Do banco para a glória | Relvado

Do banco para a glória

Deixamos um desafio aos leitores: quais foram os suplentes de luxo mais marcantes?
 
Ole Gunnar Solskjær

O jogo está empatado. Faltam 10 minutos para o apito final. A equipa da casa precisa urgentemente dos três pontos para não deixar escapar os adversários diretos na classificação geral. Há agitação no banco. O treinador olha para os suplentes que já estão a aquecer há longos minutos, e grita na direção de um deles: "anda, vais entrar". O jogador entra em campo, e poucos minutos depois marca o golo que resolve o jogo.

Todos nos lembramos de situações iguais a esta. Jogadores de topo que estão tapados por figuras maiores, ou por colegas que são titulares indiscutíveis, mas que naquele momento, naquele minuto de inspiração, se tornam heróis. E não precisamos de recuar muito no tempo para encontrar uma situação semelhante: o caso de Pedro Rodriguez, na final da Supertaça Europeia deste ano.

Mas a expressão "suplente de luxo" tem um rosto: Ole Gunnar Solskjær, que entre 1996 e 2007 marcou 126 golos em 366 jogos pelo Manchester United. Estes, por si só, já são números impressionantes, mas convém recordar que Solskjær apenas foi titular em menos de metade dos jogos que realizou. O golo mais importante que marcou, e que nenhum de nós se vai esquecer, foi aquele que decidiu já em período de compensação a final da Liga dos Campeões de 1999, frente ao Bayern de Munique, num jogo impróprio para cardíacos.

O desafio que lançamos aos leitores do Relvado é: lembram-se de mais algum suplente de luxo?

Internacional:

Comentários [3]

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O mais famoso do futebol

O mais famoso do futebol português foi Juary. No entanto, sempre existiram jogadores que, pelas suas características, rapidez e imprevisibilidade, rendiam e rendem mais saídos do banco que jogando de inicio.

Por um motivo diferente, jogadores como César Brito e Kelvin porque, saltando do banco resolveram jogos e títulos, também ficarão na memória, mesmo sem terem esse condão de suplentes de luxo com regularidade.

No meu clube lembro-me que Inácio, quase sistematicamente, substituía Pedro Barbosa por Tonito, que chegou a decidir uns jogos. O espanhol pouco rendia quando jogava de inicio, mas mostrava mais qualidade saltando do banco, tanto que ficou célebre nas bancadas do estádio de alvalade: Inácio: "Estamos a perder? Mete o Tonito!" Replica o Adjunto: "Mister o Tonito já está a jogar!" Resposta de Inácio: "Então tira o Tonito!".

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Kelvin foi um suplente de luxo :)

Mantorras no campeonato em que o Benfica ganhou em 2005 também acabou por ser decisivo sempre que saía do banco acabava por ter um contributo importante.

Mas devem ter existido tantos outros, mas à primeira foram estes dois os que me recordei primeiro.

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Teddy Sheringham

Tb era um habitue fuzilar "fora de horas"