CJ recusa divergências internas sobre castigos de Hulk e Sapunaru

O Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) assegura que a decisão de reduzir os castigos de Hulk e Sapunaru, jogadores do FC Porto, teve «carácter unânime», desmentindo que o vice-presidente da estrutura tenha alguma vez entendido que os "stewards" só poderiam ser entendidos como intervenientes no jogo e não como público.




Uma reacção à notícia do jornal Correio da Manhã intitulada «vice do CJ altera decisão sobre Hulk». A publicação salienta que o vice-presidente do CJ, Dionísio Alves Correia, terá revelado «a pessoas ligadas ao futebol, que iria confirmar na íntegra a decisão da Comissão Disciplinar (CD) da Liga» que sancionou os dois jogadores a 4 e 6 meses de suspensão.

Em comunicado o CJ assegura que «é falso» que Dionísio Alves Correia «tenha alguma vez dito que era impossível não entender os "stewards" como intervenientes no jogo com acesso ao recinto desportivo» e que «alguma vez tenha dito que «iria rejeitar todas as pretensões do FC Porto». No mesmo sentido assegura que é «falso» que o "vice" do CJ «tenha falado sobre este processo fora do restrito âmbito» da estrutura.

Frisando que a redução dos castigos dos dois jogadores para 3 e 4 jogos foi de «carácter unânime», o CJ alega também que é «absolutamente falsa a afirmação de que Alexandra Pessanha, Maria Dulce Ferreira e Sarmento Botelho estivessem contra a equiparação dos "stewards" a espectadores».

O CJ desmente ainda que António de Sousa Lamas, membro do órgão, seja presença habitual no Estádio do Dragão com o cachecol do FC Porto ao pescoço, conforme é ventilado pelo mesmo jornal, destacando que este elemento «entrou pela primeira e única vez» no recinto para assistir ao Portugal-Suécia em Março deste ano.

Deste modo o órgão da FPF destaca o «veemente repúdio e categórico desmentido» face à notícia do Correio da Manhã e «lamenta que alguma comunicação social se deixe manipular ao sabor de interesses aos quais é absolutamente alheio». Exigindo «rigor e seriedade no tratamento das matérias publicadas», o CJ assegura por fim que os seus membros «não são pressionáveis» e têm a «consciência tranquila» quanto à decisão tomada.