Vamos encontrar soluções para levar mais gente aos estádios!

Um bom artigo que merece ser comentado. Realmente a falta de pessoas nos estádios é preocupante e embora os preços dos bilhetes serem desajustados ao que o povo ganha, já foi provado com algumas iniciativas de alguns clubes que nem com os bilhetes gratuitos conseguem encher metade da casa. Penso que o mal começa logo nos adeptos. O adepto português gosta mais de polémica do que de futebol. Basta comparar o número de comentários que os artigos polémicos com os que falam de futebol propriamente dito. Visitem sites que permitem aos seus visitantes comentar notícias (por exemplo: www.record.pt ou www.maisfutebol.iol.pt), e vejam as reacções do "povo". Outro mal, são as claques organizadas que por vezes comportam-se mais como um grupo de animais selvagens, e isto "expulsa" as familias do futebol. Também posso apontar a educação de baixo nivel existente nos estádios onde se ouve mais asneiras do que em todo um ano, mas quanto a isto não há nada a fazer. Falando de outra coisa, queria apontar o dedo aos clubes. Eu pergunto se não seria mais rentável ao clube ter os bilhetes a 7€ e ter o estádio cheio, que os ter a 15€ e ter apenas 40% do estádio cheio?! Não é preciso ser muito inteligente para chegar a esta conclusão. Cumprimentos.

Era baixar os preços,porque a vida em portugal não está facil.... Um bom Ano

Antes de mais, e por uma questão de rigor, é correcto dizer-se que também em Braga as assistências têm aumentado. Um pouco à distância do que se passa em Guimarães, mas o certo é que têm aumentado. Basta ver que este ano a média de assistências esta época ultrapassa os 11 mil espectadores. Quanto a descobrir as causas das fracas assistências, penso que, antes da questão do horário dos jogos estará o grande número de jogos com transmissão televisiva. (isto associado, claro está, ao preço dos bilhetes...) Mas ainda mais decisivo que a televisão, é o peso dos 3 grandes no público. E curiosamente esse peso tem aumentado nos últimos anos, talvez devido à força da comunicação social (e não só a trelevisão) A questão é difícil...

Não a vocês caros colegas do fórum mas são umas perguntas que faço a mim próprio há vários anos. Porque quando pára a I Liga pára a Liga de Honra e outras divisões? Porque quando pára a I Liga por força ds jogos da selecção páram os jogos da Honra, II e III Divisões? Estas são algumas perguntas pertinentes mas haverá certamente outras, qualquer dia teremos um "campeonato profissional" a 8 voltas entre apenas FCP-SLB-SCP!

O principal motivo que leva as pessoas a não irem ao futebol é o facto de saberem, à partida, quem vai vencer! Em Portugal fazem tudo para que hegemonia dos 3 grandes continue. Até a redução de 18 para 16 equipas foi a pensar nos grandes e nas suas digníssimas carreiras europeias em nome da nação! Entretanto, os pequenos continuam em agonia. Solução: por todo o país fazerem como os vimaranenses, ou seja, fazer um grande manguito ao SLB, FCP e SCP! Outro erro é chamar bairrista a quem apoia o clube da sua terra. O que chamaremos aos que apoiam o clube de uma terra que não tem nada a ver com a sua? Ignorante, saloio, nacionalista, centralista? Outra razão é o descrédito. Que crédito tem um senhor presidente da FPF, Gilberto Madail, que, como disse o jogador Sérgio Conceição, "a única coisa que conseguiu no futebol português foi auferir um salário altíssimo!" Já sei a selecção tem tido bons resultados! Tudo graças a jogadores excepcionais, não aos dirigentes, não se confundam. A Liga de clubes é outro orgão que serve apenas para levar à prática as ideias dos 3 grandes, o futebol no geral, irrelevante! Depois há o manto da corrupção, os seus actores continuam no activo, pois, é normal os tribunais levarem séculos a condenar se condenarem, e, entretanto, fica tudo por provar. Não precisam de se demitir! Cumps.

CAROL PRESTA DECLARAÇÕES NO TRIBUNAL 2ª Parte (continuação da 1ª parte, como é óbvio) Juiz: Vamos agora falar dos encontros com árbitros em casa de Nossa Santidade Pinto da Costa. No seu livro diz que era normal Pinto da Costa receber árbitros para combinar resultados de jogos. Confirma aqui em tribunal que isso é verdade? Carol: Sim, senhor juiz. J: Indica também os nomes de Duarte Gomes e Martins dos Santos, como visitantes da casa de NSPC, curiosamente dois nomes que já tinham surgido no processo Apito Dourado e cujos casos tinham sido arquivados. Pode-me dizer mais alguns nomes de árbitros que tenham estado em casa de NSPC? C: De momento não me lembro de mais nenhum. J: Como?... C: Não me lembro de mais nenhum nome, mas eram muitos os árbitros que passavam lá em nossa casa. Era todos os dias, mesmo ao fim de semana, e até no dia Natal iam lá comer o peru connosco. J: Peru? Mas em casa do Pinto da Costa sempre se comeu cabrito no dia de Natal… C: Pois, cabrito. Era isso que eu queria dizer… J: Continuando… Mas você só se lembra desses dois nomes, que por coincidência foram os que surgiram em casos que já foram arquivados? C: Pois… J: Quer dizer que os vírus afectaram-lhe a memória, ou então está à espera de lançar o 2º volume do “Eu, Carolina” para revelar tudo que sabe? C: Está a ver como você é inteligente? Se eu revelar tudo de uma vez, lá se vai o sucesso do meu próximo best seller! J: E será que tem mesmo assim tanto para dizer no próximo livro que escrever? C: Ó senhor juiz, então isso não é difícil, basta-me fazer como no primeiro: invento! J: Desculpe?.. C: Sim, sim, os vírus devem-me ter afectado mesmo o cérebro, já não digo coisa com coisa. (pausa para ambos beberem um copo de água… com açúcar) J: Vamos lá continuar o interrogatório e agora espero que seja mais objectiva e concreta nas respostas. C: Sim, senhor juiz, vou fazer um esforço. J: Quando Nossa Santidade Pinto da Costa convidava árbitros para irem a vossa casa, de que assuntos falavam? Qual era o objectivo dessas visitas? C: Então senhor juiz, você não leu o meu livro? J: Se li ou deixei de ler isso não interessa para a questão, mas posso-lhe dizer que por 80 cêntimos fica mais barato comprar o Correio da Manhã. C: Pois, mas você não sabe quanto eu meti ao bolso a fazer um contrato com essa referência do jornalismo português… J: Continuando. Pode fazer o favor de responder à minha pergunta? C: Obviamente que sim, senhor juiz! Então como se sabe o Jorge Nuno convidava os árbitros para lá ir a casa, para os subornar naturalmente. Para que eles favorecessem o Fê Quê Pê nos jogos. J: Com chã e chocolatinhos? C: Também. Então o senhor juiz não sabe que o chocolate é um poderoso afrodisíaco, assim como certos chás feitos com umas ervas especiais? J: Admito que sim, mas já agora complete a informação. Quando diz “também”, significa que NSPC subornava os árbitros não só com chocolatinhos e chás, certo? C: Certíssimo senhor juiz. Subornava também os árbitros com prostitutas de primeira categoria. Do bom e do melhor! J: E aí entrava você na jogada a fornecer as “meninas” para que os árbitros se divertissem? C: Sim, senhor juiz. J: Tem noção da gravidade do que está a dizer? Você acusa NSPC de subornar árbitros, mas no entanto era a senhora que fornecia o pagamento… Adivinho até que era você que trazia os chocolatinhos e o chá numa bandeja para a mesa… C: (pausa para reflectir) J: Sim?... C: Mas senhor juiz, olhe que eu estou muito arrependida de tudo que fiz. O meu pintinho é que era um safado… Eu sou uma senhora de bem que me deixei envolver por esta gente de mal, filhos de Satanás certamente. J: Relativamente ás provas que tem, que comprovam a corrupção na arbitragem mais especificamente praticada por Nossa Santidade, o que me tem a dizer? (um grande sorriso abre-se na cara de Carol) C: Prometido é devido senhor juiz! (Carol retira um saco térmico com uns frasquinhos) C: Aqui está a prova do crime senhor juiz! J: Desculpe? C: Nestes frasquinhos tenho esperma de todos os árbitros que passaram pela casa do pintinho! É só fazer análises de ADN e, voilá! Consegue saber quem foram os árbitros que por lá passaram e que foram corrompidos! J: Mas como conseguiu obter esse esperma? C: Foi tudo pensado senhor juiz. Quando me arrependi de andar na má vida a subornar árbitros na companhia do pintinho, tive que o enganar para o poder desmascarar. Dizia-lhe então, que não havia nenhuma prostituta disponível e assim lá ia eu para o quarto com esses senhores que vestem de negro… J: Ou seja, você prostituía-se ao serviço de Nossa Santidade Pinto da Costa? C: Exactamente senhor juiz. Depois mantinha a prova do crime na boca e quando os árbitros saíam do quarto eu despejava o conteúdo num frasquinho. J: Como?.. C: Tal e qual como ouviu senhor juiz. Em vez de engolir, mantinha a prova do crime na boca e depois guardava-a religiosamente. Até a trazer hoje finalmente a si. (o juiz levanta-se e vai à casa de banho vomitar) Continua na próxima crónica