Erro grave de Pinto da Costa

Finalmente temos Miguel Sousa Tavares de volta e em grande nivel. Já o tenho criticado imenso, por tantas vezes criticar o FCP. Independentemente de ter ou não razão (e muitas vezes discordo), considero que ao criticar o FCP ou o seu presidente, MST dá pérolas a porcos. Quando quiser criticar que vá às assembleias do clube, mas não o faça na praça pública. O FCP tem falta de quem o defenda de toda a corja que se serve da comunicação social sem qualquer pudor para o atacar. No que toca a defender o FCP na praça pública, ninguém o faz melhor que Miguel Sousa Tavares. Por vezes MST é a única voz que temos, que bom seria se outras vozes importantes e assertivas se lhe juntassem. MST lutou praticamente sozinho em toda a imprensa contra o vergonhoso processo apito dourado e apito final. Informou-se, juntou provas e expôs toda a vergonhosa cabala. Foi a única voz que ouvi a denunciar a inacreditável barragem executada pela polícia de choque aos adeptos do FCP em Alverca, que pretendiam assistir ao jogo de hóquei, no dia 25 de Abril de 2006. Denunciou as vigarices da EPUL/CML/clubes de Lisboa e apresentou documentação inequívoca sobre essa matéria. No texto de hoje, foi mais uma vez extraordinário e só lamento que mais uma vez fique a falar sozinho. Para além do tema em si, relacionado com o CD e o cozinhado que estão a preparar para arrumar com meia equipa do FCP, vou relevar no seu texto algo que me parece mais importante ainda: “Anteontem, por exemplo, ao ler o texto, pretensamente engraçadinho, do Diogo Quintela, achei que a direcção do FC Porto deveria abandonar a sua tradicional passividade litigante e colocar-lhe um processo-crime por difamação, como o seu texto amplamente merece.” É isto exactamente que penso e acho que deveria há muito ser a posição do clube. Levar a tribunal todos quantos ofendem o FCP, seja de um modo directo ou induzido, ou mesmo quando o fazem de modo alegadamente engraçadinho (Ricardo Araújo mais que o Quintela é useiro nisso), ou pior ainda, quando o fazem encapotados. Goebells dizia que uma mentira repetidamente dita transforma-se em verdade e na realidade as “verdades” tantas vezes usadas contra o FCP, tiveram a sua génese em mentiras descaradas que continuam ainda hoje repetidas exaustivamente. Os exemplos são mais que muitos e o preço a pagar por essas difamações tem sido elevadíssimo. O exemplo mais profuso e refinado de difamação (mal) encapotada, foi o famoso filme “Corrupção”, A realização usando nomes fictícios (para covardemente evitar processos por difamação), leva ao cinema o livro da Carolina. Desse modo permite-se a divulgação em imagens de toda a mentira e farsa, transformando em verdade a difamação mais vil jamais construída em torno de uma figura pública. Não entendo o porquê de o FCP e principalmente Pinto da Costa não ter processado todos os responsáveis, tanto mais que processou Carolina Salgado pelas mesmas difamações, embora escritas e em nome pessoal. É verdade que ao usar nomes fictícios, complica um eventual processo. Contudo e para quem esteve minimamente atento, bastaria juntar ao filme, a cobertura e publicidade que o Correio da Manhã deu à realização do mesmo. No decorrer das filmagens, diariamente havia um suplemento a descrever todas as situações, entrevistas e as colagens dos personagens fictícios, às pessoas reais citadas no livro da Carolina Salgado. Embora nas entrevistas, os intervenientes o negassem (Nicolau Breiner, João Botelho, quando questionados, diziam sempre tratar-se de uma obra de ficção), havia depois uma clara colagem das personagens aos ofendidos, nomeadamente a Pinto da Costa, assim como o assumir do livro difamatório, como sendo o argumento do filme. Teria sido fácil pegar-se em toda a informação amplamente divulgada pelo Correio da Manhã, mas também crónicas de diversos “jornalistas” do Record e da Bola e ainda, recorrendo a diversos comentadores em programas televisivos, para desse modo, provar-se inequivocamente tratar-se o filme “Corrupção”, de difamação incisiva e objectiva e com isso avançar-se para inúmeros processos judiciais. Ainda hoje é fácil encontrar artigos que fazendo referência ao filme, são insultuosos para com o FCP e seu presidente. Algo semelhante aconteceu anos antes, com o livro covarde de Marinho Neves (Golpe de Estádio). Ainda no decorrer do processo apito dourado, essa personagem sinistra falou das acusações veladas que faz no seu livro, como factos provados e atribuíveis aos dirigentes do FCP. Desse livro e desse Filme, se cumpre de um modo terrível e marcante as palavras de Goebells. Por esse motivo concordo em absoluto com as palavras de Sousa Tavares e reforço: a direcção do FC Porto deveria abandonar a sua tradicional passividade litigante e colocar processos-crime por difamação contra todos aqueles que proferem ofensas à honra da instituição ou dos seus representantes, nem que seja opinar ou divulgar sobre matérias difamatórias produzidas por terceiros e não provadas. Quanto ao cozinhado do túnel é mais do mesmo, acabou o apito dourado, há que procurar resolver as coisas por outro lado. Contra isso confio em Jesualdo e na equipa, para jogarem ao nosso nível e no final fazer a festa com mais sabor. É por artigos como o de hoje, que continuo a ler o que escreves e te dou todo o crédito, mesmo quando escreves artigos acintosos contra a equipa ou contra a política desportiva do clube. Obrigado Miguel Sousa Tavares, por dizeres aquilo que me vai na alma e principalmente por te preocupares com o nosso clube. in futebolar

Convenhamos que não seria muito fácil arranjar razões para despedir um treinador no inicio da época com o curriculo do Jesualdo, além de que não nos devemos esquecer que no final da época passada andava tudo a fazer vénias ao JF pelo que não vejo assim um erro tão grande. E ainda vejo menos quando me lembro que ainda estamos em boas condições de cumprir todos os nossos objectivos, pelo que agora é uma altura em que nos devemos unir e apoiar o plantel para eles conseguirem fazer o seu melhor e no fim da época veremos então se o seu mehlor chega para o Porto ou não. E ainda gostava de perceber qual é o motivo para tanta perseguição aos jogadores referidos no artigo. São jogadores que já mostraram ter qualidade para pelo menos suplente, mas que poucas oportunidades vão tendo e quando as têm até costumam ser em posições que não as suas e/ou quando há revoluções no onze e jogam com uma equipa sem rotinas e ritmo de jogo.

o erro mais grave é não irem ao Mercado! Depois do jogo de ontem é por demais evidente que: • Não existe uma alternativa credível à dupla de centrais, por cá até se compõe com o que há mas na Europa...; • Se o Fernando se lesiona quem jogará no seu lugar? Ainda não consegui perceber que jogador é Prediguer, não me parece que de um momento para o outro expluda; • Se o Hulk porventura for castigado, quais são as alternativas aos alas? Mariano?; • A indefinição para um estratega regular no meio campo. Ora é Bellushi/Valeri/Guarin... não era preferível confiar num só de modo a que o jogador crie rotinas. R. Micael cai que nem uma luva! ... O único erro que podem apontar a Jesualdo é a restinção de jogadores por causa da sua teimosia.

Caralho! Isto é que foi vê-los a fugir dos pingos da chuva! E afinal descobriu-se que o clube do regime era o Porto!! Hahahahaha!!!! Nem uma linha vou escrever acerca deste texto desesperado, ridículo, de fuga para a frente. Apenas lamento o facto da mediocridade da tentativa de apagar a História. Não a apagam. Jamais. E a tentativa desesperada de o fazer, destapa todos os esqueletos que têm no armário ao longo das décadas de Salazar e centralismo. em vez de escrever, deixo aqui uma entrevista ao mítico CAPITÃO da equipa do benfica, Mário Coluna: Benfica era o Clube do Regime… o testemunho é de Mário Coluna A RTPN decidiu realizar o último programa do “Trio da Ataque” a partir da estação ferroviária do Maputo em Moçambique. Naturalmente tratava-se de um momento oportuno para, em termos de homenagem, se recordarem algumas glórias do Futebol Moçambicano que fizeram carreira e sucesso em Portugal, das quais se destacaram Eusébio e Mário Coluna. Ambos os jogadores são figuras incontornáveis e “responsáveis” dos sucessos e êxitos do Benfica na década de 60/70 e da Selecção Nacional, nomeadamente o 3º lugar alcançado por Portugal no Mundial 66. A presença ao vivo de Mário Coluna no referido programa, proporcionou ao moderador, Hugo Gilberto, o ensejo de o entrevistar e recordar a sua passagem pelo nosso Futebol. Ficamos a saber que Mário Coluna era um jogador com grande personalidade e um líder inquestionável dentro do campo, sendo por esse facto capitão, de tal forma, que os colegas de equipa e da selecção não o tratavam por “tu”, mas sim por Senhor Coluna. Grande surpresa para mim foi ouvir, de uma lenda viva do nosso futebol, a confirmação do “respeito” que lhe mereciam as forças vivas do antigo regime ditatorial de Salazar. Se alguma duvida ainda houvesse, Mário Coluna, encarregou-se de as desfazer. Foi com muito orgulho que confirmou o “respeito” do anterior regime ao Benfica, ao ter sido convidado pessoalmente por Salazar para cortar a fita de inauguração da Ponte Salazar (agora 25 de Abril) em 1 966, uma das obras mais emblemáticas do anterior regime, pois tratava-se à data da 5ª maior ponte suspensa do mundo. Estiveram então presentes nessa inauguração os três grandes pilares do regime: Américo Tomas, António Salazar e o Cardeal Manuel Cerejeira. O seu testemunho histórico, fica para a história. De viva voz foi a confirmação, às gerações seguintes, porque razão o Benfica era o Clube do Regime o que lhe permitiu durante décadas consolidar a sua supremacia no Futebol Português. Por ironia ou não, quando a ponte mudou de nome, de Salazar para PONTE 25 de ABRIL, simultaneamente mudaram-se as vontades e aquilo que era a vontade do Regime deixou de o ser porque a Democracia impôs a legitimidade desportiva e enterrou definitivamente a burla que os tentáculos musculados da PIDE (Policia Politica) impunham a todos os níveis e em todos os quadrantes da vida social e da sociedade, nomeadamente desportivos. Obrigado SENHOR MARIO COLUNA pelo seu testemunho histórico. O seu testemunho será contado aos nossos filhos e aos nossos netos quando nos perguntarem, inocentemente, porque é que o Benfica há muitos anos atrás ganhava quase sempre. Carlos Daniel, Jornalista