O mistério (?) da alma benfiquista | Relvado

O mistério (?) da alma benfiquista

Após este interlúdio eleitoral, há um porMaior a registar: a "alma" benfiquista está viva, febril!
 
Adeptos do Benfica animados
Nuno Correia/Getty Images

Após este interlúdio eleitoral, há um porMaior a registar: a "alma" benfiquista está viva, febril; sendo os comentários e notícias publicados um registo indiscutível da "força" humana no nosso universo.

Realmente, contra a força destes números não há razões que a desmintam. São "mais", podem ser os mais fortes (porque já o foram) mas... São mais políticos, juristas, comerciantes, industriais, advogados, pedreiros, padeiros, donas de casa, jornalistas parciais e imparciais, do que os restantes rivais, mas também, pela lei das probabilidades... São mais aldrabões, ladrões, diletantes e sem abrigos, stewards, etc... Mas então? O que se passa?

Simples: a quantidade, mais uma vez, não significa qualidade, senão existir organização, seleção dos melhores, e por aí...

Mas, voltando ao assunto sócio/filosófico, tenho que a "alma" benfiquista é, sem ironias, caso-estudo. Eles choram mais, festejam mais, brigam mais (mesmo entre eles), amam e odeiam mais. Simples. Os impérios nascem e morrem, é dos livros, e por isso os ídolos de pé de barro... Os D. Sebastiões, quais batalhas de Al Quibir, ainda não se aperceberam de que fomentam os Velhos do Restelo, que esses sim, só querem a manutenção do statu quo...

Porra, o trolha, quer é vitórias! Este sim, é verdadeiramente, o epíteto da Natureza Humana, das "almas, sejam de que fação forem...

P.s.: sinceramente, pretendo, que sejamos mais competitivos, mas em tudo... É bom para todos...

Benfica:

Comentários [7]

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A acrescentar,

tenho o seguinte:

"Era comum associar-se à escravatura dois tipos de actividade, de acordo com a afirmação no meio rural ou urbano. Assim, no primeiro caso, estaríamos perante uma escravatura agrícola, enquanto no segundo seria doméstica. Esta visão reducionista não colhe hoje adeptos, pois as investigações realizadas, nas mais diversas localidades onde ela se implantou, revelam que a intervenção económica do escravo era muito mais ampla e complexa. Todos dão conta da mobilidade do escravo nas diversas actividades.É opinião corrente que a simbiose perfeita entre a escravatura e a agricultura, com especial relevo para o cultivo da cana-de-açúcar, só começou a esboçar-se no século XV com a experiência madeirense, pois, até então, a utilização do escravo em tais tarefas, que surge já na Mesoptâmia Zanzibar, Sudão e Sicília, não era plena e capaz de justificar o sistema. Aliás, no entender de W. D. Philips Jr, a ligação escravo/açúcar só tem lugar no Atlântico com o caso madeirense, sendo as situações do mundo cristão e islâmico esporádicas.Aqui é necessário referenciar que a situação particular da Madeira merece alguns reparos. Em primeiro lugar a presença do escravo na safra açucareira não é tão dominante como à primeira vista possa parecer. É certo que ele está ligado a este processo, mas não actuou isolado e, tão pouco, a sua situação foi maioritária. Ao seu lado estava um grupo numeroso de livres como assalariados ou arrendatários. As condições definidas pela orografia da ilha e o sistema de propriedade sobre ela implantado conduziram a esta peculiar realidade.O escravo em muitas sociedades, para além da função económica, também se afirmou pelo valor sumptuário, sendo em várias delas uma forma de distinção social. Na Madeira, a exemplo das diversas áreas europeias, isto é evidente, como se poderá verificar na obra de Gaspar Frutuoso. Diz ele a respeito de Machico: "havia muitas mulatas e muito bem tratadas e de ricas vozes, que é sinal de antiga nobreza de seus moradores, porque em todas as casas grandes e ricas há esta multiplicação dos que as servem". No entanto na Lombada do Arco da Calheta vivia Dona Isabel de Abreu, viúva de João Rodrigues de Noronha, filho do capitão do Funchal, com duas fazendas "muito grossas", tendo ao serviço uma moura como "privada sua".A partir da crise da cultura da cana-de-açúcar o excesso de mão-de-obra escrava disponível terá provocado uma mudança de sector de actividade e um aumento das alforrias. O escravo transfere-se do campo para a cidade vindo alimentar o numeroso grupo de serviçais das casas senhoriais e as oficinas. Mas é necessário ter em consideração que ao lado dos escravos para o serviço da casa havia os livres, referenciados como criados. O serviço doméstico era por norma uma atribuição dos escravos do sexo feminino, pois os do masculino ocupavam-se nas tarefas agrícolas, artesanais ou, então, eram homens de soldada ao serviço de outrém. A par disso à mulher estavam ainda reservadas outras tarefas, surgindo vendedeiras de fruta e lavadeiras.O exercício da actividade de venda de produtos agrícolas no mercado local pelos escravos estava sujeito a inúmeras regulamentações, limitativas do exercício doloso. Eles eram dados ao furto do seu senhor e dos compradores, amealhando, por vezes, quantias para conseguir a alforria.Os escravos do sexo masculino exerciam diversas tarefas nos mais variados sectores de actividade. Eles tanto poderiam ser artesãos como agricultores, almocreves e homens de soldada.É constante a sua presença nos livros de receita e despesa de obras, como a da alfândega do Funchal. Os senhores usavam-nos também para os substituirem no serviço de construção das fortificações, a que todo o cidadão deveria participar com um dia de trabalho.Estas actividades pouco pesaram na necessidade inicial da mão-de-obra escrava, uma vez que o seu aparecimento na ilha se liga de modo directo com a pastorícia e agricultura. A safra açucareira, por um lado, a vivência pastoril dos canarios, por outro, fizeram com que eles, os primeiros escravos na ilha, se evidenciassem como pastores, agricultores e técnicos e nos serviços de engenho. A documentação, como vimos, é prenhe em referências a esta múltipla intervenção dos escravos na economia madeirense. Dos demais, para além daqueles que referenciamos em separado, na safra do açúcar, apenas surgem cinco com ofício, sendo dois almocreves, um alfaiate, um surrador e uma vendedeira.A par disso a actividade declarada para os libertos poderá elucidar-nos sobre a que exerciam quando escravos, caso a alteração de estatuto social não conduzisse a qualquer mudança. Aqui, para além do grupo comprometido com a safra do açúcar, surge uma multidão sem actividade determinada, vivendo na maioria na condição de domésticos, assumindo especial importância, no último domínio, os do sexo feminino. Os libertos com um ofício surgem com maior frequência no Funchal, sendo quase nulos nas freguesias rurais.Para o sexo masculino, o relacionamento através do casamento com os diversos homens habilitados com um ofício, poderá ser um indício caracterizador da situação sócio-profissional. Neste caso o relacionamento preferencial é com os trabalhadores, aliás já testemunhado e regulamentado pelas posturas: do total de setenta e sete enlaces matrimoniais, trinta e dois foram com trabalhadores, nove com homens do mar, sete com almocreves, quatro com cantoneiros e sapateiros e três com lavradores.Outro dado que poderá, ainda, apontar-se no sentido de uma possível identificação sócio-profissional do escravo é o ofício do proprietário, pois segundo A. Franco Silva, por ele se conhece o do escravo. Aqui é, mais uma vez, evidente o carácter sumptuário do escravo, pois os donos situam-se maioritáriamente no sector de serviços (82%). O escravo estaria ligado aos serviços não produtivos da casa dos membros do clero (24%), dos oficiais das companhias de ordenanças (19%) e dos funcionários das instituições régias e locais (16%). O grupo de agricultores (3%) é reduzido.É necessário ter em atenção que os dados usados surgem, preferencialmente, a partir de meados do século XVI, momento em que o açúcar deixa de ter importância na agricultura e comércio madeirenses.Esta conjuntura sócio-económica da ilha deverá ter pesado nisso. A partir de então o escravo alheia-se do sector produtivo, passando a reforçar o grupo de serviçais das principais famílias, tal como o testemunham alguns estrangeiros que nos visitaram.A historiografia europeia e americana insistem no facto de que a estrutura fundiária madeirense, nos séculos XV e XVI, era resultado disso. Todavia isto parece partir de um pressuposto falso: a cultura açucareira não admitia no seu seio mais que mão-de-obra escrava. Com isso pretendia-se estabelecer uma visão reducionista da sociedade e força de trabalho na ilha. A ideia fascinou alguns historiógrafos madeirenses. Foi, de acordo com isso, que se fez coincidir a mancha da escravatura com a das áreas de maior colheita de açúcar, mesmo sem dados que o testemunhassem. Estávamos perante uma associação insofismável, que nem os dados documentais poderiam refutar. Com isto ignorou-se a realidade histórica mas também as especificidades próprias do arquipélago.A Madeira, mercê da configuração geográfica, foi definida por uma paisagem agrária específica, diferente dos grandes espaços continentais. O excessivo parcelamento das áreas agrícolas (poios), única forma de aproveitamento do solo arável disponível, e a sua ampla disseminação na vertente sul e norte, condicionaram o sistema de arroteamento e de posse de terras. As grandes e iniciais concessões de terreno foram-se dividindo de acordo com o progresso da população e as experiências agrícolas. A primeira exploração extensiva deu lugar ao aproveitamento intensivo do solo, baseada nos inúmeros poios construídos pelos proprietários, arrendatários ou meeiros. Deste modo é difícil, senão impossível, falarmos da grande propriedade de canaviais, se nos situamos ao mesmo nível do mundo americano. Só quem não conhece a ilha é capaz de o afirmar em contrário.No caso americano uma plantação de canaviais encontra-se indissocialmente ligada a um complexo industrial - o engenho - para a sua transformação, o que não sucede na Madeira. Aqui são muitos os proprietários de canaviais mas poucos os de engenho. Esta diferente estrutura da faina açucareira condicionou outra forma de posicionamento do escravo.Ainda na exploração agrícola madeirense torna-se necessário distinguir dois grupos de proprietários: aqueles que haviam entregue as terras a foreiros ou arrendatários e os proprietários plenos. Esta forma de dupla posse da terra marcou de modo evidente a actividade agrícola e favoreceu o aparecimento e afirmação do contrato de colonia, a partir de finais do século XVI. Por outro lado a extensão reduzida dos canaviais não obrigava à existência de um engenho para a transformação da cana, tão pouco um grupo numeroso de escravos.No início os engenhos de moer cana foram um dos privilégios dos capitães do donatário e só muito mais tarde começaram a surgir engenhos de particulares. Deste modo a posição dos escravos na estrutura agrária madeirense deverá ser equacionada de acordo com esta estrutura e processo evolutivo do sistema de propriedade na ilha. Se é certo que na exploração directa ou no arrendamento se estabelece uma posição clara para o escravo, o mesmo não se poderá dizer com o contrato de colonia.Tal como o dissemos, mas nunca é por demais repeti-lo,as condições orográficas da ilha condicionaram uma diversa afirmação do sistema de propriedade na cultura açucareira. Aqui diferenciam-se os canaviais do número de proprietários e dos engenhos. A posse desta onerosa estrutura só tem lugar com os mais importantes proprietários da ilha, na maioria vivendo de foros e de arrendamentos. Confrontados os dados da produção e proprietários de canaviais, no período de 1509 a 1537, com os dos escravos nesta centúria constata-se uma assimetria entre as principais áreas produtoras de açúcar ("Partes do Fundo"= Ribeira Brava, Ponta de Sol e Calheta) e o número de escravos. O Funchal, que se apresentava com apenas 32% dos proprietários de canaviais e 26% da produção de açúcar, é a área de maior expressão de escravos e de proprietários. Numa análise das diversas comarcas da capitania do Funchal (Funchal, Ribeira Brava, Ponta do Sol e Calheta) e da de Machico, esta assimetria torna-se mais evidente. A única concordância possível é na comparação entre ambas as capitanias: no Funchal, principal área produtora de açúcar, com mais de 2/3 dele tem também o maior número de escravos e de famílias que usufruiram do seu trabalho.Para o século XV as referências aos escravos são apenas no Funchal e Ponta do Sol, quando a maior produção de açúcar, de acordo com o estimo de 1494 se situava na área definida pelas "Partes do Fundo", em que se enquadrava a última localidade. Ainda, nesta centúria é possivel estabelecer um paralelo entre as quatro comarcas do Funchal. A área da cidade e arredores continua a afirmar-se como a principal detentora de escravos (81%). Era aqui que se encontrava o maior número de engenhos, que laboravam 26% do açúcar produzido na ilha, o que poderá ser indício de uma forte vinculação ao escravo. A comarca da Calheta era a principal área produtora (28%) de açúcar, apresentando no seu perímetro um número razoável de engenhos(22%). Ao invés, era reduzido o número de proprietários de canaviais (10%) e escravos (7%).Quando estabelecemos uma comparação entre o número de proprietários de escravos e o de canaviais verificamos que em todas as áreas o primeiro grupo é superior ao segundo. Este facto poderá ser considerado um indicativo seguro de que nem todos os proprietários de escravos se dedicavam à safra açucareira, nem todos os escravos existiam para isso. A diferença entre os dois grupos é mais acentuada no Funchal, onde o número de proprietários de escravos é três vezes superior ao de canaviais. Nas "Partes do Fundo" ela não ultrapassa o dobro, no século XVI, e nas comarcas da Calheta, Ponta do Sol e capitania de Machico apresentava valor inferior. Por fim, refira-se que na Madeira é evidente uma forte incidência da escravatura no meio urbano, relacionada com os serviços e ofícios, o que condiciona o baixo nível de arrobas de açúcar por escravo. Por tudo isto não será despropósito afirmar que a situação evidenciada pela escravatura madeirense, neste momento, não resultou apenas da cultura da cana de açúcar, que influenciou a estrutura económica da ilha nos séculos XV e XVI.Os dados disponibilizados pela investigação levam-nos a concluir o seguinte: num total 502 produtores de açúcar apenas 78 (15,5%) são possuidores de escravos. A comparação do número de escravos, que este possuem, com o número de arrobas de açúcar dos canaviais apresenta, igualmente, valores dispares, pelo que estaremos perante uma prova evidente da intervenção do trabalho livre: a média oscila entre 10 e 1329,5 arrobas por escravo. A par disso, se enquadrarmos os escravos na fundiária dos proprietários, concluiremos pela fraca vinculação à cultura do açúcar: em 104 detentores em simultâneo de escravos e bens fundiários, apenas 9 (9%) são possuidores de canaviais. Os restantes, na sua maioria, possuem searas e vinhedos. Depois nos signatários de canaviais merece apenas referência Bartolomeu Machado, no Funchal, com 10 escravos.Ao nível do valor do capital investido pelos proprietários madeirenses na mão-de-obra escrava também se verifica uma disparidade em relação ao que sucede no continente americano. Na Madeira o valor oscilava entre os 2 e os 5%, enquanto, do outro lado do Atlântico a percentagem poderia atingir os 28%.A par da ligação do escravo à fase de cultivo e amanho dos canaviais também se pode atestar a presença dele nas diversas tarefas ligadas à laboração do engenho. O regimento dos alealdadores de 1501 refere o serviço especializado, aí diz-se que os mestres e lealdadores que fizessem açúcar quebrado sujeitavam-se a severas penas e, numa alusão clara à presença deles, ordena-se que, caso eles fossem cativos, a coima correria pelo proprietário.O serviço dos escravos poderia assumir duas situações distintas: ajudante dos oficiais da safra, ou os mesmos operários especializados. Em 1482, numa demanda sobre a qualidade do açúcar "temperado", depôem perante a vereação do Funchal os mestres de açúcar, Vaz e André Afonso: o primeiro referia que, por ter estado ausente nas Canárias, um homem, seu cativo, havia temperado o açúcar, enquanto o segundo, também fora da ilha, havia entregue o mesmo trabalho a um moço que o servia de soldada.A conclusão possível é que na Madeira, a exemplo do que sucedeu nas Canárias, a mão-de-obra utilizada nos engenhos era mista, sendo composta por escravos, libertos e livres, os quais executavam tarefas diferenciadas, sendo os serviços pagos em dinheiro ou açúcar. Neste grupo de escravos incluiam-se os que pertenciam ao proprietário do engenho mas também outros que aí serviam como gente de soldada. Também no Brasil estávamos perante uma mão-de-obra mista, mas acontece que os escravos dominavam estes serviços. Eles tanto podiam ser pertença do proprietário do engenho de canaviais, ou de outrém, que os alugava."

Cumps

quem bebe sou eu

já eras

LOL..., lá diz o PINGAS na novela o que é "DOCE nunca AMARGOU!!!

TRETALOLADA

pnigas e este desta crónica

são iguais ,

......................

LOL
hã.......???
Tipo man, sem ofensa, encurta um cadinho ai o texto ou então separa mais os parágrafos LOL, é que tipo um gajo perde-se a ler tudo lol........
Mas deves ter razão, acho eu :)

......................................

"Porra, o trolha, quer é vitórias! Este sim, é verdadeiramente, o epíteto da Natureza Humana, das "almas", sejam de que fação forem..."

E Como quer o trolha essas vitórias?.....................será a todo o custo?

Realmente..., esses 3 estarolas BENFAS sãon o dentuças o orelhas

e o narigudo..., mesmo sem as cores, perceve-se ao longe a que clube de mitras pertencem..., LOL

P.S. Só falta o quarto, o PRETO campino..., saia TRETALOLADA