Rolando: "O André tem o meu telefone"

Rolando, central do FC Porto, afirmou este sábado que se encontra pronto para ficar ou para sair do plantel dos dragões, remetendo para a administração do clube a decisão de uma eventual transferência para um campeonato estrangeiro de futebol.

“Eu quero é jogar futebol”, começou por dizer o internacional português, sublinhando: “Se tiver que sair, isso não depende de mim. Tenho contrato com o FC Porto e se a direção achar que é a melhor altura, então depois o clube interessado pode falar comigo”.

O próprio Rolando revelou, antes do treino matinal de hoje, no estágio de Marienfeld (Alemanha), a sua disposição: “Estou preparado para sair e estou preparado para ficar, porque um jogador desiludido não tem lugar no Porto”.

“Toda a gente quer o melhor para si e sabemos que há clubes europeus com quem, a nível financeiro, o FC Porto não consegue competir. Se surgir uma proposta dessas, logo verei”, resumiu.

O central luso-cabo-verdiano disse ser “ainda muito cedo para ter uma opinião sobre o novo treinador” Vítor Pereira, enquanto admitiu que “foi muito bom trabalhar com André Villas-Boas”, agora no Chelsea.

Questionado sobre um eventual interesse do clube inglês nos seus serviços, sorriu e disse: “O André tem o meu telefone. Se estiver interessado, sabe que adorei trabalhar com ele”.

Considerou também ser muito cedo para falar sobre os novos reforços: “Ninguém está ainda a 100 por cento. Quanto aos que conhecia – Djalma, Kléber e Bracalli – já provaram no campeonato português que têm muita qualidade. Dos restantes, não posso ter opinião”.

A propósito do próximo campeonato, Rolando considera que “os candidatos são sempre os três grandes e agora há mais um [Sporting de Braga], o que é bom, pois a competitividade aumenta”.

“Somos sempre um sério candidato e vamos provar que mantemos a qualidade. Mas lá mais para a frente se verá”, disse o defesa portista, que assumiu: “Se fosse igual ao ano passado, não me preocupava com nada. Porém, se vai ser ou não uma liga mais equilibrada, isso já não depende só de nós”.

Por fim, falou da chegada à Liga dos Campeões com o estatuto de vencedor da Liga Europa: “É uma competição diferente. Já estamos habituados à Champions e o facto de termos conquistado a Liga Europa não se mistura com a competitividade que vamos enfrentar”.

“Pela nossa qualidade e experiência, acho que passaremos a fase de grupos”, concluiu.