Luís Horta terá de ser mais cauteloso se um dia voltar ao Brasil. O ex-presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal fez acusações ao Comité Olímpico Brasileiro e à Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, da qual fez parte.
Em entrevista ao jornal 'Lance' o médico português alegou que, quer o comité, quer o Ministério do Desporto do Brasil, estavam a tentar que os atletas brasileiros não fossem sujeitos a controlos surpresa antes dos Jogos Olímpicos 2016; disse também que a luta antidoping no Brasil estava a ser travada por estas duas entidades.
Rogério Sampaio, diretor nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, assegurou que o número de exames só diminuiu quando a Agência Mundial Antidopagem suspendeu o uso do laboratório... de Lisboa. Antes foram realizados 2.227 testes de urina e sangue, até junho.
O diretor-executivo do Comité Olímpico Brasileiro, Marcus Vinicius Freire, garantiu que a luta do comité sempre foi "contra o atleta que joga sujo e a favor do jogo limpo".
E Freire deixou um recado a Luís Horta: "A entrevista do Horta foi completamente infeliz. É pena ele não estar no Brasil, para conversar olhos nos olhos com ele. Melhor... Deixa-o ficar em Portugal e que passe o resto da vida na casa dele, porque aqui realmente não é bem-vindo".
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