E agora Pinto da Costa? | Relvado

E agora Pinto da Costa?

 

É uma pergunta válida, até mesmo para os portistas, mesmo que quem tenha a coragem de a fazer seja um benfiquista.Se Pinto da Costa continuar nos destinos do FC Porto, será uma salvaguarda para ele, uma vez que enquanto estiver associado a uma grande instituição, a justiça (por motivos políticos/interesses) jamais irá atacá-lo, nem tão pouco aqueles que se sentem "traídos" pelo dirigente. O passado caso com Vale e Azevedo é exemplo disto mesmo.Se Pinto da Costa sair do FC Porto, será bom para o clube, uma vez que vê os casos de corrupção a saírem pela porta principal com o seu presidente. Decerto que neste momento poucos atacarão as instituições, embora eu pense que estas e as individualidades são cúmplices de forma directa ou indirecta em todas as situações, quer positivas, quer negativas para o clube. Exemplo disso foi a forma como foi feita "justiça" ao Boavista, por exemplo.Por isso pergunto: que é que acham que o Pinto da Costa deve fazer, i.e., sair ou ficar?Cumprimentos Futebolísticos!SuperGuerreiroII

FC Porto:

Comentários [61]

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Ricardo Araújo Pereira responde

(Manuel Fernandes, 0 pontos (Despropositado) , hoje às 17:25) (Manuel Fernandes, 0 pontos (Clubite) , hoje às 17:11) Quer-me parecer que o parecer parece mas não é NÃO pretendo gabar-me, mas a verdade é que percebi tudo sobre o futebol português no dia 21 de Setembro de 1994. Disputavam-se os últimos cinco minutos da segunda mão da final da Supertaça, no Estádio das Antas. Quem marcasse, ganhava. E o Benfica marcou. Custou um bocadinho, mas marcou. Lembro-me como se fosse hoje: Carlos Secretário, um especialista a fazer assistências para os adversários, isola de forma brilhante César Brito. César Brito remata para excelente defesa com as mãos de Baía, que se encontra dois metros fora da grande área. O árbitro, sr. Donato Ramos, observa rigorosamente a lei que se aplica em jogos no Estádio das Antas e manda seguir. Por sorte, a bola sobra para um jogador do Benfica chamado Amaral. Amaral chuta e José Carlos, defesa-central do FC Porto, introduz a bola na própria baliza. Golo. Nisto, o árbitro auxiliar, que naquela altura ainda se chamava bandeirinha, levanta a dita. No momento em que o jogador do FC Porto marca o autogolo, há um jogador do Benfica, a uns 15 ou 20 metros de distância, que está em fora-de-jogo posicional. Inteligentemente, Baía tinha saído da grande área para defender com as mãos o remate de César Brito, deixando depois este último em posição irregular. Golo anulado. Quem não acreditar ou estiver esquecido, pode refrescar a memória aqui: http://www.youtube.com/watch?v=QXu7kU-BHFY Como é evidente, fiquei esclarecido. Quando rebentou o escândalo dos quinhentinhos do Guímaro, nem um minuto de atenção dediquei ao assunto. Quando Carlos José Amorim Calheiros (conhecido no mundo do futebol como Carlos Calheiros e no mundo das agências de viagens como José Amorim) foi de férias para o Brasil com a viagem paga pelo FC Porto, tudo comprovado por facturas, encolhi os ombros. O clube da organização e do rigor tinha pago, por engano, uma viagem a um árbitro. E daí? Quem nunca pagou uma viagem a um árbitro por lapso que atire a primeira pedra. Acontece-me pelo menos uma vez por mês. Quando li as escutas sobre a «fruta para dormir» e os «rebuçadinhos para a noite», nem pensei duas vezes. E quando Pinto da Costa confessou que recebeu um árbitro em casa na véspera de um jogo, limitei-me a bocejar. É por isso que tenho grande dificuldade em compreender os receios dos adeptos do FC Porto. Quando se soube que o parecer de Freitas do Amaral considerava válidas as deliberações do CJ, Guilherme Aguiar declarou à comunicação social que, embora ainda não tivesse lido o parecer, mesmo assim já o achava fantasioso. Aqui está uma proeza difícil, mesmo para um jurista experimentado. O FC Porto emitiu um comunicado informando que, afinal, o prof. Freitas do Amaral não era o exemplo de credibilidade e competência que, duas semanas antes, eles tinham garantido que era. Para quê darem-se a este ridículo? Amigos, se não aconteceu nada depois do golo do Amaral, dos quinhentinhos, do José Pratas a bater o recorde dos 100 metros à frente do Fernando Couto em Coimbra, do Calheiros, da fruta para dormir e do serviço de árbitros ao domicílio, não é um parecer de Direito Administrativo que vos vai tramar. Nada temam. Têm tempo para ler os documentos antes de o comentarem. E depois podem dizer: «Sim senhor, gostei muito de ler o parecer, a história é empolgante, e tal, mas agora vou arquivá-lo aqui no caixote do lixo, ao lado desta factura em nome de José Amorim». Mais cedo ou mais tarde, é lá que ele vai parar.

Re: Claro que gostas de provocar!

Não há algo mais estúpido que se possa fazer do que, a partir de exemplos isolados, tentar extrair regras gerais! Se entendeste o futebol nesse ano longínquo e ainda continuas a interessar-te, dando de barato a interpretação que fazes, é porque não és muito inteligente, pois se fosse verdade o que queres insinuar, só por absoluta imbecilidade é que alguém que sabia isso se continuaria a interessar por um desporto tão viciado! Por isso, tenho de concluir que, ao contrário do que pretendes dizer não chegaste nada a essas conclusões! E claro que não chegaste porque casos como esses, pese embora haver sempre uma maior exposição mediática nos casos do FC Porto, acontecem todos os anos e a favor dos mais diversos clubes, nomeadamente os grandes de Lisboa! Deixemos de ser anjinhos! Já quanto ao resto: o parecer de Freitas do Amaral deve e foi acatado pela F.P.F.! Porque foi para isso que ele foi pedido e com erros ou sem eles, deve ser tido em conta de forma a permitir que as competições não fiquem bloqueadas! De resto, ao contrário do que queres que os outros acreditem, Freitas do Amaral apenas se pronuncia sobre a legalidade da reunião do C.J. a 5 e sobre as situações da reunião a 7. E acha, o que deve e foi seguido, que as resoluções tomadas são válidas! Espero que seja levado a sério quando afirma também que este C.J. está ferido de morte e não tem credibilidade! Está claro que precisa de ser substituído, não por outro formado da mesma maneira, mas por um órgão que dignifique a justiça desportiva!

Ricardo Araújo Pereira responde

(Manuel Fernandes, 0 pontos (Clubite) , hoje às 17:11) Quer-me parecer que o parecer parece mas não é NÃO pretendo gabar-me, mas a verdade é que percebi tudo sobre o futebol português no dia 21 de Setembro de 1994. Disputavam-se os últimos cinco minutos da segunda mão da final da Supertaça, no Estádio das Antas. Quem marcasse, ganhava. E o Benfica marcou. Custou um bocadinho, mas marcou. Lembro-me como se fosse hoje: Carlos Secretário, um especialista a fazer assistências para os adversários, isola de forma brilhante César Brito. César Brito remata para excelente defesa com as mãos de Baía, que se encontra dois metros fora da grande área. O árbitro, sr. Donato Ramos, observa rigorosamente a lei que se aplica em jogos no Estádio das Antas e manda seguir. Por sorte, a bola sobra para um jogador do Benfica chamado Amaral. Amaral chuta e José Carlos, defesa-central do FC Porto, introduz a bola na própria baliza. Golo. Nisto, o árbitro auxiliar, que naquela altura ainda se chamava bandeirinha, levanta a dita. No momento em que o jogador do FC Porto marca o autogolo, há um jogador do Benfica, a uns 15 ou 20 metros de distância, que está em fora-de-jogo posicional. Inteligentemente, Baía tinha saído da grande área para defender com as mãos o remate de César Brito, deixando depois este último em posição irregular. Golo anulado. Quem não acreditar ou estiver esquecido, pode refrescar a memória aqui: http://www.youtube.com/watch?v=QXu7kU-BHFY Como é evidente, fiquei esclarecido. Quando rebentou o escândalo dos quinhentinhos do Guímaro, nem um minuto de atenção dediquei ao assunto. Quando Carlos José Amorim Calheiros (conhecido no mundo do futebol como Carlos Calheiros e no mundo das agências de viagens como José Amorim) foi de férias para o Brasil com a viagem paga pelo FC Porto, tudo comprovado por facturas, encolhi os ombros. O clube da organização e do rigor tinha pago, por engano, uma viagem a um árbitro. E daí? Quem nunca pagou uma viagem a um árbitro por lapso que atire a primeira pedra. Acontece-me pelo menos uma vez por mês. Quando li as escutas sobre a «fruta para dormir» e os «rebuçadinhos para a noite», nem pensei duas vezes. E quando Pinto da Costa confessou que recebeu um árbitro em casa na véspera de um jogo, limitei-me a bocejar. É por isso que tenho grande dificuldade em compreender os receios dos adeptos do FC Porto. Quando se soube que o parecer de Freitas do Amaral considerava válidas as deliberações do CJ, Guilherme Aguiar declarou à comunicação social que, embora ainda não tivesse lido o parecer, mesmo assim já o achava fantasioso. Aqui está uma proeza difícil, mesmo para um jurista experimentado. O FC Porto emitiu um comunicado informando que, afinal, o prof. Freitas do Amaral não era o exemplo de credibilidade e competência que, duas semanas antes, eles tinham garantido que era. Para quê darem-se a este ridículo? Amigos, se não aconteceu nada depois do golo do Amaral, dos quinhentinhos, do José Pratas a bater o recorde dos 100 metros à frente do Fernando Couto em Coimbra, do Calheiros, da fruta para dormir e do serviço de árbitros ao domicílio, não é um parecer de Direito Administrativo que vos vai tramar. Nada temam. Têm tempo para ler os documentos antes de o comentarem. E depois podem dizer: «Sim senhor, gostei muito de ler o parecer, a história é empolgante, e tal, mas agora vou arquivá-lo aqui no caixote do lixo, ao lado desta factura em nome de José Amorim». Mais cedo ou mais tarde, é lá que ele vai parar.

Ricardo Araújo Pereira responde

Quer-me parecer que o parecer parece mas não é NÃO pretendo gabar-me, mas a verdade é que percebi tudo sobre o futebol português no dia 21 de Setembro de 1994. Disputavam-se os últimos cinco minutos da segunda mão da final da Supertaça, no Estádio das Antas. Quem marcasse, ganhava. E o Benfica marcou. Custou um bocadinho, mas marcou. Lembro-me como se fosse hoje: Carlos Secretário, um especialista a fazer assistências para os adversários, isola de forma brilhante César Brito. César Brito remata para excelente defesa com as mãos de Baía, que se encontra dois metros fora da grande área. O árbitro, sr. Donato Ramos, observa rigorosamente a lei que se aplica em jogos no Estádio das Antas e manda seguir. Por sorte, a bola sobra para um jogador do Benfica chamado Amaral. Amaral chuta e José Carlos, defesa-central do FC Porto, introduz a bola na própria baliza. Golo. Nisto, o árbitro auxiliar, que naquela altura ainda se chamava bandeirinha, levanta a dita. No momento em que o jogador do FC Porto marca o autogolo, há um jogador do Benfica, a uns 15 ou 20 metros de distância, que está em fora-de-jogo posicional. Inteligentemente, Baía tinha saído da grande área para defender com as mãos o remate de César Brito, deixando depois este último em posição irregular. Golo anulado. Quem não acreditar ou estiver esquecido, pode refrescar a memória aqui: http://www.youtube.com/watch?v=QXu7kU-BHFY Como é evidente, fiquei esclarecido. Quando rebentou o escândalo dos quinhentinhos do Guímaro, nem um minuto de atenção dediquei ao assunto. Quando Carlos José Amorim Calheiros (conhecido no mundo do futebol como Carlos Calheiros e no mundo das agências de viagens como José Amorim) foi de férias para o Brasil com a viagem paga pelo FC Porto, tudo comprovado por facturas, encolhi os ombros. O clube da organização e do rigor tinha pago, por engano, uma viagem a um árbitro. E daí? Quem nunca pagou uma viagem a um árbitro por lapso que atire a primeira pedra. Acontece-me pelo menos uma vez por mês. Quando li as escutas sobre a «fruta para dormir» e os «rebuçadinhos para a noite», nem pensei duas vezes. E quando Pinto da Costa confessou que recebeu um árbitro em casa na véspera de um jogo, limitei-me a bocejar. É por isso que tenho grande dificuldade em compreender os receios dos adeptos do FC Porto. Quando se soube que o parecer de Freitas do Amaral considerava válidas as deliberações do CJ, Guilherme Aguiar declarou à comunicação social que, embora ainda não tivesse lido o parecer, mesmo assim já o achava fantasioso. Aqui está uma proeza difícil, mesmo para um jurista experimentado. O FC Porto emitiu um comunicado informando que, afinal, o prof. Freitas do Amaral não era o exemplo de credibilidade e competência que, duas semanas antes, eles tinham garantido que era. Para quê darem-se a este ridículo? Amigos, se não aconteceu nada depois do golo do Amaral, dos quinhentinhos, do José Pratas a bater o recorde dos 100 metros à frente do Fernando Couto em Coimbra, do Calheiros, da fruta para dormir e do serviço de árbitros ao domicílio, não é um parecer de Direito Administrativo que vos vai tramar. Nada temam. Têm tempo para ler os documentos antes de o comentarem. E depois podem dizer: «Sim senhor, gostei muito de ler o parecer, a história é empolgante, e tal, mas agora vou arquivá-lo aqui no caixote do lixo, ao lado desta factura em nome de José Amorim». Mais cedo ou mais tarde, é lá que ele vai parar.

Re: Ricardo Araújo Pereira responde

Tens ai a verdade das escutas oh GNU... http://tsf.sapo.pt/Programas/programa.aspx?content_id=917508&audio_id=970903&title=A%20Voz%20do%20Direito

Re: Ricardo Araújo Pereira responde

As escutas foram consideradas válidas pelo Ministério Público. Não fujas ao seu conteúdo.

Re: Ricardo Araújo Pereira responde

Pinto de Sousa (PS) - O gajo [João Bartolomeu] sabe que está para ser o Isidoro e disse que é um escândalo. (...) Vamos ver calmamente com ele o que é que ele quer. Pinto da Costa (PC) - É! Senão... mais vale pôr o António Costa, que ninguém discute. (...) Quem está em primeiro, não sabes? PS - Tenho a impressão que é o Pedro Henriques. PC - Isso, era espectacular pôr esse. (...) É sempre aquilo, nem bem nem mal. Luís Filipe Vieira (LFV) - Eu não quero entrar mais em esquemas nem falar muito... (...) Valentim Loureiro (VL) - Eu penso que ou o Lucílio... o António Costa, esse Costa não lhe dá... não lhe dá nenhuma garantia? LFV - A mim?! F.., o António Costa? F... Isso é tudo Porto! VL - Exacto, pronto! (...) E o Lucílio? LPV - Não, não me dá garantia nenhuma o Lucílio! VL - E o Duarte? LPV - Nada, zero! Ninguém me dá!... Ouça lá, eu, neste momento, é tudo para nos roubar! Ó pá, mas é evidente! Mas isso é demasiado evidente, carago! Ó major, eu não quero nem me tenho chateado com isto, porque eu estou a fazer isto por outro lado. (...) VL - Talvez o Lucílio, pá! LPV - Não, não quero Lucílio nenhum! (...) VL - E o Proença? LPV - O Proença também não quero! Ouça, é tudo para nos f...! VL - E o João Ferreira? LPV - O João... Pode vir o João. Agora o que eu queria... (...) Disseram que era o Paulo Paraty o árbitro... O Paulo Paraty! Agora, dizem-me a mim, que não tenho preferência de ninguém (...) à última hora, vêm-me dizer que já não pode ser o Paulo Paraty, por causa do Belenenses.

Re: Ricardo Araújo Pereira responde

"Isso é tudo Porto!" Está tudo dito. O presidente do Benfica e do Belenenses escolheram um árbitro em comum acordo. Mostra-me a parte em que um árbitro pede fruta, e respondem que já foi mandada, mas não é essa fruta, é a de dormir... enxerga-te!

Re: Ricardo Araújo Pereira responde

"Isso é tudo Porto!" Está tudo dito. O presidente do Benfica e do Belenenses escolheram um árbitro em comum acordo. Mostra-me a parte em que um árbitro pede fruta, e respondem que já foi mandada, mas não é essa fruta, é a de dormir... enxerga-te! MHUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHA FAzer as coisas pro outro lado é o que ph badameco..queres discutir sintaxe comigo abutre ?

Re: Ricardo Araújo Pereira responde

http://tsf.sapo.pt/Programas/programa.aspx?content_id=917508&audio_id=970903&title=A%20Voz %20do%20Direito

É para por junto dsd escutas das escolhas

Com essas o RAP parece que dorme descansado. É muito giro mesmo, mas o próprio YOUTUBE tem este em primeiro lugar nos related... http://www.youtube.com/watch?v=nDaS8Aw3r08&NR=1

Re: É para por junto dsd escutas das escolhas

Em que é que um lance duvidoso invalida o que está exposto no texto e vídeo?

Re: É para por junto dsd escutas das escolhas

José Veiga pediu a Valentim para reduzir multa Director-geral do Benfica também falou com Pinto de Sousa para contactar árbitro que iria apitar o Estoril A redução de uma sanção da inibição de conduzir de seis para três meses, na sequência de um caso de excesso de velocidade cometido por José Veiga, valeu a extracção de mais uma certidão no âmbito do processo Apito Dourado. O procurador de Gondomar entendeu então que os vários telefonemas interceptados entre o presidente da Liga e o actual dirigente do Benfica davam conta de que aquele último pretendia os favores de Valentim Loureiro para lhe reduzir uma proibição de conduzir. Valentim terá então prometido que falava com o governador civil de Aveiro e a pena, depois de aplicada, foi mesmo reduzida. O procurador de Gondomar entendeu então que o caso configurava eventuais crimes de denegação de justiça e prevaricação e ordenou a extração de certidões. O inquérito mantém-se ainda em Gondomar. Outra escuta também interceptada pela P J, e onde os interlocutores foram José Veiga e Pinto de Sousa, não foi considerada suficiente pelo mesmo magistrado para imputar qualquer crime aos intervenientes. Naquela, o ex-empresário era ainda o patrão do Estoril e falou com Pinto de Sousa, que geria a arbitragem na federação, para que aquele "contactasse" o árbitro Jorge Sousa, de forma a que o Estoril fosse "beneficiado" no jogo seguinte. Pinto de Sousa disse que sim, mas o Ministério Público entendeu que a matéria apurada não era suficiente. É que, embora o Estoril tenha ganho o jogo por 0-1, batendo a União da Madeira, não ficou suficientemente demonstrado quais as contrapartidas recebidas pelo árbitro, para justificar a existência de crime. Director-geral do Benfica era administrador da SAD do Estoril Veiga apanhado nas escutas a pedir favores a Valentim José Veiga, actual director-geral do Benfica e, em 2004, o maior accionista da SAD do Estoril, foi outra das figuras do futebol português a ser apanhada nas escutas do Apito Dourado. O dirigente desportivo foi interceptado em pelo menos duas conversas telefónicas com Valentim Loureiro, à data presidente da Liga de Clubes. Foi em Março de 2004 e o objectivo do ex-empresário de jogadores com licença da FIFA era conseguir que a interdição do estádio do Marco de Canaveses coincidisse com o jogo do Estoril Praia. Veiga queria evitar que a sua equipa se deslocasse a um terreno tradicionalmente difícil e facilitar assim a tão almejada pontuação que nesse mesmo ano lhe viria a possibilitar a subida ao principal escalão do futebol. Antes desse jogo, que aconteceu a 28 de Março de 2004 e em que o Estoril ganhou por 3-2 ao Marco de Canaveses, José Veiga fez dois telefonemas a Valentim Loureiro. No primeiro pediu que o estádio do Marco fosse interditado. A possibilidade tinha sido aberta devido ao incidente ocorrido cerca de um mês antes (quando Avelino Ferreira Torres pontapeou as placas de publicidade e cadeiras do recinto, ameaçando ainda o árbitro) e José Veiga pretendia então que a interdição coincidisse com o jogo da sua equipa. Valentim Loureiro ainda tentou que o dirigente do Estoril falasse directamente com Gomes da Silva, então presidente da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes, ou que utilizasse a sua influência através dos jornais. "Pressiona-os", aconselhou o presidente da Liga, acabando por aceder, mais tarde, a dirigir ele próprio o pedido ao juiz desembargador Gomes da Silva. "Eu falo com o gajo", prometeu. Dias depois, Veiga conheceu a decisão da Liga. O estádio do Marco havia sido interditado por dois jogos e a equipa teria de ir jogar em campo alheio, quando recebesse o Estoril Praia. E não se esqueceu de agradecer a ajuda de Valentim Loureiro. "Vou-lhe dar uma beijoca", brincou Veiga, ao que Valentim respondeu: "Se não fosse eu...". Constituído arguido na sequência das escutas Ainda na sequência da mesma interdição, o Marco teve de ir jogar a casa emprestada. E o curioso é que acabou por ser o Boavista, clube dirigido pelo filho de Valentim Loureiro, a ceder o campo. Marco e Estoril defrontaram-se no Bessa a contar para a 28.ª jornada e a vitória dos canarinhos permitiu ao clube da Linha reforçar a liderança, passando a ter 11 pontos sobre o quarto classificado. Os relatos da altura mostram também que a arbitragem do jogo foi polémica. O Estoril marcou primeiro, o Marco empatou. O "caso" do jogo aconteceu quando, pouco antes do intervalo, o árbitro perdoou um segundo cartão amarelo a um jogador do Estoril que, no tempo de compensação e ainda antes da paragem do jogo, fez o passe para o segundo golo dos estorilistas. Nos primeiros minutos da segunda parte, o Estoril aumentou para 3-1 de penálti, mas não existe nos jornais da época qualquer referência ao castigo máximo. O primeior golo do Estoril também foi por autogolo do Marco. O árbitro desse jogo foi João Ferreira, o mesmo que esteve envolvido nas escutas noticiadas a semana passada pelo PÚBLICO, como tendo sido aceite por Luís Filipe Vieira para arbitrar as meias-finais da Taça de Portugal, na época 2003-2004. Na sequência destas e de outras escutas, José Veiga foi interrogado e constituído arguido no processo Apito Dourado, tendo sido extraídas pelo menos duas certidões para o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa. O PÚBLICO sabe que não foi feita qualquer outra diligência, embora o arquivamento pareça ser o caminho mais provável. É que, paralelamente, foram extraídas certidões das mesmas escutas, que foram enviadas para o Supremo Tribunal de Justiça. O alvo da investigação era, nesse caso, Gomes da Silva, juiz desembargador no Tribunal da Relação de Guimarães, mas o Ministério Público considerou que as conversas telefónicas não eram suficientes para o indiciar por qualquer crime. Gomes da Silva viu ainda ser arquivados dois casos que envolviam o clube liderado por Pinto da Costa. Diziam respeito à punição de José Mourinho pelo alegado rasgão da camisola de Rui Jorge, do Sporting, e à eventual pressão dos azuis e brancos para castigar Deco de forma mais branda, depois daquele ter lançado a chuteira contra o árbitro Paulo Paraty, no jogo Boavista-FC Porto. Ontem, o PÚBLICO tentou ouvir Valentim Loureiro e José Veiga sobre as referidas escutas, mas ambos os dirigentes se mantiveram incontactáveis durante todo o dia. O PÚBLICO tentou ainda contactar o assessor de imprensa do Benfica, que igualmente não respondeu aos nossos contactos telefónicos.

Re: Ricardo Araújo Pereira responde

Por onde andavam todos estes senhores, onde estava o País, quando o Benfica do Dr. Vale Azevedo não pagou as suas obrigações fiscais e da segurança social e, muito mais grave, gravíssimo, apresentou na Liga um documento ESTATAL FALSO para vigarizar os regulamentos da Liga, aprovados pelos clubes e em conformidade com o Protocolo assinado pelo Governo, FPF e Liga, e assim, ilegal e ilegitimamente, poder participar na Superliga? - Alguém se lembrará do Presidente do Benfica, Manuel Vilarinho, confessar diante das TVs, que afinal não tinham sido cumpridos os compromissos fiscais e da Segurança Social e que o Benfica devia uma “pipa” de massa ao Estado? -Alguém se lembrará que o fisco e o governo, face aos regulamentos e ao Protocolo assinado, tinham obrigação de saber que o Benfica não cumprira os regulamentos e que estava a participar ilegal e ilegitimamente na primeira liga? Alguém se lembrará do empenhamento apressado, do governo de então, para salvar a honra do convento e explicar as dívidas do Benfica, aquando do eclodir deste maior escândalo da história do futebol português? E para justificar que uma grande parte desse incumprimento acabava de ser regularizado e que para o restante foram programados pagamentos faseados? -Foi o Dr. Pina de Moura ou foi o Eng. Sócrates? É que já não me lembro muito bem, embora me lembre perfeitamente desse reconhecimento público da maior farsa e corrupção do futebol português. -Alguém se lembrará do presidente da Liga (Ironia das ironias), Valentim Loureiro, com aquele seu ar de inocência premeditada e de xico-esperto invencível, vir garantir que a Liga recebera um documento oficial do estado e que, portanto, nada haveria a fazer. -Mas então, quando se descobre que o conteúdo desse documento oficial do estado é uma grandessíssima trapaça, uma vigarice ordinária, não se abre um processo por não ter sido liquidados em tempo oportuno as dívidas ao fisco e segurança social e não se abre um outro processo pela manobra fraudulenta? - E não se investiga quem do fisco foi corrompido, se é que seria necessário corromper alguém? - E não se obriga ao cumprimento dos regulamentos então vigentes e não se anulam os jogos em que o Benfica participou ilegal e ilegitimamente na primeira liga? -E não se atira o Benfica para a liga de honra, no mínimo? Por onde andavam as preocupações do Parlamento? A Lei contra a corrupção e o seu cumprimento, servia a verdade e a justiça? De certeza?

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não me interesso minimamente por estes assuntos, gosto de futebol dentro do campo e historias de balneários, tácticas, etc...politica, justiça e novelas, não.. abro uma excepção para dizer duas coisas. este castigo, em termos práticos é ridículo e só ajuda a Pinto da Costa preparar a sucessão 1º porque não podendo ir ás reuniões oficiais, tem de mandar emissários, esses que estão a ser preparados para futuros lugares de topo na direcção portista adelino caldeira e fernando gomes(questões burocráticas de direcção) antero henriques (direcção de futebol, contratações, jogos de bastidores) vitor baia (representação, conhecimento de pessoas influentes no mundo do futebol) e 2º além de tudo isto PC pode ver os jogos no seu lugar cativo de presidente na bancada ( já há muito tinha renunciado ao banco, percebendo a utilidade de adjuntos junto ao treinador) pode dar conferencias de imprensa e entrevistas, a seu bel-prazer como sempre fez e comanda o porto, da mesma maneira como sempre fez, mais amigo dos seus amigos, mais inimigo dos seus inimigos acho que não se recandidata, com muita pena minha, mas as bases estão lançadas e a era pos-pinto da costa vai continuar o sucesso que nos habituou já que rui costa, o esperado sucessor de pinto da costa na hegemonia do futebol começa com uma gestão, sem grandes adjectivos, muito má... ......

O Catia desculpa o Off-topic

O que tens contra os clubes da madeira,o Nacional ja fez 5 jogos na pre-epoca e nem uma noticia hoje o Maritimo joga frente ao D.Corunha nao estou a pedir para por aqui o resultado para enviar mas pelo menos uma noticia... Tem mais hoje temos um Portugal-Brasil e nem uma notcia... cumprimentos

A justiça jamais irá atacá-lo

Hmmm... pois eu tinha ideia de que nos últimos tempos se passava exactamente o contrário, até boatos sobre a declaração de rendimentos foram postos a circular pelo parceiro da Procuradora.

Vocês têm dificuldade em ler

O parecer de Freitas do Amaral disse variadíssimas vezes no texto, nada afirmar sobre a matéria de facto ou a bondade das decisões, mas meramente sobre a legalidade dos procedimentos. O próprio jurista declarou isso desde o início, ao aceitar a nomeação, que nada iria averiguar sobre o teor das decisões, mas apenas sobre o modo como foram tomadas. Quando o parecer diz que as decisões da segunda parte foram quase todas nulas, anuláveis, ou feridas de vários erros, mas ainda assim valida as votações, concluindo que o CJ da LIGA não tem credibilidade nem deve voltar a reunir, e deve ser dissolvido, eu não acho que Pinto da Costa deva ter qualquer reacção. No fundo o que o parecer diz é que existem algumas deliberações válidas numa reunião ferida de imensos erros processuais, de um conselho que não tem credibilidade para voltar a reunir. Uma dessas deliberações confirma o castigo a Pinto da Costa, que por sua vez é um castigo acumulado de dois processos disciplinares, oriundos de outros tantos processos nos Tribunais Civis. Basta relembrar que um desses processos foi arquivado e a principal testemunha acusada de perjúrio, é fácil de entender que nenhum Tribunal (sem ser os de fantochada e jogos de interesses) pode alguma vez validar tal castigo, sobre alguém que foi considerado inocente.

Re: Vocês têm dificuldade em ler

Que disse o parecer da actuação de Gonçalves Pereira em todo o caso?

Re: Vocês têm dificuldade em ler

Olha lá: que tem o FC Porto a ver com o Gonçalves Pereira que está no C.J, mas não por indicação do clube? Mas, mesmo que estivesse por indicação do clube, a partir da sua nomeação agiria a título individual e não me parece que isso tenha qualquer interesse para o caso!

Re: Vocês têm dificuldade em ler

Que disparate, vocês caiem no ridiculo. Claro que tem interesse.

Re: Vocês têm dificuldade em ler

José Valdivieso ao poder !!!

Re: Vocês têm dificuldade em ler

Que cometeu erros graves, nomeadamente excluir Carrajola Abreu e encerrar a reunião. Concordo com ambos, Carrajola já tinha estado presente em outras reuniões e nunca houve impedimento; apesar dos insultos proferidos, se o perito (e foi ele que excreveu o código) não considera isso um tumulto, também não vou ser eu. O parecer diz ainda que o presidente do CJ pode pedir a anulação da sua suspenção, pois foi feita de modo ilegal. O parecer refere a premeditação, e entra em 6 páginas de filosofia, com Karl Poppe e outros à mistura. Supostamente por ter tido conhecimento de um pedido que tinha entrado na 5a feira às 21horas e ter ignorado outro que entrou 6a feira às 9horas. Está visto que um perito em regulamentos não é necessariamente um detective. Eu até aceito que tenha encerrado a reunião porque não gostou do resultado que adivinhava, mas mais que isso é especulação.

Re: Vocês têm dificuldade em ler

"O parecer refere a premeditação" E matéria criminal. Gonçalves Pereira fez um péssimo desfavor à Justiça a serviço de interesses privados. Se isto não é um polvo, o que será.

Re: Vocês têm dificuldade em ler

Se leres bem, "privados" é igual a interesses do próprio, de GP, pois iria ver a tese que devendia perder. Sobre o teu polvo, o Boavista de facto teria interesse em que a decisão fosse adiada (o encerramento da reunião adiava qualquer decisão as tomava em nenhum sentido), pois poderia ficar na primeira Liga. Já Pinto da Costa não tem absolutamente nenhum interesse no adiamento, nenhum benifício. Onde está o Polvo? Ou Gondomar, Boavista e Porto é tudo a mesma coisa?

Re: Vocês têm dificuldade em ler

"Já Pinto da Costa não tem absolutamente nenhum interesse no adiamento, nenhum benifício." Tem pois. O adiamento da decisão para que esta não possa ser feita em tempo útil e a UEFA nada possa fazer nesta edição das provas Europeias. Adiar o problema por um ano, e dar tempo para a defesa é o que tem a ganhar. Não há uma defesa, não se nega o teor das escutas, é só levantar dúvidas processuais, adiamentos, chamar a carolina de puta e pouco mais...

Re-escrever a história

A UEFA já há muito que tinha garantido o Porto na Champions, até antes da decisão do TAS, que só veio confirmar. Essa decisão e participação eram independentes da decisão do recurso, mas sim da decisão nos tribunais civis, exactamente como no caso da Roménia. Aliás, isso mesmo se veio a provar, a decisão do CJ confirmou o fraudulento castigo da Liga, e a UEFA ignorou por completo. O que ganhava então Pinto da Costa? (fraudulento, pois é um castigo baseado na certidão extraído de um processo, onde o réu foi considerado inocente e as escutas provaram que a principal testemunha cometeu perjúrio agravado)

Re: E agora Pinto da Costa?

Os Tribunais Civis é que determinarão se é culpado ou inocente, É a minha opinião, é a opinião do TAS e do Comité de Apelo da UEFA. A condenação de que foi alvo no CD e suportada pelo chamado grupo dos 5 no CJ baseia-se em suposições, convicções e em nenhuma prova concreta. O Parecer Freitas do Amaral baseou-se na legalidade ou não da reunião do grupo dos 5 e em nenhuma parte do parecer aparece nenhuma indicação de que tenha analisado o que estava lá para ser julgado, e mesmo que tivesse analisado valia zero do ponto de vista jurídico, os crimes de que é acusado não tiveram causa efeito nos resultados desportivos dos jogos realizados, cabe aos Tribunais decidirem se a acusação do MP tem suporte ou não. O poder judicial em Portugal ainda não caíu nas mãos de Luís Filipe Vieira e seus acólitos.

Re: E agora Pinto da Costa?

"grupo dos 5 no CJ baseia-se em suposições, convicções e em nenhuma prova concreta." Como assim? Digo-te uma, as escutas! "O Parecer Freitas do Amaral baseou-se na legalidade ou não da reunião" E fez criticas fortíssimas a Gonçalves Pereira, encontrou matéria criminal de como ele procurou sistematicamente favorecer grupos privados, nomeadamente o FCP. Que polvo! "O poder judicial em Portugal ainda não caíu nas mãos de Luís Filipe Vieira e seus acólitos." Ninguém quer isso. Apenas se pede justiça, e penas pesadas para quem compra árbitros. Batoteiros nunca!

Re: E agora Pinto da Costa?

Por onde andavam todos estes senhores, onde estava o País, quando o Benfica do Dr. Vale Azevedo não pagou as suas obrigações fiscais e da segurança social e, muito mais grave, gravíssimo, apresentou na Liga um documento ESTATAL FALSO para vigarizar os regulamentos da Liga, aprovados pelos clubes e em conformidade com o Protocolo assinado pelo Governo, FPF e Liga, e assim, ilegal e ilegitimamente, poder participar na Superliga? - Alguém se lembrará do Presidente do Benfica, Manuel Vilarinho, confessar diante das TVs, que afinal não tinham sido cumpridos os compromissos fiscais e da Segurança Social e que o Benfica devia uma “pipa” de massa ao Estado? -Alguém se lembrará que o fisco e o governo, face aos regulamentos e ao Protocolo assinado, tinham obrigação de saber que o Benfica não cumprira os regulamentos e que estava a participar ilegal e ilegitimamente na primeira liga? Alguém se lembrará do empenhamento apressado, do governo de então, para salvar a honra do convento e explicar as dívidas do Benfica, aquando do eclodir deste maior escândalo da história do futebol português? E para justificar que uma grande parte desse incumprimento acabava de ser regularizado e que para o restante foram programados pagamentos faseados? -Foi o Dr. Pina de Moura ou foi o Eng. Sócrates? É que já não me lembro muito bem, embora me lembre perfeitamente desse reconhecimento público da maior farsa e corrupção do futebol português. -Alguém se lembrará do presidente da Liga (Ironia das ironias), Valentim Loureiro, com aquele seu ar de inocência premeditada e de xico-esperto invencível, vir garantir que a Liga recebera um documento oficial do estado e que, portanto, nada haveria a fazer. -Mas então, quando se descobre que o conteúdo desse documento oficial do estado é uma grandessíssima trapaça, uma vigarice ordinária, não se abre um processo por não ter sido liquidados em tempo oportuno as dívidas ao fisco e segurança social e não se abre um outro processo pela manobra fraudulenta? - E não se investiga quem do fisco foi corrompido, se é que seria necessário corromper alguém? - E não se obriga ao cumprimento dos regulamentos então vigentes e não se anulam os jogos em que o Benfica participou ilegal e ilegitimamente na primeira liga? -E não se atira o Benfica para a liga de honra, no mínimo? Por onde andavam as preocupações do Parlamento? A Lei contra a corrupção e o seu cumprimento, servia a verdade e a justiça? De certeza?