Pais talentosos, filhos nem tanto | Relvado

Pais talentosos, filhos nem tanto

Há um ditado que diz: "Filho de peixe sabe nadar". Será assim no futebol?
 
Johan e Jordi Cruyff

O futebol é um desporto sem fronteiras e quase intemporal: a paixão passa de geração em geração. Todos os dias, aficionados acessam incessantemente colunas e notícias em sites como  https://www.sportwetten.net/wettanbieter/tipbet/ para estarem por dentro de tudo sobre o desporto mais popular do planeta. E não é só entre os fãs que essa paixão mantém a chama acesa através do código genético: são diversos os casos em que filhos de jogadores abraçam a amada profissão dos pais em busca de sucesso tão grande ou talvez maior que o alcançado por seus progenitores.

Há um ditado que diz: "Filho de peixe sabe nadar". Em geral, é esperado por todos nós que os filhos sigam o legado dos pais, principalmente quando se tratam de pessoas de habilidades extraordinárias.

Jogadores de futebol famosos não poderiam ser exceção à regra, criando expectativa entre os fãs quando anunciam a entrada de suas crias em algum clube de futebol profissional, visando dar continuidade à linhagem estabelecida. O problema é que muitas vezes essas expetativas são completamente frustradas, pois parece que a genética não concorda muito com a ideia. Veremos aqui alguns casos em que filhos de jogadores famosos não herdaram o talento dos pais.

Romário/ Romarinho:

O ídolo brasileiro Romário é conhecido como um dos melhores jogadores de futebol de todos os tempos, sendo alguns dos seus títulos: a Campeonato do Mundo de 1994 pela seleção brasileira; maior goleador em jogos oficiais de todos os tempos no futebol (768 gols); e jogador que foi mais vezes artilheiro em jogos oficiais (27 artilharias). Mas parece que o ADN não leva nada disso em conta. Romarinho, como é conhecido Romário Jr, não contou com a mesma "sorte" que o pai. Hoje com 25 anos, atua pela equipa B do clube brasileiro Fluminense, onde atua na categoria sub23. Num total de 50 jogos, o jogador possui somente 6 golos marcados até hoje.  

Bebeto/ Mattheus:

O jogador brasileiro Bebeto é uma verdadeira lenda do desporto. Campeão do Mundo em 1994, teve a proeza de ser ídolo jogando em dois dos clubes mais rivais em todo o mundo: Flamengo e Vasco da Gama. Também se destacou na Europa, jogando pelo Deportivo La Coruña. O seu filho Mattheus seguiu os passos do pai nos relvados, tendo uma carreira que pode ser considerada estável: começou no futebol de base do Flamengo, seguindo para Portugal, onde jogou no Estoril Praia, passando pelo Sporting por um breve período. Hoje encontra-se emprestado ao Vitória de Guimarães, onde tem um desempenho razoável. Apesar de não ser um mau jogador, não pode ser comparado em feitos e fama ao pai de forma alguma.

Rivaldo/ Rivaldinho:

Considerado por muitos o maior médio de todos os tempos, o brasileiro Rivaldo está entre os lendários 4 "R" do futebol (Romário, Ronaldo, Ronaldinho e Rivaldo). Foi ídolo do Barcelona, onde ganhou título de melhor da FIFA em 1999, foi essencial à seleção brasileira no Mundial em 2002, onde se sagrou campeão. Com uma lista quase infinita de títulos individuais e artilharias que beiram o livro dos recordes do Guinness, é difícil conseguir dar continuidade a tal legado. Foi o que aconteceu a seu filho, Rivaldo Jr, que chegou a jogar com o pai no clube Mogi Mirim, passou pelo Internacional de Porto Alegre sem grande destaque e hoje joga pelos búlgaros do Levski Sofia, também sem muito brilho.

Zidane/ Enzo:

Zinédine Yazid Zidane é uma lenda do futebol mundial. Um jogador de personalidade forte, famoso pelas "cabeçadas", Zidane era um jogador muito técnico, não tendo se destacado tanto pela quantidade de golos, mas por sua precisão e habilidade. Dono de passadas largas, era pragmático nos dribles e possuía um grande controlo de bola. Foi destaque do Real Madrid, onde atuou por mais de 5 anos como jogador e também atuou como técnico recentemente. O seu filho, Enzo Zidane, começou a carreira utilizando o nome de Enzo Fernandez, para tentar desvincular-se do peso carregado pelo sobrenome do pai. Jogou no Real Madrid enquanto seu pai era técnico, porém optou por sair e atuar pelo Alavés e depois pelo Lausanne. Hoje encontra-se emprestado a um clube da segunda divisão da Espanha, o Rayo Majadahonda.

Johan Cruijiff/ Jordi Cruijiff:

Considerado o melhor jogador de futebol europeu do século XX, o holandês Johan Cruijiff é uma lenda do desporto. Atuava como médio e atacante, sendo um revolucionário quando se tratava de táticas dentro do relvado. Atuou como jogador por equipas como Ajax de Amesterdão e Barcelona FC. Mais tarde, depois de retirado, chegou a treinar as duas equipas, além de ter sido técnico da Catalunha, seleção de futebol não reconhecida pela FIFA. Nascido quando Johan jogava no Barcelona, Jordi Cruijiff não começou mal: chegou até a fazer nove partidas pela seleção catalã. Jogou também pelo Barcelona, e atuou noutras equipas europeias, porém nunca chegou ao status de lenda como o seu pai.

Como se vê, o talento pode ser genético, mas não define o seu destino. Cada um faz a sua história, independente de quem foram os seus antepassados. A origem pode dar a base para a vida, mas nunca será um fator determinante no desfecho dos acontecimentos como um todo. O ADN não mente quando se trata de revelar a paternidade, mas os dons e talentos individuais na maior parte das vezes são auto descritivos: individuais. Quer continuar a aceder a mais conteúdo excelente sobre futebol? Não perca tempo, faça parte da comunidade Sportwetten.net  e fique por dentro de tudo sobre o nosso amado desporto.

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