Nacional-Sporting: Rinaudo e companhia dão safanão na crise!

O Sporting garantiu lugar na final da Taça de Portugal com um triunfo de 3-1 sobre o Nacional da Madeira. Uma vantagem mais confortável do que o que se passou na sempre difícil Choupana, onde os pupilos de Domingos conseguiram manter viva a época.

O jogo começou com um susto para as redes de Rui Patrício. Logo aos 7 minutos do encontro, João Pereira atirava a bola à barra da própria baliza! Um mau corte do defesa leonino após um cruzamento de Candeias. Na recarga Mateus cabeceou de forma fácil para o corte de Polga.

Os madeirenses pareciam melhor no encontro, tirando partido da tranquilidade do empate conseguido em Alvalade na primeira-mão. Mas os azares da noite continuariam para a formação da Choupana. Depois de Andrés Madrid ter ficado de fora da equipa titular, devido a um problema muscular, foi a vez de os músculos de Moreno darem o berro, sendo substituído por Skolnik.

E enquanto Moreno se queixava e pedia para ser substituído, o Sporting chegava ao golo. Rinaudo aproveitava uma bola perdida a 25 metros da baliza de Vladan e marcava um grande golo. O esférico ainda bateu no poste, mas acabou no fundo das redes sem hipóteses de defesa para Vladan.

No regresso ao meio-campo leonino, após lesão grave que o afastava dos relvados desde o início de novembro de 2011, o argentino voltou em grande!

Mas a equipa de Pedro Caixinha ainda não entregava os pontos e aos 23 minutos Rondón assustava Rui Patrício, depois de uma jogada individual à entrada da área. Valeu a atenção do guardião de Alvalade.

Ainda na primeira parte o treinador do Nacional viu-se obrigado a fazer a segunda substituição forçada, depois de o guarda-redes Vladan se ter lesionado numa saída aos pés de Carrillo que aparecia isolado, após passe de Matías Fernández. Marcelo nem teve tempo de aquecer para por as luvas e entrar em jogo.

No arranque da segunda parte era Domingos quem se via forçado a uma substituição devido a problemas físicos, tirando de jogo um Capel queixoso para meter em campo Evaldo. Rinaudo, o herói leonino, também, viria a sair do relvado, aos 71 minutos, com problemas físicos, mas aparentemente nada de muito grave.

Já o abandono de Rondón, aos 56 minutos, aconteceu por expulsão. O jogador do Nacional viu o segundo cartão amarelo depois de falta sobre Carrillo.

Apesar de reduzida a 10 jogadores, a equipa da Choupana ainda conseguiu empatar o encontro, com Diego Barcelos a aproveitar da melhor forma um erro defensivo de Polga aos 63 minutos da partida.

Volvidos cerca de 10 minutos, o árbitro Pedro Proença assinalava penalti a favor do Sporting, considerando falta de Claudemir sobre Insúa. Um lance que suscita muitos protestos dos madeirenses. O que é certo que Van Wolfswinkel converteu em golo a grande penalidade, colocando os leões mais perto do Jamor.

O Nacional não desarmou e logo de seguida Keita podia ter feito melhor, mas rematou ao lado. Depois falhou o desvio, na sequência de um cruzamento de Candeias. A seguir foi Rui Patrício quem segurou a vantagem leonina, com uma grande defesa a um remate de Mateus.

O 3-1 para o Sporting apareceu em cima dos 90, com um grande golo de João Pereira e uma grande jogada pelo corredor direito.

Após o apito final, os jogadores do Nacional rodearam a equipa de arbitragem e Vladan ainda viu o cartão vermelho, por protestos. Além da expulsão e do penalti, os homens de negro poderão ser alvo de críticas por alguns foras-de-jogo tirados ao longo do encontro, designadamente na jogada que invalidou um golo de Capel, ou em lances assinados por Insúa e Mateus. Pedro Proença e seus pares tiveram que ser escoltados pela polícia na deslocação dentro do túnel de acesso até aos balneários.