Mourinho: Chelsea é mais forte do que o Porto

José Mourinho está absolutamente confiante na passagem do Chelsea aos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Os milhões que suportam a super-equipa do treinador português exigem a continuidade em prova e o ex-técnico portista nota ainda que o «Chelsea é uma equipa forte, na sua casa é ainda mais forte», aponta, alertando desde logo o Porto. Depois do empate a um golo no Dragão na primeira-mão dos oitavos-de-final da prova, Mourinho repara que os Blues estão numa «posição ligeiramente melhor» do que os azuis da Invicta e de resto «o Chelsea é mais forte do que o Porto», atira o treinador luso, sublinhando que não se «escandalizaria que o treinador do Porto dissesse o mesmo». Mourinho repara que é uma questão de «auto-confiança e não desrespeito».


«Não tenho medo de nada»

Num discurso que se analisará menos exuberante do que o habitual, Mourinho aponta ainda que o seu desejo «não é bater o Porto, é estar nos quartos-de-final», frisa. O técnico repara ainda para a importância do profissionalismo na sua profissão. «Um dia também irei jogar contra o Chelsea e não vou estar a pensar que já foi a minha equipa ou que tenho laços especiais com esse clube», refere. E é quando questionado sobre o seu futuro que Mourinho rejeita estar sujeito a pressões para vencer a Liga Milionária. As últimas notícias indicam que o treinador luso só ficará em Stamford Bridge se vencer a Champions. «Se amanhã me despedirem fico milionário e tenho outro clube a pretender-me, por isso vou estar pressionado porquê», questiona porém Mourinho. «Nada me preocupa», acrescenta; «sei que os outros jogadores e treinadores também têm qualidade, mas não tenho medo de nada», diz ainda.
Para o jogo com o Porto, Mourinho refere a intenção de que a sua equipa faça «um jogo de qualidade» de modo a poder continuar na prova. «E estou confiante de que vamos consegui-lo e apurar-nos para os quartos-de-final», aponta o "Special One". Mourinho prevê por fim que «não vai ser um jogo decidido por individualidades», apostando antes que será o «trabalho colectivo a fazer a diferença».

Foto: Agência Lusa