Portugal: um registo inédito (e negativo) no pós-25 de abril | Relvado

Portugal: um registo inédito (e negativo) no pós-25 de abril

Há mais de 40 anos que o atletismo luso não passava duas Olimpíadas sem medalhas.
 
Rosa Mota ouro em Seul 1988
Tony Duffy/Allsport/via Getty Images

A maratona deste domingo dos Jogos Olímpicos 2016 confirmou um registo inédito, e negativo, para o atletismo português: desde que o atletismo passou a trazer medalhas para Portugal, em 1976, nunca esta modalidade tinha passado duas Olímpiadas consecutivas sem chegar pelo menos a um pódio.

A primeira medalha do atletismo luso em Jogos Olímpicos, em 1976 como já referido, foi conseguida por Carlos Lopes - prata nos 10 mil metros.

Em 1980 não houve medalhas portuguesas (nem no atletismo, nem noutra modalidade). Mas nas duas edições seguintes, 1984 e 1988, chegaram as primeiras medalhas de ouro do desporto português, por Carlos Lopes e por Rosa Mota, na maratona. Em 1984 Rosa Mota trouxe o bronze na maratona e António Leitão também ficou no terceiro posto, nos 5 mil metros.

1992 foi novo ano "em branco" para Portugal, sem medalhas. Entre 1996 e 2008 houve sempre medalhas para Portugal no atletismo. Por ordem cronológica: Fernanda Ribeiro campeã olímpica nos 10 mil metros, depois bronze na mesma prova, Francis Obikwelu prata nos 100 metros, Rui Silva bronze nos 1.500 metros e Nélson Évora campeão olímpico do triplo salto.

Há quatro anos não houve medalhas no atletismo português. Em 2016 também não.

Uma fase olímpica menos medalhada do atletismo, a única modalidade que tem títulos olímpicos em Portugal: quatro.

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