Villas-Boas: "Não podemos facilitar" | Relvado

Villas-Boas: "Não podemos facilitar"

Treinador do FC Porto antevê dificuldades no jogo com o Villarreal, mas diz que a sua equipa entrará
 

O treinador do FC Porto, André Villas-Boas, manteve a ideia de que os dragões devem apresentar-se frente ao Villarreal, no jogo da segunda mão da Liga Europa de futebol, concentrados e sem pensar na vantagem de quatro golos.

Não querer facilitar foi até a justificação para um desvio à pergunta sobre a utilização, ou não, de João Moutinho (falhará o próximo jogo se vir um cartão amarelo) no encontro de quinta-feira, no Estádio El Madrigal, às 20h05, onde os portistas se apresentam com a vantagem de 5-1 conquistada no Estádio do Dragão.

“Estamos às portas de uma final e não podemos facilitar minimamente”, afirmou o técnico, para quem “a equipa que entrar e os jogadores que ficarem no banco darão, todos eles, as máximas garantias de sucesso”.

A exigência da prova, da época e até o perfil do adversário são as razões que o treinador portista prefere sublinhar: “Por três vezes, esta época, o Villarreal deu a volta a eliminatórias, a jogos importantes, e três vezes são mais do que suficiente para nos acautelarmos”.

“O Villarreal é uma equipa magnífica e com grande capacidade de finalização”, referiu André Villas-Boas, observando a propósito: “Temos o máximo respeito pela sua identidade e filosofia de jogo, sabemos que jogam com crença e vontade, algo que também conhecemos bem”.

Da parte da manhã, Juan Carlos Garrido, técnico do Villarreal, anunciou uma poderosa frente de ataque, com o italiano Rossi, e os brasileiros Nilmar e Marco Rúben, ao que Villas-Boas respondeu: “É uma estratégia adequado ao seu perfil, mas a nossa será a de sempre: 4x3x3 e o futebol de ataque que nos tem levado ao sucesso”.

“Temos orgulho em não mudar a nossa filosofia e identidade mesmo em jogos muito difíceis e importantes”, afirmou o treinador dos azuis-e-brancos, assumindo atitude de conquista: “Vamos procurar o golo e a vitória, isso é que é importante, para irmos à final da Liga Europa”.

André Villas-Boas disse ainda não temer a enchente esperada no El Madrigal: “Já jogámos, esta época, em ambientes muito adversos, como na Turquia, em Sevilha e duas vezes no Estádio da Luz, todas as vezes com ótimos resultados”.

Porém, o treinador dos dragões voltou ao discurso cauteloso ao referir-se à vantagem obtida no Dragão: "Quatro golos são uma margem confortável, mas não há impossíveis e nós respeitamos o que é imprevisível".

A concluir, respondeu a uma questão comparativa relativa ao FC Porto que venceu a Taça UEFA e a Liga dos Campeões, em 2003 e 2004, sob o comando de José Mourinho: "Essa era uma equipa de top mundial. Nós ainda não ganhamos nada, mas queremos ganhar e não morrer na praia".

Sapunaru: "Acho que não vão conseguir"

O romeno Sapunaru, também presente no encontro com os jornalistas, foi sucinto quando questionado sobre as hipóteses do adversário: “Acho que não vão conseguir”.

Quanto às suas preferências sobre os dois outros semifinalistas, caso o FC Porto se apure para a final, foi também direto: “Benfica ou Sp. Braga? Prefiro a final”.

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Comentários [4]

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Ides ganhar.... querias!!!

Ides ganhar se calhar alguma inteligencia... mas isso é um pouco dificil pois em cabeças ocas só têm vento...

Melhor cabeças ocas que cabeças com artefactos

Toma calcio.

Se pensarmos diferente de até agora, é um contra-senso

Vamos ganhar.