a sua vida na Judiciária, ala para a Galiza onde aproveitou para comer umas belas Vieiras. Receios dos adeptos do FC Porto em que possa suceder ao seu clube o mesmo que ao amigo Loureiro? Nahhh, nada disso Tudo calmo. Irradiados da Champions? Nahhh. Por isso, ouçam lá meus caros, se não aconteceu nada depois do golo do Amaral, dos quinhentinhos, do José Pratas a bater o recorde dos 100 metros à frente do Fernando Couto em Coimbra, do Calheiros, da fruta para dormir e do serviço de árbitros ao domicílio, acham que é um Apito Dourado ou parecer de Direito Administrativo que vos vai tramar? Nada temam. Além disso têm tempo para ler os documentos antes de o comentarem. E depois podem dizer: «Sim senhor, gostei muito de ler o parecer, a história é empolgante, e tal e coiso, e coiso e tal, mas agora vou arquivá-lo aqui no caixote do lixo, ao lado desta factura em nome de José Amorim». Mais cedo ou mais tarde, é lá que ele vai parar. Diz-se pelos meandros da Cedofeita, que Pinto da Costa terá dito “juízes, justiça? É pá vão mas é trabalhar no trabalho…” http://benficapower.blogs.sapo.pt/

Com tanta excitação e desconfiança entre os benfiquistas face à próxima época futebolística, começo, a cada dia que passa, a sentir a esperança a crescer numa tremenda época desportiva। As rábulas sucedem-se, senão vejamos: temos o caso NN, insultam o Presidente e o insultado é acusado de não se sabe bem o quê (ver aqui); temos o caso (?) do fiscal das finanças; temos o caso do (eu sou bom, mas ninguém me quer) Quique; temos o caso do Zoro (O quê? Já morreu! Aaah, então está bem.); temos o caso do adepto do Benfica que agrediu um fiscal da EMEL (O quê? Este é só para a semana! Porra.); temos o caso do (eu sou bom, todos me querem) Jesus; temos o caso de desejo de protagonismo da CMVM (se tivessem vergonha faziam uma mediação séria no caso BCP e não só); temos o caso da guerra invisível (depois da saga: “ganhamos todos os troféus invisíveis que havia para ganhar”) promovida, ficamos agora a saber, por estúpidos; temos o caso da BenficaTV que não segue a linha editorial do CM (correio dos mentecaptos); temos o caso da oposição invisível, todos apoiam, mas ninguém aparece; para não vos maçar mais penso que posso dizer “com tanto caso, eu não acredito no acaso”. Não, não me esqueci do caso mais intrigante que fustiga os neurónios (vêem como sou crente) dos comentadores (e nem vós chamo nomes). Quem andará a comprar e a definir as compras de jogadores do Benfica para a próxima época, o actual ou o futuro treinador? Eu digo, se calhar, é o director desportivo do Benfica. Ou será que os directores desportivos só servem para comer croissants e para provar que a estrutura pode ser ainda mais abrangente que o sistema. Os neurónios (pronto, poucos) nesta fase já estão pintados de um vermelho que se aproxima do encarnado, a visão começa a turvar e por fim mais uma erupção da puberdade. Mas, se é assim, depois o treinador vai ser obrigado a trabalhar com estes jogadores que podem não se adaptar ao modelo táctico ou mesmo (apenas para os mais bem pagos) à filosofia de jogo do novo treinador? E se, por mero acaso, o director desportivo contratar um treinador que tenha uma filosofia de jogo e tenha preferência por um modelo de jogo que se adapte aos jogadores do plantel, os existentes e os contratados (nesta altura o comentador sente o suor a escorrer pela face, acorda e percebe que foi apenas um pesadelo!). Confiante, de que na vida real isto não acontece, adormece, convicto, que a sua ética continua intacta aos olhos do patrão. Mas, não é de casos que vos quero falar, hoje quero-vos relembrar o que aconteceu no verão de 1993 (muita confusão e da grossa) e já agora no verão de 2004 (lembram-se do Scolari?) e sabem o que diz o povo: “não há duas sem três”. O povo, sábio, diz mais: “à terceira é de vez”। Mas é de vez o quê? O nosso regresso às vitórias, não será mais pontual, viemos para ficar muitos anos na liderança do futebol, das modalidades, do projecto olímpico, enfim, estamos aqui para reclamar o lugar que é nosso no desporto em Portugal. http://forumbenfica.blogspot.com/

Se vamos entrar numa de adivinhar como o título sugere a minha opinião é a seguinte; Varela, Miguel Lopes e Orlando Sá a não ser que evoluam muito não serão alternativas para titulares nem para o banco de suplentes, se ficarem os 3 no plantel já será muito bom para eles. A confirmarem-se as saídas de Bruno Alves e Lisandro terão que ser encontradas alternativas em jogadores de top fora de Portugal. Um clube como o FCP que quer atingir no mínimo os oitavos de final da Champions League, e a fasquia para a próxima época deverá ser maior porque este ano chegamos aos 1/4 final e as meias finais falharam por pouco, não pode desinvestir e tem que procurar sempre dentro das suas possibilidades jogadores que apresentem garantias de serem alternativas viáveis aos titulares. Creio que para além da aquisição de um defesa central e um avançado para suprirem as saídas de Bruno Alves e Lisandro deverá ser adquirido um médio de características mais ofensivas sem perder contudo o sentido de entreajuda à defesa uma das características do FCP de Jesualdo.

Tenho a sensação que não vai passar disso: uma mini-revolução falhada! A razão é muito simples: creio que ela foi pensada para acompanhar uma mudança de treinador. Como esta não se vai verificar, a menos que Jesualdo Ferreira perdesse a final da Taça, a situação torna-se complicada! É que Jesualdo jamais foi capaz de apostar, de forma séria, em jovens portugueses! Não é provável que passe agora a fazê-lo! E assim, a aposta nestes jovens será completamente furada e o Porto lá vai ter de ir para o Brasil, Argentina ou outros países contratar mais uma carrada de jogadores que possam vir colmatar as falhas do plantel! Faz pena e faz pensar que os treinadores de origem nacional sejam incapazes de apostar nos jogadores nacionais! Já com Fernando Santos aconteceu exactamente o mesmo! Creio que um dos aspectos mais negativos de Jesualdo Ferreira se prende com a forma como trata os jogadores: para uns, as oportunidades sucedem-se façam o que fizerem enquanto que outros, mesmo que façam bem, não voltam a ser contemplados!