Seleção "nacional" tem 11 estrangeiros no Rio | Relvado

Seleção "nacional" tem 11 estrangeiros no Rio

Só três jogadores da seleção de andebol do Qatar nasceram mesmo no Qatar.
 
Medalhas Rio 2016

O jogo desta terça-feira entre França e Qatar (triunfo francês por 35-20), da segunda jornada do torneio masculino de andebol dos Jogos Olímpicos 2016, fez recordar a final do Mundial do ano passado. E fez reviver a seleção "arranjada" que o Qatar arranjou para o Mundial que organizou. E que quase ganhou.

A jogar em casa, e com pouco por onde escolher, segundo justificações dos responsáveis locais, o Qatar apareceu no Mundial com uma seleção multinacional. Chegou à final, perdeu diante da França.

A equipa manteve-se para os Jogos Olímpicos. No Rio de Janeiro há poucas alterações a registar e, por isso, só três jogadores nasceram mesmo no Qatar: Abdulrazzaq Murad, Nasreddine Megdich e Bassel Alrayes. Os outros 11 convocados são estrangeiros naturalizados há pouco tempo.

Da antiga Jugoslávia chegou o contingente maior: Žarko Marković, Danijel Šarić, Goran Stojanović e Marko Bagaric.

Referência especial para o guarda-redes Danijel Šarić, que já representou quatro seleções nacionais no andebol: Sérvia e Montenegro, Sérvia, Bósnia e Herzegovina, Qatar.

Ainda na Europa houve espaço para dois naturalizados vindos de potências da modalidade: o espanhol Borja Vidal Fernández e o francês Bertrand Roiné - que em 2011 foi campeão mundial... pela França. Eldar Memišević nasceu na Bósnia e Herzegovina.

Na Síria nasceram dois jogadores desta seleção do Qatar: Kamal Aldin Mallash e Ameen Zakkar. Hassan Mabrouk é natural do Egito e Rafael Capote é cubano.

Prevê-se que, para o Mundial de futebol em 2022, o Qatar faça algo parecido.

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