Triste sina!

É sempre com grande mágoa que recebemos a notícia do desaparecimento de antigas glórias do futebol do nosso país. Além do saudosismo que nos ficou dos seus feitos desportivos, ficamos sempre com a sensação que algo de nós desapareceu também...E reparo que há vários casos de desaparecimento precoce entre antigos jogadores geralmente encontramos ex-atletas que, em idades não muito avançadas, apresentam casos de doenças consideradas de terceira idade. Lembro as mortes do Damas e do Bento; o desaparecimento do Yazalde e do Cadorin; a doença fatal do João Manuel. As doenças (Torres) e os sustos "cardíacos" (Vítor Manuel), além de outros mais, que a memória já não encontra. Começam a ser coincidências a mais. E até podemos pensar que são a consequência natural da vida que, como uma "filósofa" do jet-set costumava afirmar, a morte seria o contrário de vida e vice-versa...Mas, com todas as notícias que nos chegam, com estudos sobre diversas doenças associadas ao desporto, como o chamado "mal de Lou Gehrig", e com os escândalos associados ao doping, poderemos encarar esta profissão como sendo de alto risco?Valerá a pena o sacrifício que, apesar de bem remunerado, pode pôr as suas vidas em risco a curto prazo?Saudações leoninas,skin69