França deu a volta e mantém-se em casa

A França tremeu (para não variar neste Europeu 2016) mas mais uma vez deu a volta às dificuldades e levou a melhor. Desta vez sobre a República da Irlanda, em mais um jogo dos oitavos-de-final: vitória por 2-1 e qualificação para os quartos-de-final. 12 anos depois, a França volta a vencer num jogo a eliminar de um Europeu - já não o conseguia desde a final do Euro 2000.

Um minuto, grande penalidade contra a equipa da casa:

O árbitro Rizzoli teve coragem e assinalou falta sobre Long; boa decisão e golo de Brady. Este golo alterou o rumo do primeiro tempo. A França saltou para a frente, embora de forma algo confusa, tentando o empate por Griezmann, por Pogba e por Payet. Nenhum com sucesso. Lançamentos laterais, bola pelo ar e livres: assim se resumiu a resposta irlandesa mas foram respostas perigosas. Long obrigou Lloris a ter trabalho, Murphy levou o guarda-redes a uma grande defesa e a situação mais clara de golo também pertenceu aos brancos e verdes, num desvio de cabeça de Duffy. Como se pode deduzir, a primeira parte foi entretida, de ritmo elevado, uma das mais emotivas deste torneio. Confusa, mas emotiva. Boa exibição da Irlanda.

A cabeça de Koscielny a abrir a segunda parte deu o mote: a França ia ser mais esclarecida e ameaçar mais a baliza contrária. Randolph ainda evitou o golo de Matuidi mas, entre os 57 e os 60 minutos Griezmann bisou e deu a volta ao marcador. Primeiro por cabeça, após cruzamento de Sagna, e depois isolado encostou de pé esquerdo. Cinco minutos depois deste segundo golo, expulsão de Duffy - Griezmann seguia isolado - e missão mais complicada para a República da Irlanda:

Aliás, a partir daí, o controlo foi quase total por parte da França. E ainda deu para Gignac atirar à barra e depois estar novamente perto do golo, em grande defesa de Randolph. Os franceses mandaram, os irlandeses cansaram-se e o 2-1 manteve-se.