Ronaldinho perto do Milão recebe aviso de Seedorf

Ronaldinho Gaúcho está no meio de um dérbi entre Milão e Inter. Os dois clubes italianos disputam a contratação do jogador do Barcelona que poderá deixar Camp Nou por cerca de 30 milhões de euros, um verdadeiro saldo pelo passe do outrora melhor jogador do mundo. Ainda antes de o internacional brasileiro ser reforço confirmado, Seedorf trata de lhe lançar um aviso.


Ronaldinho vai sendo anunciado como reforço certo do Milão, depois de o administrador-delegado do clube, Adriano Galliani, ter revelado publicamente a existência de um «acordo com Ronaldinho», embora evidenciando que «falta o entendimento com o Barcelona».


Perante o cenário de possível contratação, Clarence Seedorf trata de avisar Ronaldinho de que a camisola 10 do Milão é dele. O holandês relata que quando chegou ao Milão, proveniente do Inter, onde também vestia a camisola 10, não teve direito ao número porque este «estava nas costas de Rui Costa». Quando o "maestro" deixou San Siro, Seedorf solicitou o 10 para si e agora diz que espera que «este modo de estar possa valer para todos» e que a sua antiguidade no clube seja respeitada.

À parte polémicas, o irmão e representante de Ronaldinho, Roberto de Assis, afiança numa entrevista ao Canal Plus francês que «há uma grande aproximação de posições» entre o jogador e o Milão, mas o empresário alerta que «não se pode dizer que a transferência esteja fechada».

Os boatos da imprensa indicam que o Milão terá oferecido ao Barcelona 20 milhões de euros pelo craque brasileiro. Os responsáveis de Camp Nou terão solicitado 30 milhões.


No leilão entra o Inter com o presidente Massimo Moratti a admitir que Ronaldinho «interessa realmente» ao seu clube. «Veremos nesta semana o que acontece», aponta o dirigente, realçando que os responsáveis do Inter estão «atentos a tudo».

Também Deco é associado à lista de potenciais alvos de mercado do clube onde militam Figo e Maniche, mas Moratti não confirma o interesse no internacional português, limitando-se a notar que não teve «pedidos especiais da parte de Mancini», o treinador da equipa.


Foto: Lusa